Taylor Gerdeson narrando...
Após Medieson me apresentar sua proposta, eu pude compreender melhor como seu plano funcionaria. Ela me apresentou suas teorias e pra ela eu apresentei fatos que descobri.
No plano que Medieson me apresentou, tudo seria bem simples, apartir daqui nossa investigação seria conduzida pelos meus métodos, porém sendo passado por ela, dessa forma pegariamos o culpado de surpresa, gostei de sua ideia então logo fomos botar em prática. No meu método pegariamos os pedaços que faltam desse quebra cabeças, preencheremos as lacunas em aberto.
[...]
Após algumas horas e sendo recolhido o material biológico da parede, que longe foi possível perceber que se tratava de algo recente, então é provável que está pessoa ainda esteja nos vigiando, mas, duvido que por aqui por perto,creio que esteja vigiando nossos passos qual local iremos, para saber se seu plano está indo nos conformes.
Quando estou olhando o que está escrito na parade,percebo que o modo de escrita me lembra algo, mas dando alguns passos pra trás uma coisa me chama atenção no canto da sala atrás de uma lata , é um pincel. Eu tô começando a achar que esse caso está quase acabando. Dou um breve sorriso e pego o pincel com a pinça, quardando para análise.
Vou até Medieson, que está passando umas ordens para a equipe, assim que paro ao seu lado ela encerra as ordens.
— Descobriu algo?— ela me pergunta.
— Nada de muito extraordinário. —minto— mas quero que verifique, talvez haja digitais.
Ela assente e entrega a equipe.
— Conseguiu descobrir os proprietários da casa?— pergunto .
— Sim, um casal de idosos, porém ,eles disseram que não vem aqui a anos, por condições de saúde.
— Vamos comigo ao hotel, quero verificar uma coisa.
— Claro, apenas espere‐me avisar a equipe .
[...]
Chegamos ao hotel, e fui direto ao quarto de Lorena, quando entrei fui ao local que me parecia um closet ( grande ) onde estava a boneca macabra. Entro e vou mais perto da boneca que pintava o quadro, peguei seu pincel e sorri novamente, o entreguei a Medieson que vinha logo atrás de mim.
Ela pegou o pincel confusa, mas guardou no saquinho transparente de tamanho médio, que estava em sua mão para análise, isso vai nos servir e muito.
— Taylor você sabe que não tem digitais nesse pincel. Do que está suspeitando?
— Minha cara Medieson, você que me deu uma ótima pista e não consegue ver, preste atenção em detalhes . Lembre-se da caixa onde achou a tinta invisível.
Ela parou, e olhou o pincel em suas mãos, vi seus pelos se arrepiar,e não sei se por conta da temperatura da sala ,que apesar de já terem limpado algumas coisas ainda deixaram baixa a ponto de me fazer trincar os dentes, ou por conta da descoberta,aposto na primeira opção.
— Eram todos de madeira envernizada e com detalhes em acrílico. — concluiu ela enquanto olhava o pincel em sua mão feito de uma madeira leve e resistente, porém pouco encontrada, e é claro ele não era envernizado, assim como o da casa na floresta.
— Exatamente ou deveria dizer " Elementar minha cara Medieson " — Eu citei a frase de um dos seus personagens literários favoritos.
Ele fez um pequeno gesto de bico com sua boca para não rir em um momento sério.
— Mas e agora, ao que exatamente você acha que isso nos leva?
— Bom, não levaria a nada, se, e somente se, eu não tivesse já visto esses pincéis a um tempo atrás — ela me olhou enrugando levemente a testa na região ao meio de suas sobrancelhas — Eu não quis dizer exatamente esses pincéis, mas do mesmo tipo. Não vê nada nele que te chame atenção?
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Um ser invisível
RandomEm uma quarta-feira as 04:00 da madrugada, a agente investigativa Medieson Parkr e seu parceiro Taylor Gerdeson, são chamados para uma investigação de duas etapas. Primeira etapa descobrir o que aconteceu com a senhorita Lorena Scoolton, se ela foi...