Capítulo 37

418 37 5
                                    


Owen.

Acordei tem uns cinco minutos mas ainda sigo deitado com os olhos fechados. Não faço ideia de como cheguei em casa, nem quanto tempo dormi, só que tenho uma ressaca do caralho e várias imagens passando por minha cabeça, de um sexo logo com a castanha, de dias e noites de festas. Mulheres dançando e se oferecendo como fruta no mercado. Logo mais álcool e piscina, chamadas perdidas de Lizy e muitas mensagens.

Abro os olhos no instante que lembro da Castanha.

Demônios!

Levanto de golpe e vejo que já é noite. Hoje é minha festa de graduação, meus pais vão me matar.

Pego o celular e olho a hora, são 19:40 tenho pouco mais de 2 horas para me arrumar e ir até a mansão.

Dou uma olhada rápida no whatsapp e vejo que tenho 4 mensagens de Lizy. Abro a conversa e leio as  mensagens de diferentes dias da semana.

– “Onde você está? Não tenho sabido nada de ti.

– “Merda Owen! Que diabos está fazendo?

– “Owen vou te matar.

A última mensagem é um audio de ontem a noite.

– “Espero que valha a pena... – faz uma pausa e depois continua falando. – Nosso acordo acabou, tu e eu não teremos mais nada, não somos nada.”

– Merda, merda e mais merda! – Exclamo ao escutar o tom de voz de Lizy.

Está furiosa, muito furiosa, e com razão, temos um acordo de está um para o outro quando qualquer um dos dois solicitar.

<< Depois resolvo isso, nada que um beijo e uma boa transa não a acalme. >> Penso.

Corro até o banheiro, faço a barba de dois dias na velocidade da luz, tomo banho visto meu traje caro feito sob medida de Hugo Boss, passo perfume e saio correndo de casa.

Enquanto espero o elevador ligo para Lizy, tenho que marcar um encontro com ela depois da festa para me desculpar, de quebra foder até amanhecer o dia já que não recordo ter transando com ninguém.

O celular chama duas vezes e vai para o correio de voz. Desligo e maldigo para mim mesmo. Está chateada comigo, não esperou nem que chamasse até cair, se não que desligou em seguida.

Entro no elevador e teclo o código do térreo e baixo ao estacionamento. Basta as portas do elevador se abrir e vejo Lizy entrar no seu carro. Corro para tentar alcança-la, mas ela acelera saindo do estacionamento.

Nem ter escolha eu entro no meu carro e vou a caminho da mansão por minha família.

Todo o caminho vou pensando em como reverter a situação.

Merda! Não posso ficar sem Lizy, não quando estou acostumado a sua forma de ser, e dormir com seu corpo em baixo do meu. Preciso achar um jeito de ficar bem com ela, e tem que ser já.

Chego a casa de meus pais depois de 15 minutos dirigindo. Entro na sala e de imediato vejo Melissa descer por a escada. Está perfeita.

Veste um vestido vermelho paixão com alças cruzadas acima dos seios deixando ver em decote chamativo, a saia cai sobre seu corpo e tem uma abertura na lateral esquerda, seu cabelo está preso em um choque elegante, e usa uma maquiagem digna da noite.

Volto meu olhar para o centro da sala onde estão meus pais, papa veste um traje azul marinho com camisa branca por baixo, se ver todo um executivo.

Mama também está maravilhosa, veste um vestido negro de manga que deixa seus ombros e clavícula expostos, tem um corte que mostra da metade da coxa esquerda até em baixo, Parecemos o que somos, uma família de multimilionários.

O Que Nunca Sentimos... #1 Da Trilogia EquivocadosOnde histórias criam vida. Descubra agora