CAPITULO VIII

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Yaman Krimlin, era conhecido não só pelo seu grande poder e riqueza, mas pela sua falta de paciência e gênio forte. E aquela mulher, por mais tentadora que seja, já o tinha extrapolado o seu limite. Ele sabia que ela estava mentindo desde do começo, ele sentia. Todas as mulheres não era assim? Mentirosas e traiçoeiras. Como ele vai lidar com ela agora? Yaman tira o olhar daquela mulher e olha para Yusulf parado na porta, com olhar maravilhado.

- Tia, você é minha tia?- Ele entra no quarto - De verdade?

Ela avança para receber o menino, mas eu seguro o seu braço e a encaro

- Cuidado com o que você vai falar para ele - Digo entre dentes

- Vou dizer a verdade-Ela empina o queixo e me encara intensamente, sinto um calor subir pelo meu corpo. Deve ser a loucura chegando

- Agora estamos dizendo a verdade?!- Digo com sarcasmo, ela puxa seu braço e vai em direção ao Yusulf

- Sim, sou sua tia. Sua querida mãe era minha irmã.

-Você se parece com ela - Suas mãozinhas acaricia seu rosto - Porque você nunca veio me ver, tia?

Yaman se retrai, ele sabia porque nenhum parente dela apareceu durante esses anos todos, ele os queria longe. O pai de Kevser fez um ótimo trabalho não querendo mais sua filha, depois que foi desposada por seu irmão. Ele não queria que ninguem tomasse Yusulf deles. Ele sabia que ela contaria a verdade para o menino. Um sentimento a muito tempo esquecido, surgiu, medo. Ele segurou a respiração quando ela se voltou para o menino

- Estávamos morando em outro lugar, meu querido, muito longe. Seu avô, já estava muito velho e cansado, não conseguíamos vim. Mas eu queria muito conhecer o pequeno que foi descrito mas cartas de minha irmã. - Ela puxa seu nariz delicadamente.

- Yusulf, está na hora do seu banho - Digo aliviado, ela não contou a verdade. Porque?

- Minha tia pode ir comigo? -Ele pergunta esperançoso

-Outro dia, meu querido. Tenho algum para falar com seu tio, tá bom? - Ela continua passando a mão delicadamente nos cabelos de Yusulf.

- Você vai estar aqui quando eu voltar, não vai? - Seus olhos estão com lágrimas, fraqueza. Ela o estava deixando fraco. Isso não posso tolerar.

- Meu querido, eu sempre estou com você - Ela coloca a mão em seu coração - Aqui, quando sentir minha falta, coloca sua mãozinha e feche os olhos, então eu aparecerei. Ele sorri e beija o rosto dela e sai pela porta aberta - Até daqui a pouco tia

- Porque não falou a verdade? Ela está olhando pela porta que Yusulf saiu, perdida em seus pensamentos

- Adiantaria? Ele sofreria mais, não sei o porque, mas ele coloca você em um pedestal. Ele já passou por muita coisa, não precisa sofrer mais. Ela se vira para mim - Vamos, o que você vai fazer comigo? Me prender em uma sala até morrer? Me afogar no mar? Soltar os cachorros em cima de mim?

Encarei seu rosto, enquanto ela falava. Aquele calor novamente começou a subir pelo meu corpo, não sei explicar, desde o momento que a vi, comecei a me sentir um predador e ela fosse minha presa, e que a qualquer momento eu poderia fazer o que eu quisesse com ela. O desejo me atingiu em cheio, me deixando sem folego. A raiva que nutri durante anos pelas mulheres é óbvio. Mas acima de tudo, sou homem e tenho minhas necessidades sexuais. Eu escolhia uma mulher formosa, pagava e ela me dava o que eu queria. Não importa qual mulher seja, é só você mostrar sua carteira, que elas imediatamente fazem o que você quiser. Mas essa mulher, era irredutível, além de irresistível. E ele cuidaria dela quando chegasse a hora. Ele percebeu que ela tinha parado de falar e estava retraída. Ele chegou mais perto de seu rosto e disse:

- Você vai embora - encaro seu olhar - E só irá voltar, quando eu te chamar.

- E isso vai ser quando? Daqui anos? - Ela diz afrontosamente. Novamente eu a pressiono na parede sentindo sua maciez, tenho que usar todo meu alto controle para não agarra-lá.

- Você vai embora e só irá voltar quando eu chamar, entendeu? Mas se teimar, tem a opção dos cachorros...

- Sim, senhor Krimlin - Ela diz sem desviar o olhar do meu aceitando minhas condições

-Bem melhor assim - Sorriu sarcástico a fazendo arquiar sua sobrancelha. Eu precisava dela longe, já tive muito dela por um dia, preciso colocar meus pensamentos em ordem novamente para decidir o que faria com esse garota.

Continua...

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