Capítulo 2

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Pov Rosé

Cheguei em casa era 23:40h, simplesmente exausta.

Sabe o que é uma pessoa cansada? É Roseanne Park.

Além de estar cansada, meu corpo parece que foi atropelado por um caminhão. Na verdade, eu realmente fui atropelada. Aquela idiota deve ser cega.

Moro na Tailândia a pouco tempo, ainda estou me adaptando com esse lugar. Jimin conseguiu bolsa em uma faculdade daqui, eu não quis deixar meu irmão mais novo vir sozinho, e acabei vindo com ele. Nossos pais mandam uma boa quantia em dinheiro que dá para nos manter, mas não gosto de ficar parada, então resolvi abrir uma floricultura para passar meu tempo, portanto passo o dia na floricultura e a noite faço shows de voz e violão em barzinhos que me contratam.

O motivo que me fez vir com Jimin para cá, não era exatamente deixar meu irmão vir sozinho... Mas isso é história para outra ocasião.

Abri a porta do nosso apartamento, encontrei Jimin deitado no sofá, comendo pipoca e vendo Dorama. Pobre sofredor.

— Boa noite irmão.

— Boa noite meu pequeno diamante. Onde estava até essa hora? Fez show hoje? Não me avisou por que? Eu já estava ficando preocupado. – Como sempre ele me faz uma série de perguntas, pois é extremamente protetor.

Joguei minhas chaves em uma mesinha e tirei meu tênis.

— Não fiz show hoje, fiquei até mais tarde na floricultura, depois fiquei andando pelas ruas. Só pensando um pouco.

Me sentei no sofá desocupado, estiquei minhas pernas e descansei sobre uma mesinha de centro que ficava em frente.

— Sabe que não gosto que fique andando sozinha por aí a noite Chaeyoung. Não estamos na Coreia, aqui as pessoas não te conhecem e não sabem o quanto você é inocente. Já não te respeitavam nem lá.

— Jimin não começa com esse papo super protetor, afinal, eu sou a mais velha aqui!

— Você é minha neném, que papo é esse? Vou te proteger para sempre.

Revirei meus olhos para ele. Meu último relacionamento com um garoto, Jimin descobriu que o menino estava querendo transar comigo, deu um soco no pobre infeliz e colocou ele para correr. Nunca mais o coitado nem olhou para mim, e ainda saiu por aí contando a todo mundo. Depois veio meu pior trauma, mas como falei, vamos deixar para uma outra ocasião, não estou pronta para falar sobre os chifres que carrego na cabeça.

Me lembrei de algo importante, Jimin sabe de tudo desse país, então provavelmente ele deve conhecer o caminhão que me atropelou.

— Jimin, você sabe me informar se existe realeza aqui na Tailândia?

Peguei um salgadinho que tinha sobre a mesa e coloquei na boca, me arrepiando com o barulho do meu dente quebrando aquela coisa salgada ultraprocessado.

— Sim, você não sabia disso? – A resposta saiu da boca dele como se fosse óbvio.

Como eu não sabia de algo tão importante?

— Não? E tem princesa?

— Sim, a Jennie, tão linda, feminina, perfeita, maravilhosa, da cabeça aos pés, obra divina. Realmente uma princesa, rainha da Chanel, meu sonho.

Fiz uma careta para ele, Jimin as vezes exagera, principalmente quando se trata de moda e dessa marca famosa, e gasta tudo que não tem comprando peças dessa grife. Meu pai sempre reclama quando vai pagar a fatura do cartão dele.

— Pensei que o nome dela fosse... Lalisa?

— Ah, Lalisa é a segunda, Jennie é primogênita, portanto será a próxima rainha. Lalisa não é boa gente. – O rosto suave dele, passou a ser de curioso. — Por que está querendo saber disso? E como ficou sabendo sobre Lalisa se não conhecia a realeza?

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