5 anos atrás...
MANHATTAN
Medieson Parker narrando...Um ano e alguns meses se passaram e eu não pude acreditar no quando minha vida estava corrida, a um ano atrás Dom me pediu em casamento, logo depois do meu sequestro,ele dizia ter medo de eu morrer e ele nem ao menos ter casado comigo faltava poucas semanas para o casamento e tudo isso junto com meu trabalho estava quase me enlouquecendo. E minha mais nem tão nova novidade era meu parceiro Taylor Gerdeson, Gerdeson era experiente e trabalhava bem, porém era muito desorganizado em sua agenda, quase sempre estava atrasado ele já estava me deixando de cabelos brancos,mas por alguma bondade do destino ele melhorou muito, agora posso dizer que é quase tão pontual quando eu.
Taylor tem qualidades peculiares, uma simpatia e otimismo cativante, é ótimo ouvinte e quase sempre sabe o que estou sentindo ou pensando, posso dizer que nós nos tornamos amigos, já até me acostumei com sua curiosidade,de certa forma ele e Dom são amigos eles se entendem de um modo bem estranho, eles dois começaram a se dar tão bem, que foi ideia do próprio Dom chamá-lo para ser nosso padrinho de casamento,mas claro, eles se dão bem à distância. Taylor está frequentemente em minha casa e eu na sua, devido ao trabalho.
Agora mesmo já era noite e estou terminando uma papelada do nosso novo caso, Taylor está analisando imagens que nos mandaram sobre a cena do crime, enquanto ele está concentrado murmura algo sobre tipos sanguíneos que não entendi muito bem - não que seja novidade - faltava poucos minutos para o término do nosso horário de trabalho. Após eu aceitar Taylor como meu parceiro a pouco mais que um ano, minha sala agora virou nossa sala, não que seja um problema,por que Taylor não é bagunceiro,no entanto é curioso,no começo ele não se adaptou bem com meus métodos de investigação mas com o tempo se acostumou.
Logo após eu guardar a papelada, nosso horário de trabalho fechou, estavamos indo em direção ao meu carro, Taylor ainda estava bastante pensativo desde que pegamos esse caso, até agora ela não soltou nenhuma de suas piadas o que era mais do que estranho.
— No que está pesando Taylor?
— Em tudo, e ao mesmo tempo em nada que esteja me levando muito longe.
— Está desconfiado de alguma coisa sobre o caso. — afirmei e logo ele assentio .
— Vamos até minha casa, lá conversamos mais a vontade.
— Já que insiste jamais negaria o pedido de uma dama. - Ele comenta sorrindo.
[...]
— Eu acho que tem algo errado sobre aquela cena de crime me parece muito familiar.
Taylor está sentado em uma das cadeiras da ilha da cozinha enquanto me conta sobre seus pensamentos sobre o caso, eu vou em direção da geladeira e pego o pote do sorvete — um vício que talvez eu nunca abandone é tomar sorvete sempre — pego duas taças de sobremesa e duas colheres, ponho tudo sobre o balcão onde Taylor está debruçado.
— Amo seu vício em sorvete,porque não sou eu que que saio da dieta regrada de agente, é minha supervisora.— ele pega sua taça cheia de sorvete botando uma grande colher na boca,e eu reviro os olhos para seu comentário o ignorando enquanto saboreio meu delicioso sorvete.
— Tem alguma coisa haver com as manchas de sangue encontradas na cena?
— Sim mas essa não é minha maior preocupação, tinha um tipo sanguíneo que não pertencia a vítima,mas fico pensando que assassino seria tão descuido a deixar seu material genético na cena do crime, principalmente por nossa vítima ter morrido por envenenamento .
Quase cuspo todo o sorvete quando escuto isso,engoli todo o sorvete que estava na minha boca, sentindo uma dor intensa na minha cabeça logo depois.
— A vítima morreu por envenenamento? Eu ainda não olhei o resultado da biópsia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um ser invisível
LosoweEm uma quarta-feira as 04:00 da madrugada, a agente investigativa Medieson Parkr e seu parceiro Taylor Gerdeson, são chamados para uma investigação de duas etapas. Primeira etapa descobrir o que aconteceu com a senhorita Lorena Scoolton, se ela foi...