O Que Nunca Sentimos... #1 Da Trilogia Equivocados

Capítulo 9

Owen

O caminho até em casa é em total silêncio, ninguém se atreve a dizer nada.

Herry tem os olhos fixos no espelho do carro olhando a castanha, Valentim olha o cominho pela janela. Eu dirijo tranquilo e de vez em quando olho a castanha detalhando seu resto.

Ela muito linda, sua pele delicada pedi a gritos que deixe minhas marcas, suas sobrancelhas são cheias e arqueadas, cílios grandes, boca carnuda e o nariz pequeno, a simples vista perece uma garota inocente.

De vez enquanto passa a língua entre os lábios, morde e solta devagar, parece não notar que faz, se ver provocadora quando faz isso.

Ela parece notar que estou observando-a pois nossos olhos se encontram. No mesmo instante ela levanta uma sobrancelha desafiante e penso em algumas coisas que poderia faze-la enquanto me olha assim.

Volto minha vista para o caminho rápido, não posso seguir pensando assim.

20 minutos mais tarde estamos entrando em casa, meus pais foram direto ao comando. Quando entro em casa tudo parece igual que antes, nada de equipamentos ou pessoas. Lizy olha tudo admirada e caminho até a sala com eles atrás de mim.

-- Fica a vontade Lizy. –Digo a ela –quer alguma coisa, suco ou água.

-- Uma água está bem. – reponde amavelmente. Não parece está chateada agora.

-- Vou por a água, volto já.

Deixo eles acomodados e entro na cozinha, pego a água e uma cerveja e regresso a sala.

Quando chego ela está sentada em uma poltrona no canto da  sala teclando no celular. Vou até ela e lhe entrego a garrafa de água.

Ao me ver parado em sua frente ela me olha nos olhos um instante enquanto recebe a água, me encara como se quisesse me estudar mas não diz nada.

Seus olhos são de um verde esmeralda com um brilho penetrante que chega a ser intenso.

Ficamos encarando um ao outro até que ela  volta a vista ao celular e vou ao sofá com meus amigos.

-- A onde encontro um banheiro?. – Lizy pergunta.

-- No fim do corredor a última porta a direita. – repondo e ela vai com sua mochila junto.

-- Merda! Não vou aguentar muito tempo perto dela, quero ir atrás e fode-la contra o vaso do banheiro. -- Diz Herry, se nota que está mais que ela o deixa louco.

-- De perto ela é ainda mais bonita, e com sua verdadeira cara se ver ainda mais sexy, te entendo Herry.

-- Valentin tem razão ela é muito boa. – Herry me olha como quem Quer me assassinar.

-- Te quero longe dela, já disse, ela é minha. Vou dá um jeito nisso.

-- Não quero ela irmão, fica tranquilo. —digo com firmeza, mas a verdade é que sim, quero prova-la, fazer tudo que esse idiota não fez.

Passado uns cinco minutos em que conversamos coisas sem importância Lizy retorna em uma roupa não comum daqui, parece um short jeans ajustado com alças. Tem apenas o top da roupa que levava.

Tomo meu tempo admirando suas lindas pernas, e sua cintura fina que é bem visível agora. Se ver como uma jovem que é, uma monjigata que sabemos que ela não é.

É a primeira vez que vejo ela em roupa casual, e está ainda mais linda tenho que admitir.

-- Está muito linda Lizy.—diz Herry babando.

-- Em outras circunstâncias agradeceria.— responde com indiferença.

-- Lizy sei que pisamos na bola feio contigo, não há desculpa que resolva isso, mas te peço desculpa por nossas atitudes. Sinto muito ter feito você passar por essa situação. – Digo sincero.

Ela me olha estreitando os olhos com desconfiança. Herry me olha com ódio, e Valentin com surpresa.

Nunca me desculpo com ninguém e não sei por que fiz essa vez, as palavras simplesmente saíram da minha boca. Mas já que falei, está feito e não a nada que eu possa fazer.

Ela não responde e se senta onde estava.

-- A que caralho está jogando Owen? – sussurra Herry entre dentes.

-- Não estou jogando, só me desculpei e pronto. – Levanto os ombro para não demostrar importância mas ele me olha com desconfiança.

Ligo a Tv e coloco um jogo para assistir enquanto passa o tempo. Já se foram não sei quantas horas sem que ninguém dê notícia, são as 18:40 já está anoitecendo e nem sinal dos meus pais o Melissa.

-- Graças a Deus.—escuto a castanha falar. – Resgatam as meninas, Richard tirou elas pelo fundo e saíram do local, está tendo um enfrentamento.

Vou até ela e vejo que estava acompanhando tudo pelo celular. Os agentes saíram do local em vários carros e os criminosos fugiram na mata de detrás do estabelecimento.

Só posso sentir alívio, saber que minha irmã está bem.

-- Elas estão vindo, e estão bem. – digo e Valentin solta um suspiro e se relaxa no sofá.

Passa mais uma hora até que Melissa entra pela porta com Emily, meus pais e também o pai de Emily.

Mel corre até mim e se lança em meus braços, abraço ela como se fizera anos que não nos víamos, e ela nem se dá conta da castanha que agora está de pé junto ao meu pai.

-- Foi horrível. – diz chorando com o rosto no meu pescoço.

-- Shhh já passou. Sinto muito não está contigo para te proteger.

-- Não foi tua culpa irmão, eles estamos nos seguindo.

Escutar isso me deixa preocupado. Se estavam seguindo é porque sabia onde morava e para onde ia.

Ela baixa de mim, e olhamos a cena de Valentin com sua irmã. Emily tem o braço cortado e ele está revisando tudo em ela.

-- Te fizeram algo? Te machucaram?

-- Usso já não importa, estou bem agora, estou em casa.

Minha irmã se vira e vai até a castanha, logo se abraçam como se fossem melhores amigas.

-- Obrigada Lizy, se não fosse por sua ajuda não sei quanto tempo estaríamos lá.

-- Não tem que me agradecer. O importante é que está bem.

-- Filha vamos acima, você necessita um banho e algo que comer, logo baixamos para jantar.

-- Te vejo logo Lizy, amei essa roupa.

Mel se vai com mama, meu pai leva a castanha a seu escritório.

Gostaria de saber o que tanto Richard quer falar com ela. Mais de momento só posso olha o movimento sensual que faz suas cadeiras quando caminha.

-- Vou te matar seu desgraçado.

Herry me pegou olhando o traseiro da “ Sua Mina”.

-- Foi mal irmão, é difícil não olhar quando está tão boa.

Ele me olha com cara feia, e continua assistindo sem dizer nada.

A verdade é que que me atrai o mistério dessa garota.

E Herry sabe que sempre tenho a mulher que quero, e contando que não sejam nossas irmãs podemos pegar quem queremos.