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Pov: Pete

— Assistente? — eu perguntei confuso

— Please não me entenda mal, eu daria aulas particulares, e em troca você vira meu assistente durante as aulas. — ele diz pegando outra prova.

O que? Onde o destino quer chegar?

— Ahm? Como isso iria ser? — pergunto curioso.

— Bom, pretendo dar aulas para você. Se você quiser... — ele me olha dando um sorrisinho de lado, mas volta sua atenção para corrigir a prova — E em troca você me ajuda com essa rotina como professor por exemplo me ajudando com as tarefas. Sabe, esta meio difícil para mim tudo isso.

— Ah...Bom, eu não sei — sabia sim, claro que eu queria.

— Não tenha pressa para dar a resposta, pode ir para sua casa pensar sobre o assunto — ele pegou um post-it e anotou algo. — Pegue, este é meu número, me mande uma mensagem quando descidir.

Ele me entrega, sorrindo. Eu surto internamente. E sorrio de volta, pegando o papel. Ele me deu o número dele?! Se eu morrer agora, eu morreria muito mais que feliz.

Porém tem uma coisa que não sai da minha cabeça, tem tantas pessoas melhores que eu. Porque ele esta me pedindo isso?

— Professor Vegas?

— Sim?

— Porque escolheu a mim?

Ele olha para mim. Levando uma das suas mãos até seu queixo, e então sorri.

— Because... You're a good boy
[Porque... Você é um bom garoto]

◌ Quebra de tempo... ☾

Em todo clichê sempre acontece algo para juntar o casal principal. Por exemplo, um namoro falso para fazer ciúmes a outra pessoa que no final o que antes era de mentira, se torna de fato amor.
A nerd e excluída descide dar a volta por cima e ficar gata, e todos os garotos da escola começam a gostar dela.
Ou pior quando fazem um aposta para que o menino gato da escola fique com a nerd e machuque os sentimentos dela, mas no final todo mundo sabe que o garoto vai se apaixonar.

No entanto, o meu clichê vai ser Aulas particulares?
Eu não preciso de aulas particulares!
Mas eu também não perderia a chance de ficar mais tempo com o professor Vegas. Então eu aceitei ser seu assistente. Na verdade foi no mesmo dia que ele fez a proposta. Quando Cheguei no meu quartinho que tenho como casa, mandei mensagem para ele.

E isso já faz uma semana. Ele me passa tarefas simples como pegar água ou café para ele, verificar sua agenda de compromissos, ou algo mais complexo como corrigir algumas tarefas. Não acho que deveria fazer isso. Se o diretor Korn descobrir o professor Vegas não se daria mal?

Olho para ele curioso, já passa das 19:00h, e tem apenas nos dois na sala de aula. Ele esta concentrado terminando de corrigir as ultimas provas do 3° ano. O cotovelo apoiado em sua coxa, na mesma mão segurando uma caneta a qual movimentava para cima e para baixo entre dois dedos, seus óculos fora deixado de lado. Os cabelos pretos caiam eu seu rosto. Ele possuia uma expressão séria enquanto olhava para o papel. De fato, eu aceitaria ser seu assistente sem ter algo entroca, apenas para poder apreciar esse homem cada vez mais de perto. Esse homem que não sabe o poder que tem sobre mim, sobre meu corpo. Apenas de olha-lo me deixa quente.

Pego meu celular que deixei dentro na minha mochila e resolvo responder as mensagens do meu melhor amigo. Eram poucas, apenas ele reclamando que o professor Tankhun o fez limpar toda a sala de arte. Porsche nunca para quieto. Hoje ele fez uma bagunça na aula de artes. O que deixou o professor Khun irritado (o que não é muito difícil). Todos da escola dizem que Tankhun é louco, até mesmo os professores. Realmente ele age estranho as vezes, gritando do nada ou fazendo um drama exagerado. Mas não acho que isso interfira no seu trabalho, ele é um ótimo professor.

Teacher - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora