capítulo 18

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Engoli a seco quando ele se aproximou de mim e me agarrou com força, meu instinto foi empurra-lo com as pernas então o fiz rapidamente, me afastei ofegante do mesmo.
[Tentei me afastar] mas o homem me agarrou e me virou de costas contra a cama me sufocando contra as cobertas e travesseiros, me debati mas ele me manteve ali preso com seus braços fortes.

_- se você ficar calmo eu não vou te machucar entendeu? Sua irmã me deu permissão de entrar aqui garotinho~ então não tem por que se preocupar certo?.- Ele falou se aproximando de meu ouvido e mordendo o mesmo de leve, senti repulsa do mesmo sabendo de suas intenções comigo.

_- Me solta ou farei com que se arrependa de tocar em mim!.- Falei quase como um rosnar, mas não parece que eu tenha o assustado, o rapaz riu baixo e eu logo senti algo gelado em meu pescoço, imaginei que fosse uma faca, meu corpo por alguns instantes não moveu um músculo se quer.

_- Você não pode fazer nada garoto, eu estou sobre total controle sobre você, agora faça tudo direitinho que não sairá machucado.- Ele falou começando a passar a mão sobre as minhas roupas, ele praticamente rasgou as mesmas.

Não ia deixar que me usasse dessa maneira, não, de jeito nenhum, eu me debati e tentei soca-lo, me virando para ele após conseguir o desequilibrar, acertei o mesmo no nariz e vi que ele havia deixado a faca cair, não consegui encontrar a faca de imediato então tudo que consegui pensar foi em sair dali correndo, fui até a porta e percebi que estava trancada, não vi a chave e logo percebi o rapaz se ajeitando para se aproximar de mim, olhei para a janela, parece que eu estava sem opções de fuga, ele se aproximou e me agarrou novamente.

_- olha aqui rapazinho, estou sem paciência para brincadeiras, então trate de me obedecer.- Ele falou aumentando o tom de sua voz.

_- Eu não vou não!.- falei puxando meus braços então finalmente conseguindo me desvincular do mesmo, corri para a janela me jogando contra a mesma com muita força, força que jamais imaginei ter, fora tanta que acabei quebrando a mesma e deslocando meu ombro, caí do segundo andar da casa e me choquei contra o chão, com o barulho, tenho certeza que meu pai e minhas irmãs acordaram, meu ombro latejava e tbm pude sentir algo quente escorrer da lateral de minha cabeça [era sangue, o MEU sangue].
Me levantei com cuidado vendo as luzes da casa se acendendo, "não, eu não quero voltar pra lá" pensei enquanto me arrastejava para longe, consegui alcançar uma árvore e me apoiar nela, me levantei e não pensei duas vezes antes de sair correndo para o meio da mata, minha cabeça doía, meu ombro latejava, tudo doía, eu tropeçava em pedras e em galhos secos, caí em oque parecia ser um barranco, rolei até o final da colina e bati a cabeça com força, apenas lembro de ter ouvido passos e vozes ao meu redor antes de apagar por completo.



[•••]

Acordei sentindo minha cabeça pesada me perguntei onde estava então percebi que era um hospital, eu estava na maca de um hospital, o cheiro de remédios pairava no ar junto ao cheiro amargo do soro que estava sendo ejetado para minhas veias, me sentei na maca com cuidado analisando as coisas a minha volta, havia uma muda de roupas ao meu lado esquerdo, eram roupas novas, nunca havia as visto antes, "quem compara elas?" Pensei me levantando então tirando a agulha do soro de meu braço, o sangue fluiu rapidamente pingando no chão e manchando um pouco dos lençóis da maca, mas antes que sujasse mais, uma enfermeira loira, com o cabelo preso a uma transa enrolada atrás da cabeça entrou no quarto, não pude deixar de admirar sua beleza esbelta.
Ela era alta e tinha um corpo considerado fora do padrão, mas era chamativo, seios redondos e bem carnudos, pernas apetitosas e não pude deixar de babar em seu delicado Quadril, seus olhos tão azuis quanto a agua mais branca e pura que poderia existir, ela era com toda certeza a mulher mais linda que eu vi em toda a minha vida.

Impossível você me amar (Versão 0.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora