CAPITULO IX

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Fazia exatamente uma semana que eu saí da mansão Krimili. Uma semana que não vejo e não tenho notícias do meu legado. Uma semana que estou presa esperando aquele homem me procurar. Uma semana que não durmo direito. Quando ele ordenou que eu fosse embora e esperasse ele chamar, igual um cachorrinho. Eu quase ri bem na sua cara, mas eu sabia que apesar de meu orgulho, eu precisava ser sensata se quisesse ter Yusulf. Aquele homem detinha a guarda e podia muito bem desaparecer com ela que ninguém notaria. Meu Deus, até quando afinal teria que esperar? Ele deve estar se divertindo com o sofrimento dela. Imagino que deve estar sentado em seu trono rindo igual Lúcifer.  O pior era que naquele momento ela tinha outra coisa para se preocupar do que, com aquele homem enlouquecedor. Seu primo, estava a cobrando. Ela teria que sair hoje da casa, ele foi bem enfático. Desde que seu pai morreu, não tinha dinheiro para pagar o aluguel semanal. Para aonde ela iria? Tia Nadire estava viajando junto com seu filho. Ela já sabia que não podia contar com a boa vontade de seu primo. Depois deles, ela não tinha ninguém, exceto seu amigo de infância, Selim. Mas não podia ficar na casa dele, já que ele estava noivo e isso não iria soar muito bem. Já estava escurecendo, sua mala estava pronta, mas tinha um grande problema, ela conseguiu metade do aluguel atrasado vendendo a prataria de sua mãe. Uma batida na porta a assusta, tirando de seus pensamentos.

-Vejo que você está pronta- O rosto magro de seu primo aparece

-Primo Mustafá, já estou pronta para sair - Digo

-Otimo- Ele entra na casa - Agora, preciso dos alugueis atrasados.

-Eu vendi a prataria de minha mãe - Entrego o dinheiro em sua mão

-Só tem metade - Ele fala

-Vou deixar os móveis para quitar o resto da dívida - A dor se instala em meu coração, sua infância, as risadas e lembranças estão nessa casa.

-Você acha que esse móveis velhos pagam a outra metade? Só pode estar louca! -Ele da risada

-Você que está louco, além de pagar o que devo, você vai sair ganhando. Você sabe disso! 

-Garota petulante- Ele se aproxima- Deveria te dar umas bofetadas pela sua afronta. Mas eu tenho uma ideia melhor-Ele sorri maliciosamente. Você paga sua dívida e fica com suas tralhas. Aliás o que vou fazer com elas?! Agora com você, posso ficar bastante satisfeito.

-Não se aproxime de mim- Eu o empurro e me viro para correr, mas sinto um puxão atrás de minha cabeça e grito- Me solta desgracado! Me solta!

-Vou ter o que eu sempre tive vontade, desde quando você cresceu, sempre quis saber como era estar dentro de você. Ele me joga no sofá, eu tento fugir mas ele me prende no sofá.

-Por favor…-Choro em quanto ele sobe meu vestido e abre minhas pernas. Eu começo a me debater para desvencilhar dele, mas sua força é duas vezes mais que a minha, então ele me esbofeteia e fico zonza, ele se aproveita e rasga a parte de cima do meu vestido, vejo quando ele abaixa sua calça e tira seu membro para fora, sinto vontade de vomitar. Por favor…não faça isso..-Soluço quando ele me dá outro tapa

-Cala a boca, você vai ser minha essa noite- Ele diz se aproximando de meu íntimo. Então quando eu fecho os olhos já imaginando a dor que iria me invadir, escuto o grito dele e uma pancada.

Continua...

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