Capítulo XIV

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Eu sempre escutei e ficava incredula quando as pessoas diziam que um simples beijo podia levar qualquer moça inocente a ruína. Abraçada a Yaman, sentindo os seus labios devorarem os meus num beijo tão feroz que mostrava que meu único destino seria a ruína, me fez entender o porque as pessoas pareciam tão felizes em serem arruínadas.

Yaman era alto e forte e fazendo eu ter que ficar na pontinha dos pés para poder agarra-lo. Aonde estava aquela moça inocente? Jamais saberei, minha vida toda nunca me senti tão viva. Ele me puxa para o seu colo me pressionando na parede, sinto algum duro e grande em minha barriga e sei bem que aquilo não é uma arma...suspiro em resposta. Sinto a parte de cima do meu pijama ser rasgado por Yaman. Meu cerebro tenta intervir, mas Yaman é mais rápido e começa a beijar meus seios, fazendo meu cerebro esquecer do sermão. Ele beija cada parte até chegar em meu mamilo, ele abocanha como um leão sedendo de fome.

-Maravilhosa...- ele fala entre os beijos- Você é perfeita...- Sinto meu corpo queimar ainda mais com suas palavas. Eu já não escutava mais nada, além de nossos gemidos e beijos molhados naquela cozinha escura. Sinto um vazio dentro de mim e por instinto rebolo meu quadril


- Você me quer? - Sua voz sai rouca, fazendo olhar para sua boca - Você me quer aqui? - Ele desce a mão até minha parte intima - Eu posso fazer você se sentir inteira- Ele fala em meu ouvido, como se estivesse escutado meus pensamentos- Basta acenar com a cabeça, não irei fazer nada que não queira .


Ele então me olha nos olhos e meu mundo para...eu deveria? Se eu deixar, meu objetivo aqui estará arruinado, igual eu. Mesmo que eu saiba que meu coração clama por ele, entregar o meu corpo será minha perdição...e ele só iria me usar para o seu beneficio e eu serei mais uma mulher qualquer em sua vida. A razão começa a tomar conta da emoção, eu sinto meu corpo lutar contra o desejo. Ele percebe e vejo a confusão em seus olhos, imagino que ele deve me achar uma louca, não irei mentir, até mesmo eu estou achando.

Um barulho de passos ecoa pelas escadas, fazendo nos soltar. Tento fechar minha blusa, mais ela estava estraçalhada. Olho para porta de funcionários aberta e corro para fora, escuto uma voz feminina logo em seguida. 


Saiu em disparada pelo quintal, passo pelo pequeno jardim e sem olhar acabo trombando em alguém.

-Seher? - Chama Eric - O que está fazendo uma hora dessas aqui fora? - Ele me olha de em cima em baixo - O que houve com sua blusa?


-Eric! Que susto você me deu....- Digo afobada e olho para ele, seus olhos estão semicerrados e as sombrancelhas arqueadas, seu olhar vai para além do jardim e ele solta um suspiro- Foi sr. Yaman que fez isso com você?


-Do que você está falando? - Pergunto assustada - Aconteceu um acidente e...


- Sua blusa está rasgada, você está vermelha e estava correndo como se o próprio diabo estivesse atrás de você - Ele cruza os braços - E acabei de deixar ele no hall de entrada...ele te forçou? Eu o MATO!


- OQUE? Você está louco! Isso não tem nada haver com Yaman, digo sr Yaman - Fico envergonhada


-Você é uma pessima mentirosa e não precisa me enganar, eu vi a forma como ele te olha e como você o olha...- Ele diz - Seher, eu me preocupo com você, você é uma garota inocente e homens como ele gostam de aproveitar o maximo que conseguem


-Eu não...eu...- As palavras não saem da minha boca e sinto os dedos do Eric em meu rosto


-Prometa que não fara besteira? - Ele diz docemente - Ele te levara a ruína. Olho em seus olhos e lembro que a minutos eu quase me deixei sucumbir a ruína de Yaman...



Yaman explicou para uma preocupada Ikbal que estava conversando pelo telefone e comendo um pedaço de bolo, ela o olhou incredula, mas não o questionou. Sua cunhada era esperta, sabia que no fundo era tudo mentira, mas era discreta. Seu olhar, não saia pela porta que Seher saiu em disparada, mesmo assim bebeu sua água e se retirou. Após escutar os seus ultimos passos na escada, saiu atrás daquela mulher enlouquecedora. 


Ele buscou ela pelo jardim, imaginou que ela estaria escondida esperando a poeira abaixar, só de imaginar ela sentada, ofegante, com aquela blusa rasgada, com seu cheiro em seu corpo o fez gemer em expectativa. Ele esperava tudo, menos a cena que viu. Seu seguranção acarissiando o rosto dela e os dois se olhando aos cochichos.

Aquilo foi demais para ele, ver ela nos braços de outro, em tão pouco tempo fez ele ficar mais frio que um iceberg, dando meia volta retorno para mansão. Entro em meu quarto batendo a porta em seguida. Quase a tomei para mim, teria feito ela minha, se Ikbal não tivesse aparecido...mas vendo por outro lado, foi melhor assim.


Sento em minha poltrona, minha cabeça está um turbilhão com tudo que vinha acontecendo, mas mesmo com tudo isso, seu pau ainda estava duro feito pedra e pulsava dolorosamente, o cheiro dela impregnado em meu corpo piorava a situação. Tiro minhas calças e a cueca, já fazia anos que não se aliviada daquela forma... 


Ele pega seu pênis em sua mão e começa a movimentar, fecho os meus olhos e lembro daqueles pequenos minutos na cozinha, não demoro muito até que sinto que estou perto do meu climax, sem perceber chamo o nome daquela fenticeira de olhos verdes, quando termina, promete nunca mais tocar nela. 


Boa noite, meninas!

Faz mais de um ano que não escrevo essa fic, peço perdão. Sei que muitas acompanhavam e gostavam muito. Volto hoje, na esperança de termina-lá. Um grande beijo e espero que gostem. 

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⏰ Última atualização: Apr 13 ⏰

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