Domynike Grimes é a filha mais velha de Rick e Lori Grimes, que aos seus dezessete anos deixou a casa dos pais para seguir sua paixão pela arte, fazendo sua tão sonhada faculdade. Mas um acidente terrível aconteceu, seu pai entra em coma após levar...
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Point of View: Domynike Grimes
Eu tenho certeza que se eu falar minhas premonições por aí, vou ganhar uma boa fama nesse apocalipse! Como eu imaginava, aqueles dois não estavam ali apenas de passagem e sim procurando pessoas. Começaram com um papo estranho de estarmos bem cuidados e perguntando em que fazenda estávamos e que precisavam de um abrigo, depois de meu pai ter negado até o último segundo é que as coisas ficaram pior, o nojento do Tony havia tentando me agarrar e enquanto meu pai e Glenn lidavam com o magrelo, Dave.
Tony me segurava por trás, mas antes mesmo que ele tentasse fazer alguma coisa eu habilidosamente cravei minha adaga em sua coxa e puxando pra cima, fazendo ele gritar em dor. Ele puxa meus cabelos e grunhi com a dor, acabo me desequilibrado e como o mesmo só tinha força em uma perna, caiu por cima de mim, o mesmo ainda segurava em meus cabelos quando desfere um soco em meu olho, seu braço estava muito próximo do meu rosto e eu não pensei em absolutamente nada quando mordi seu pulso. O gosto de sangue estava impregnado em meu paladar, o sangue respingando em todos os lados me sujando completamente. Cuspo o pedaço da carne em seu rosto que ainda gritava com a dor, me xingando de todos os nomes possíveis e virei ficando por cima e cravei minha outra adaga em seu olho, eu desconfigurei seu rosto enquanto gritava de raiva. Alguém me tirou de cima do cadáver e eu comecei a me debater.
— Ei! Ei! Sou eu, relaxa.- Gleen me aperta mais em seus braços e relaxo completamente ofegante, meu pai veio correndo para o nosso lado.
— Você está bem? Ele fez algo com você?!- Ele pergunta, preocupado. Esfregando um pano que Hershel havia lhe entregado em meu rosto.
— Tirando os cabelos arrancados e o olho roxo? Nada.- Falei sem emoção nenhuma, eu havia matado alguém…
— Graças a deus.- Meu pai me puxa dos braços do coreano enquanto me apertava contra seu peito, mas não consigo retribuir.
— Agora a gente pode finalmente ir embora?- Questionei, enquanto esfregava o pano em meu rosto e pescoço, dessa vez olhando diretamente para o fazendeiro que me olha culpado.
— Vamos…- Meu pai me abraça pelos os ombros e vamos em direção a saída.
Mal botamos o pé pra fora que já ouço barulho de motores se aproximando, olho para o final da rua vendo luzes se aproximando e cutuco meu pai rapidamente. Empurramos os outros dois para dentro do bar novamente, avisando dos carros que estavam chegando e ficamos escondidos perto da porta. Os homens estacionam perto do bar e xingo mentalmente quando escuto que estão procurando os dois estúpidos cadáveres que estavam jogados ao chão, eles estavam se separando para encontrar os idiotas e um deles avisa que viria olhar perto do bar. Encaro meu pai e aponto silenciosamente para a porta dos fundos do bar, ele concorda com a cabeça, mas antes que pudéssemos nos mexer Glenn pula na porta a fechando fortemente e chamando a atenção dos homens lá fora.
— O quê você tá fazendo?!- Perguntei em um sussuro completamente nervosa, ele me encara mais nervoso ainda.
A porta é forçada para abrir e corro para seu lado, ajudando a manter a porta fechada.