Estamos em uma época medieval e magica, sou uma elfa de vestido branco longo com uma corda fina e de cor preta amarrada na cintura, as mangas também longas completamente de tecido fino. Estou correndo no meio da floresta fechada, húmida e escura fugindo de uma criatuga gigante que corre insessante atrás de mim, olhando para trás vejo folhas caindo das arvores que são visivelmente levadas ao chão revelando que algo corria furiosamente entre elas.
A frente avistei uma taberna abandonada, cansada de correr entrei na velha eestrutura procurando um lugar seguro para me esconder enquanto recuperava o folego perdido, de baixo de uma mesa grande de madeira quebrada esperei que o terror passasse, escutava uma respiração forte e inquieta ao redor da taberna e não muito tempo depois escuto uma corneta que reconheci ser da minha irmã que chamava sua besta. Após isto a criatura saiu correndo e eu sabia que não poderia continuar escondida ali, sai do esconderijo e prosegui minha fulga até encontrar um pantano cheio de arvores grandes que levavam seus galhos carregados de folhagens ao chão, formando uma gigantesca cúpula. Subi em uma das arvores ao meio e me escondi entre os densos folheiros de cima, aguardando minha irmã que vinha com seu gigante urso.
Irmã: Maninha? Ande, vamos apareça de uma vez fedelha. Você irá se casar daqui a dois dias, não vou deixar você escapar assim tão fácil... ou por acaso vc quer escolher a morte?
Ficou calada esperando obter resposta, mas nada, então prosseguiu com as ameaças.
irmã: Ninguém vai saber que quem te matou foi sua irmãzinha, só tem nós duas aqui, posso mentir que algum crocodilo do pantano lhe devorou, mas na verdade vou ter jogado seu corpo para um comer, depois o mato e levo para o castelo.
Me manti imóvel com medo de ela me encontrar, então, um barulho ao longe chamou-lhes a atenção fazendo com que seguissem naquela direção, me senti segura mesmo sabendo ser temporariamente.
Estranho: O que fez para estar fugindo de uma guerreira?
Me assusto com a voz masculina ao meu lado e me solto do galho esquecendo que estava no alto, felizmente o rapaz me segurou pelo braço puxando-me com facilidade para seus braços.
Estranho: Tem razão, lugar errado para conversar.
O rapaz pula comigo em seus braços, caindo diretamente nas costas de um lobo gigante de cor cinza com branco.
Estranho: Garoto, casa.
Diz o rapaz ao lobo que logo sai em disparada para o meio da densa mata, eu sentia o lobo pular em sua rota cheia de obstaculos insanos, grande perigoso de eu ser jogada para longe em alguma das chicotadas que o lobo dava nas curvas. Com medo de cair me agarrei ao pescoço do rapaz escondendo meu rosto em sua clavicula.
Lanna: Não me solta!
Falei assustada e nesse momento senti o rapaz apertar com mais firmesa minha cintura com seu braço envolto, enquanto a outra se segurava ao lobo. Após um curto período de tempo na rota, o lobo para e se deita no meio dos altos capins de um campo sem arvores em formato circular onde em volta só se via árvores, desci do lobo olhando todo o local e soltei.
Lanna: É lindo.
Estranho: Prazer bela dama, me chamo Alyson. A senhorita poderia se identificar e explicar o por que da fuga?
Olhei para o jovem rapaz de pele morena e cabelos negros que vestia um grande casaco com pelugem alta de cor marrom claro sobre os ombros e na barra proxima aos pés, feita de um couro nobre de coloração marrom escura, assim como suas botas e luvas, sua calça branca repleta de assessórios feitos do mesmo couro para suas facas além de um arco e flechas nas costas.
Lanna: Alyson...
Repeti sua fala meio desorientada.
Alyson: Sim, este é meu nome. E então?
Falou esperando que eu respondesse suas perguntas.
Lanna: Ah... Meu nome... Eu ahm, me chamo Lanna, Princesa Lanna do reino Glinfnor...
Alyson: Do reino de elfos?
Perguntou me interrompendo e continuou.
Alyson: Mas você não tem caracteristicas de um...
Retiro a mexa de cabelo da direita que tapava minhas orelhas ponturas e Alyson observa que eu falava a verdade.
Alyson: Olha só. Agora analisei mais, as pinturas também são da cultura dos elfos, mas você é tão baixinha, naturalmente você deveria ser mais alta que eu.
Lanna: Chega! Eu sou diferente dos outros elfos e apenas isso, não aceito que continue com sua analise estúpida.
Alyson: Como quiser, alteza.
Diz Alyson caçoando de minha posição.
Alyson: Mas ainda quero saber, por que tem outra de você mais alta te perseguindo?
Lanna: É minha irmã gêmea, ela me odeia e quer que eu sofra.
Alyson: Com um casamento?
Balancei a cabeça possitivamente o respondendo.
Lanna: Acompanhou bem a perseguição.
Alyson: Eu estava descansando naquela árvore do pantano, vocês estavam fazendo muito barulho e a senhorita apareceu escalando a árvore. Bem, tenho que admitir, a senhorita escala muito bem para um princesa, rapida e esperta, sabe como se esconder.
O olhar de Alyson muda ao escutar o barulho que vinha de longe, ao mesmo tempo seu lobo levanta atento, rosnando para a mata atrás de mim.
Alyson: Amanhecer, para dentro com ela, agora!
Alyson me cobre com seu casaco o fechando.
Alyson: Eles estão seguindo seu cheiro.
O grande lobo abocanha a parte trazeira do casaco e me carrega para dentro de uma cortina de vigas densas, me larga ali em frente a uma porta e olha para Alysson que andava rapido. Observo Alyson tocando na pelugem do lobo o transformando em um colar, ele abre a porta me empurrando para dentro e fecha a porta bruscamente, após isso faz movimentos que resultavam em um brilho ao redor da porta. Em pouco tempo, escutamos
Irmã: Honorato, olhe atrás daquelas vigas.
Uma onda de desespeiro começou a surgir, começei a me arrastar para trás aumentando o ritmo de minha respiração, sentindo meu corpo ser tomado pelo medo. Alyson percebeu que o terror tomava meu corpo, se afastou da porta para se sentar ao meu lado e me abraçou tentando me acalmar.
Alyson: Ssshhh...
A respiração do grande urso se aproximou da porta e Alyson tapou minha boca evitando que eu fizesse besteira.
Alyson: Estamos seguros, peço que confie em mim senhorita.
Susurrou em meu ouvido e passou uma de suas pernas para o outro lado me deixando entre suas pernas, me girou e me puxou para um forte abraço, me deixando de costas para a porta que agora recebia um forte encontro com a respiração do urso.
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Alyson
FantastikUma elfa de cabelos longos foge de um casamento arranjado contra sua vontade, em sua fuga conhece acidentalmente um rapaz que a ajuda mal sabendo que é uma elfa que se tornaria rainha do reino Glinfnor.