𝕰𝖑𝖊 𝖎𝖓𝖛𝖆𝖉𝖎𝖚 𝖔𝖘 𝖒𝖊𝖚𝖘 𝖘𝖔𝖓𝖍𝖔𝖘 - sᴛᴇᴅᴅɪᴇ

👨‍🍼 𝕮𝖔𝖒𝖕𝖆𝖗𝖙𝖎𝖑𝖍𝖆𝖉𝖔 🎸

[N/A: Opa! Oi, bombons!! 💐 Pra quem leu o último capítulo do Eddie no dia em que eu postei, já faz um tempinho... KAJSXJSKK Agora, pra quem leu ontem ou anteontem, não faz tanto! Mas eu entendo a ansiedade da espera e curiosidade de saber o que vem a seguir. Bom, esse final de semana eu tenho prova no curso... daí tive/tenho que focar muito nos estudos! Aprender sobre o esqueleto animal e outras coisas é mais complicado do que se pode imaginar. 😰 Em breve, irei trazer capítulos boiolinhas e tals! Vou começar a me aprofundar mais nos sentimentos dos nossos meninos... 😁Enfim, com essa correria eu tentei dar o meu máximo, também, tentei fazer um capítulo grande KKKK e por mais que eu não esteja muito satisfeito, espero muito que vocês gostem do capítulo!! 🤍]

Boa leitura! 😼🍷
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👨‍🍼𝕾𝖙𝖊𝖛𝖊 𝕳𝖆𝖗𝖗𝖎𝖓𝖌𝖙𝖔𝖓👨‍🍼

Abro os meus olhos e meu quarto ainda está tomado pelo breu da noite, sendo iluminado, apenas, pelo brilho da lua. Eu havia esquecido de fechar as cortinas, então, eu podia ver o céu de onde eu estava. As estrelas estavam lindas, uma mais brilhante que a outra. Passei minhas mãos pelo meu rosto, respirando fundo. Ainda estava cansado, rolei na cama para ficar de bruços e fechei meus olhos, na tentativa de voltar a dormir. Cinco segundos se passaram e eu abri os meus olhos de supetão, reação esta provocada pelo barulho estrondoso de um trovão. E logo uma tempestade se fez presente.

Retirei meu edredom de cima do meu corpo e me levantei, eu não ia conseguir voltar a dormir tão fácil, então, decido que uma caneca, bem grande, de leite com canela ia resolver o meu problema.

Caminho até a janela, a chuva estava forte, os relâmpagos brilhavam cada vez mais forte, cada vez mais perto de mim. Observei a piscina transbordar, suja por conta das folhas que caíam das inúmeras árvores ali perto, olhei para estas. Vi um vulto correr para dentro da floresta. Estreitei meus olhos para tentar enxergar melhor, mas nada. Apenas chuva.

Dou de ombros e saio do meu quarto. Percebo que estou descalço, o chão frio, mas vou continuar seguindo o meu caminho. É só tomar o leite e receber a gloriosa sensação de sono.

A casa está quieta, consigo ouvir até o ranger de alguns degraus, quando eu começo a descer a escada. A sala está totalmente iluminada pela lua e pelo flash dos relâmpagos. Passo pelo cômodo e vou direto para a cozinha.

Para a minha surpresa, Nancy estava lá. Bem acomodada, senti o delicioso cheiro de leite e, também, da canela. Então, percebi que ela estava com uma xícara em suas mãos.

- Estava esperando por você - ela diz. - Venha, sente-se comigo. Já preparei seu leite com canela, do jeitinho que você gosta. Eu sei que te faz dormir.

Isto é um sonho, né? Um sonho bem lúcido, já que eu sei o que está acontecendo. Okay, pelo o que eu sei, ela e nem ninguém pode saber que eu sei. Ou todos ficam malucos.

Respirei fundo e me sentei em uma cadeira de frente para Nancy. Ela me empurrou o objeto com o líquido branco, quase marrom, por conta da canela. Tomo um gole bem longo do conteúdo da caneca. Estava gostoso. Quase idêntico ao da minha querida avó. Tomo mais um pouco.

A tempestade lá fora ficava cada vez pior, os relâmpagos aumentavam de números, os trovões estavam mais altos do que antes e, junto de tudo, o vento ficou mais forte do que o habitual.

Nancy e eu estávamos sob a luz da lua, esta que entrava pela janela da cozinha. A garota à minha frente sorria, gentilmente, para mim, seu sorriso era lindo e eu gostava de admirá-lo. Gostaria de não acordar tão cedo desta vez. Estava tudo indo bem até que uma sensação ruim tomou o meu peito. Comecei a ouvir uma voz bem distante. Tão distante que eu não conseguia entender o que a pessoa dizia. Nancy me observava, não falava nada, apenas ficava lá, me encarando.