Capítulo 5

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Lizy

Graças ao céus é sexta-feira!

Toda essa maldita semana foi um Martírio.

Olhares estranhas de garotas, rumores, uma multidão de idiotas querendo se achegar a mim, mais seguidores. Tudo devo aquele trio de imbecis.

Tenho tanto ódio que quero mata-los. Colocá-los presos em uma cadeira e eletrocutar seus cérebros para ver se funciona.

Está quase terminando a última aula e não vejo a hora de chegar em casar, comer um dos meus pudins que deixei feito, sentar frente a tv e passar o resto da noite assim. Tranquila.

O sinal toca e caminho até a saída onde espero que estejam minhas amigas.

Vou caminhado pelo corredor quando sinto que alguém pega meu pulso e me tiro dando de cara com Herry sorrindo como se eu estivesse feliz também de vê-lo.

-- O que você quer? – pergunto enojada.

-- Ei, ei, calma linda, só queria me desculpar contigo. O que fizemos não foi legal, mas ninguém viu, fica tranquila, alguém apagou qualquer rastro do vídeo. – Diz como se isso mudasse algo.

-- Não estou interessada em suas desculpas. Agora me solta tenho que ir.

Me solto e continua meu percurso até a saída, ele não desisti e me abraça por trás mas dou uma cotovelada nas costelas que faz ele perder o ar.

-- Escuta aqui Filho de puta, o que passou entre eu e você foi um erro, e se não tivesse sido, seria apenas uma transa de uma noite, não pretendia e nem pretendo repetir. Entende? Me deixa em paz.

Ele me olha com cara de assombro e me dou a volta para seguir meu caminho.

Chego a saída e minhas amigas estamos conversando com 2 rapazes muito bonitos. 

Me junto a elas e me apresentam, são Derek e Nick, por o que me falaram são irmão de crianção, um cursa psicologia e o outro logística e também fazem parte do FBI.

Parece que sou a única sana, nesse meio de loucos.

Nos despedimos e nos dirigimos à casa.

-- Hoje voto por pizza, o que vocês acham—diz Jane.

-- eu concordo—digo.

-- por isso amo vocês.—fala Lúcia muito empolgada.

Ao chegar pedimos as pizzas e vamos aos nossos quartos. Quando baixo a cozinha vejo Emily e uma garota que se não me engano é irmã de Owen, o tipo gato que chamou uma vez minha atenção. Não mais.

“Nem voce se crê” Diz minha infeliz consciência.

Só aparece para pensar merda. Odeio ela.

Me aproximo delas e vejo Jane aparecer com as pizzas, o cheiro está maravilhoso.

-- Lizy quero te apresentar Melissa Morgan a irmã menor de Owen ela estuda Criminalística comigo. –Diz Lúcia.

-- Prazer Melissa, sou Elizabety Miller, mas pode me chamar de Lizy.

Aperto a mão dela. Noto que ela está um pouco avergonhada e não entendo o porque.

-- Sinto muito por a atitude do meu irmão e seus amigos idiotas, não compacto com eles, deixei de falar com todos. De verdade sinto muito. Por certo pode me chama Mel — Fala ela com pesar.

Agora entendo sua atitude, já gostei dela.

-- Não se preocupe, essas coisas não me afetam. E não precisa se desculpar não é sua culpa. – Mostro meu melhor sorriso, e ela me abraça.

-- Então vamos comer? — Pergunta Jane e nos sentamos na mesa.

Colo a garrafa de suco de maracujá que trouxe do Brasil, particularmente amo muito esse suco, e também coloco uma Coca-Cola caso alguém queira.

-- Isso é Suco de que? – pergunta Emily cheirando o copo.

-- Esse é suco de maracujá, fruta típica brasileira, é relaxante e muito gostoso—repondo.

-- São Brasileiras? – pergunta Melissa.

-- Somos –reponde Lúcia.

-- Uau por isso tem a pele bronzeada, dizem que lá  é ótimo para pegar sol. – diz Melissa encantada.

-- Será um prazer te levar pra tomar sol quando fomos a praia em algum Fds. –diz Jane.

Comemos nossas pizzas entre risos, fofocas, e comentários sobre nossas semana. As meninas amaram o suco e também o pudim e passamos bem a noite e até me esqueci que essa semana foi uma merda.

Passa das nove da noite quando as meninas se despedem e se vão no carro de Emily. Descobri que Emily é irmã menor de Valentin.

As garotas eu adorei conhecer, já seus irmãos tudo que quero é afoga-los.

