Capítulo 14: Uma ajuda importante.

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Assim que escuto essa voz tão familiar me assusto.

Não tenho muito tempo para pensar sobre isso, porque logo o homem que estava perto de mim, anda a passos largos em direção ao dono da voz tão familiar, e diz:

- AZUL NÚMERO 5!- escuto a porta abrir e mais passos no ambiente. - Quero que dê um jeito na nossa querida Medieson e quando eu voltar conversamos

- Não é mesmo minha maravilhosa visita?.- Falou  acariciando meu cabelos,
-E você Verde número 52, conte‐me mais sobre esse assunto.

- Sim senhor. - respode o Verde número 52.

Passos vão em direção a porta e ela é fechada, e só uma pessoa fica comigo na sala .

- Em que bagunça você foi se meter Medieson... mas admito, você foi até difícil de capturar, levando em conta que todo mundo sabe onde você trabalha, mora e até o percurso que faz pra casa.- O homem que ficou na sala junto comigo fala, enquanto o ouço mecher em coisas metálicas. - Mas sinceramente achei que daria mais trabalho te manter presa .- escuto seus passos em minha direção e sinto uma agulha ser enfiada em meu braço, escuto seus passos se afastando, sinto que há um tubo ligado a agulha que há no meu braço.

Eu sei que se não agir agora, serei drogada novamente, e daí, não sei mais o que se pode acontecer comigo. Então ponho meu plano em prática, para ele dar certo tenho que ser rápida.

Quando sinto o tubo que está ligado ao meu braço se mover, começo a me debater na cadeira e simular uma overdose, logo o homem que estava na sala comigo, vem até mim e aranca com rapidez a agulha com o tubo que estava ligado ao meu braço e grita: CHAMEM O CHEFE CINZA , CHAMEM AGORA!– ouço passos correndo pra longe, e pouco tempo depois, o dobro de passos voltando, pra onde estou na sala. Enquanto isso o homem que estava comigo, tenta me imobilizar.

Escuto a porta abrir e o estrondo dela batendo na parede, e a voz do denominado Chefe Cinza dizendo:

— O que você fez com ela?

—  Eu não fiz nada, ela só começou a se debater do nada.

Até em tão o homem denominado Verde 52 , que estava calado, vem correndo até mim e diz :

— Ela está tendo uma overdose, precisa de um hospital rápido.

Nesse momento paro de me debater e regulo minha respiração  para que fique quase nula.

O Chefe Cinza, manda providenciar tudo para que me leven para um hospital às pressas.

Quando me botam na maca, o Verde 52 chega bem perto de mim como se fosse ouvir meu coração, e diz bem baixinho:

— Eu vou te ajudar, confie em mim.

Após dizer tais palavras, ele apertar em um ponto específico da região um pouco abaixo do meu pescoço me fazendo desmaiar.

[...]

Acordo assustada escutando o bip da máquina que mede meus batimentos.

E logo o mesmo homem que me fez desmaiar vem até mim.

— Psiiiu, preciso que fique calma Medieson,  eu vou te tirar daqui, mas preciso de tempo. Os outros agentes ainda estão aí, então só vou poder te tirar daqui quando tiver alta.

— Por que você está fazendo isso?

Eu pergunto depois de tirar a máscara de oxigênio do meu rosto.

— Eu vou te explicar tudo mas não posso fazer isso agora.

— E meu agente, ele está bem ?

— Te garanto que melhor que você, agora descanse .

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