capítulo 22

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Owen

Desperto sentindo algo quente em baixo do meu corpo, abro os olhos devagar e logo me dou conta do que está acontecendo.

Tenho Lizy deitada em baixo de mim, com suas costas de baixo do meu peito, uma perna minha entre as dela, um braço meu sobre sua cintura e a outro em baixo da cabeça.

Me sobressalto com a sensação que me causa tal situação.

<<merda! Que fiz?>>

Nunca durmo com ninguém, não abraçado desse jeito.

Tiro meu braço de debaixo da cabeça dela devagar para ela não acordar e logo levanto da cama.

Procuro minha roupa e não está.

Merda! Está na sala.

<< demônios >> só tenho meu box aqui.

visto o box e olho a hora em meu celular, já passa das 07:00. Abro a porta do quarto devagar e saio do quarto sem fazer barulho.

Olho de um lado a outro do corredor e não vejo ninguém assim que continuo caminhando. Quando estou chegando a sala alguém me salda e paro em seco.

-- Bom dia Owen.

Diabos! Merda! Puta que pariu!

Suspiro e me volto pra ver quem é. Lúcia.

-- Bom dia Lúcia. – digo com um sorriso forçado.

-- Não se Preocupe, não ti vi aqui saindo as sete da manhã do quarto de Lizy. – diz com um sorriso de orelha a orelha.

-- Quem disse que é do quarto de Lizy? – pergunto tentando disfarçar.

-- Jane dormiu na casa de Valentin e não chega até meio dia. – diz dando de ombros.

Calo sem argumentos e me dou a volta para ir por minhas roupas que estão como deixamos ontem,  jogadas por todo lado.

Me visto rápido sem me importar se Lícia está me vendo e saio do apartamento.

Pego o elevador e entro na penthause. Logo depois um banho me sento para tomar o café que Hortência deixou pronto.

Hortência é quem limpa e faz minha comida, ela deixa tudo pronto dentro da geladeira, quando quero só ponho no micro-ondas e está pronto. 

Enquanto como minha comida, me pego lembrando da boca da castanha sobre meu corpo. Da mamada maravilhosa que me deu. De mim comendo seu sexo, de mim sobre ela, e ela sobre mim sentando como se não houvesse amanhã, como eu apertava seu traseiro mantendo os movimentos que fazia.

Diabos! Essa mulher é como uma droga, quanto mais tenho mais quero. 

Logo penso na sensação dela de baixo de mim, foi estranho mais me sentir tão bem com ela entre meus braços, parecia o correto.

Sacudo a cabeça em negação. Isso está mal. Não tenho que me sentir assim, é sexo, só sexo.

Me obrigo a pensar em outra coisa, mas então o celular toca.

-- Olá irmão. – escuto Melissa dizer quando atendo.

-- Olá Mel. – repondo com carinho.

-- Para onde foi a noite? Vi quando você foi embora.

-- Fui você sabe onde e fazer você sabe o que irmãzinha. – digo sem dá muita informação.

-- Huummmm... Liguei pra avisar que hoje teremos jantar em grupo, Lana, Emily, Lúcia, Lizy, Jane, Valentin, Herry, Nick, Derek, eu e você. Vista-te gato pois a ocasião requere. Teremos que comemorar que todos começaremos amanhã os treinamentos no comando. Enfim conviveremos com nossos pais.

O Que Nunca Sentimos... #1 Da Trilogia EquivocadosOnde histórias criam vida. Descubra agora