Depois que elas foram embora subo ao meu quarto para ler um dos meus livros favoritos, Através da minha janela. Penso que toda garota na vida merece um Ares Hidalgo.

A hora passa enquanto leio o livro. Até que do nada escuto alguém batendo a minha porta.

Abro e vejo Lúcia.

-- Aconteceu algo? – pergunto por que é raro que venha ao meu quarto essa hora, são quase uma da manhã.

-- Não passou nada, ou melhor sim passou.

Não estou entendendo o que quer dizer mas me estou preocupada.

-- Entra e me diz o que te tem com essa cara de decepção. – peço para que solte de uma vez.

-- Mel me disse que hoje a tarde seu irmão estava com os amigos falando sobre como seu vídeo desapareceu sem que eles encontrasse rastro dele, é como se nunca houvesse existido. – diz e ainda não entendo.

-- Que com isso? – Pergunto.

-- Lizy você sabe que pode confiar em mim certo? – pergunta e eu confirmo com a cabeça. – Quando estava sentada na sua cama aquele dia, te olhava e te vi muito concentrada no que fazia, depois o vídeo desapareceu. Vou ser criminalista, sei quando algo não é o que parece.

Percebo onde ela quer chegar, e meu sangue gela me deixando nervosa.

Não sei o que dizer nem fazer. Esse é meu segredo obscuro. Se conto a ela estarei colocando a ambos em risco se ela conta a alguém mais. E por sua cara já sei que ela tem uma ideia e não tem como mentir. O único jeito é contar a verdade e esperar que ela não conte a ninguém.

-- Te falarei a verdade Lúcia. Mas antes te digo que o quê vou contar coloca em risco sua vida e mais ainda a minha. Você tem que me prometer que não contará a ninguém nunca. Promete? – Ela me olha assustada mais logo assente.

-- Te prometo. Agora conta tudo, espero que não seja uma mafiosa. – diz sorrindo tentando desfaçar seu nervosismo.

-- Bem. Vou direto ao ponto. Sou um dos melhores hackers da atualidade, tenho um QI de 167 registrado pelo governo Brasileiro que me converte em um gênio da informática cibernética, posso entrar em qualquer rede, sem que ninguém descubra. Aprendi isso desde o primeiro ano do ensino médio. Me ensinou um amigo – Oculto o fato de que era a amante do nosso professor de matemática. — Ele me ajudou a desenvolver meu QI e ser quem sou. Por essa razão me visto e aparento ser essa menina boa, simples e tranquila que você sabe que não sou. Por que se alguém descobre quem sou, principalmente algum líder mafioso virão por mim.

Ela me olha com os olhos arregalados e continuo falando.

-- Com esse talento posso assaltar bancos, bases de dados, localizar pessoas em tempo real sem nem se quer sair de casa. O meu conhecimento tenho usado para salvar pessoas, fiz isso 3 vezes apenas. Salvei um advogado antes que sua esposa descobrisse sua infidelidade, ajudei um juiz desmascarar um promotor que queria destruí-lo com mentiras, também ajudei o governo brasileiro a encontrar dez adolescentes que foram sequestradas para ser vendidas no mercado nego. Por isso minha informação intelectual é oculta, como pagamento recebo o que me convenha em troca, apenas do juiz recebi dinheiro, ele me pagou cinco milhões de reais por minha ajuda. Essa sou eu. Satisfeita.

-- Caralho! Isso é muita informação, não posso acreditar. Merda amiga. Você é a puta ama, não só transa como uma atriz pornô como também e muitíssimo poderosa. – os olhos de Lúcia parece querer sair da órbita.

-- Ver a dimensão disso e por que me mantenho oculta ? – pergunto esperando que entenda.

-- Claro que entendo, seu segredo está seguro comigo. Não te preocupes. Amo minha vida e quero continuar com ela. – Fala sorrindo e sinto alívio.

Me senti bem contando meu segredo a alguém mais.

-- Bom você vai dormir comigo ou em seu quarto? – pergunto brincando.

-- Vou para minha cama, gosto de ter espaço. Boa noite puta ama – diz ela sorrindo.

-- Boa noite engraçadinha – digo com fingido enojo.

Ela se vai e deito na minha cama. Logo apago literalmente me sentindo leve depois de ter contado para alguém mais o meu segredo. Lucia poderá me ajudar no futuro caso eu precise.

O Que Nunca Sentimos... #1 Da Trilogia EquivocadosOnde histórias criam vida. Descubra agora