Harry Potter não achou que terminaria assim a consulta. Ele tinha certeza que Draco iria escolher a opção de se livrar do bebê assim que soubesse que o doador era o grifinorio.
Ele estava principalmente irritado com a situação por causa disso, mas ver o loiro se levantar contra ele para manter o bebê lhe deu uma sensação de orgulho que não conseguia entender muito bem.
La no fundo, ele gostou de ver que Draco se importava com a vida que estava se formando, não era só questão de produzir um herdeiro. Harry podia sentir na explosão do Malfoy que o sonserina faria qualquer coisa pelo bem de seu bebê.
- como caralhos isso foi acontecer? - Potter perguntou furioso após a saída do loiro. - de quem é a culpa afinal? Meu filho está no Malfoy.
- senhor Potter, foi um engano, um acidente. A enfermeira que cometeu o erro já foi demitida por isso. - disse o doutor Gart.
- acidente? - Harry perguntou arqueando as sobrancelhas. - eu derrubei um prato hoje e ele se quebrou, isso foi um acidente. Malfoy estava carregando meu filho, isso não é acidente, é um erro gravíssimo.
- em nossa defesa, senhor, nós ainda não estávamos acostumados com essa tecnologia trouxa. - disse o doutor Gart aflito. - a enfermeira se confundiu com as fichas quando foi passar as informações para o computador e...
- senhor Potter, Doutor Gart, vou pedir que se retirem. – o doutor Soul se levantou, seu punhos cerrados indicando que ele estava muito zangado. – se querem ter essa conversa, vão para outra sala, já basta terem atrapalhado minha conversa com meu paciente. - deu ênfase na palavra "meu", o que fez Potter apertar os olhos. - e mais uma coisa... vou pedir que respeitem meus pacientes, sei que é um assunto delicado para o senhor Potter, mas nada da aos senhores o direito de invadir minha sala e ameaçar meu paciente.
- peço desculpas. – disse Potter antes que o médico Gart abrisse a boca, logo em seguida saiu sendo seguido por seu médico.
- o que pretende fazer senhor Potter? – perguntou Gart.
- por hora, nada. – disse pensativo.
- e quanto ao Malfoy?
- ele é assunto meu, o que está feito está feito. – falou. – eu mesmo resolvo isso.
Harry saiu da clínica e apartou na frente da sua casa. Ele tinha muito o que pensar. Ele podia ignorar o Malfoy e seguir com o procedimento que já estava sendo feito, mas saber que ele era o outro pai do filho do Malfoy não lhe deixava ignorar isso e seguir como se nada tivesse acontecido.
Harry queria ser pai, e agora ele era pai, mesmo que por engano, ele tinha um filho se formando dentro de alguém, não havia a menor possibilidade dele ignorar isso.
Porém ele sabia que não poderia forçar Malfoy a prosseguir com a gravidez e entregar o bebê para ele. Também não sabia como se aproximar do loiro e de seu filho.
O moreno passou uma semana pensando o que faria, como faria Malfoy aceita-lo na vida de seu filho. Quando o médico deu a opção deles dividirem a guarda, Harry foi totalmente contra, mas agora ele achava que era a melhor saída. Porém, como convencer o loiro sobre isso?
Harry abriu uma investigação sobre o Malfoy, e descobriu que o sonserino estava limpo no ministério da magia desde que foi absolvido no julgamento após a guerra. Ele tinha algumas empresas, trouxas e bruxas e administrava suas empresas totalmente dentro da lei.
Durante a investigação, Harry descobriu que as empresas do Malfoy participavam de grupos filantropos e fazia generosas doações a caridade. Malfoy também era responsável por manter o primeiro orfanato bruxo.
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O filho é meu.
FanficOs dois querem a mesma coisa. O destino usa isso para cruzar mais uma vez seus caminhos. Mas não será tão fácil, ou será? - Esse filho é meu. - É meu filho. - É nosso filho.