Chloe.
-Merda. -Sussurro.
-Que boca suja. Você beija sua namorada com essa boca? -Marcus aponta para Robin com um movimento de cabeça. Começa a rir e me puxa para um abraço. Eu fico imóvel nos braços dele.
-Eu não... -Robin começa a dizer.
-Escuta, Chloe... Eu não vim brigar. Eu sei que fiz muita merda e não espero que você me perdoe, mas eu precisava te ver.
-Me ver?
-Sim. Eu sinto sua falta, de verdade.
Eu dou um passo para trás, ele continua me olhando como um filhotinho perdido na estrada.
-Eu, hãn, estou com pressa, na verdade. -Aponto com o polegar para a sala. -Só vim buscar umas coisas.
-Tudo bem. Eu te ajudo. -Ele tira a jaqueta, a entrega para mim e entra na casa.
Robin me lança um olhar de assombro, eu não sei como reagir. Continuo parada na porta enquanto ele entra e pega uma caixa.
-Vamos colocar no seu carro?
Faço que sim com a cabeça, ele carrega a caixa até o lado de fora.
-Amiga, o que está acontecendo? -Robin sussurra.
-Eu não faço ideia.
-Docinho, você pode abrir o porta malas para mim? -Marcus grita de lá de fora.
Max desce as escadas e olha de mim para Robin.
-O que está acontecendo?
-Eu não faço ideia. -Repito.
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Meu porta malas parece implorar por ajuda. Não tenho mais espaço e ainda tem duas caixas.
-O Steve sabe qual o tamanho de uma máquina de doces? -Robin pergunta, irritada.
-Acho que o Steve não sabe nem como é uma máquina de doces. -Max inspeciona a caixa. -Você acha que dá pra colocar no banco de trás?
-Não podemos, eu levaria uma multa.
-E o que nós vamos fazer?
-Talvez eu volte pra buscar no domingo, não sei. -Dou de ombros.
-Eu posso ajudar. -Marcus sorri. -Eu tenho uma caminhonete, Chloe. Consigo levar isso pra você.
-Não precisa.
-Eu não me importo. Eu queria mesmo visitar Hawkins. -Ele ri.
-Sério? -Max faz uma careta pra ele.
-Claro. Ouvi dizer que a locadora local tem uma nova funcionária que é uma gata. -Ele pisca para mim.
Respiro fundo.
-Adoro como as fofocas se espalham rápido aqui.
-Cidade pequena. -Ele dá de ombros. -Se você queria tanto um emprego, poderia ter ficado por aqui, aposto que o Tony te arranjaria alguma coisa.
-Eu não pude ficar aqui. -Aponto para a casa. -Meu pai me expulsou.
Ele pisca, perplexo. As bochechas ficam vermelhas.
-Sinto muito, eu não sabia. -Marcus encara os próprios pés.
-Você saberia se tivesse atendido minhas ligações. Aquelas que você ignorava, quando eu ligava chorando às duas da manhã porque sentia sua falta.
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To love a boy I
Ficção AdolescenteLista de coisas que eu, Chloe Henderson, não esperava: •Voltar a morar em Hawkins •Olhar Steve Harrington nos olhos •Segurar a mão de Eddie Munson •Ver Dustin ter dentes •Assistir Lucas Sinclair fazer a cesta da vitória em um jogo de basquete •Us...