1) Hello, boiolers. Eu tardo mas (não) falho, espero que gostem2) Já tinha revisado mas mudei um monte de coisa por isso atrasei k (pasmem), então desculpem qualquer erro, juro que me esforcei pra lembrar vcs do pq vcs gostam da minha fic k
3) tem dicas do que rolou na ligação obscura.
4) primeira vez que eu escrevo algo mais sensual erótico profano baixaria, então me perdoem qualquer coisa, não é fácil, viu? (agradecimento especial para anny que me aguentou surtando com isso)
5) obrigada a todes que me ajudaram com o bloqueio criativo, xero especial pra galdino que quase me fez uma sessão de terapia
4) Au revoir e coloquem os coletes ;*
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"encaixe (s.m.)
aquilo que deu certo. quando um completa o outro. é quando a gente se sente no lugar certo. é o que fazem duas bocas num beijo bom. quando duas mãos se entrelaçam sem dar nó (...).
sinônimo de sintonia."
-J.D.
POV NARRADOR
FLASHBACK ON
São Paulo, fevereiro 2022, 03:30 a.m.
Sarah se levantava – mais uma vez – para fazer xixi, suas olheiras estavam profundas por conta das noites mal dormidas, só conseguia pegar no sono com uma pilha de travesseiros lhe dando apoio, acabava tendo que dormir meio sentada e, constantemente era interrompida por sua bexiga pressionada por um bebê que já deveria ter nascido. Sarah estava completando quarenta e uma semanas de gravidez, sua coluna doía, suas costelas doíam, seus seios doíam. Ela havia aprendido a gostar da experiência de gerar um bebê, mas havia perdido a graça depois que Helena ignorou o dia previsto do parto e continuou no seu forninho, aconchegada e sem pressa alguma para vir ao mundo.
Sarah saiu da cama com certa dificuldade, até levantar sozinha era um desafio e ela não quis acordar sua mãe, que dormia profundamente na espaçosa cama king size ao seu lado. A brasiliense esvaziou sua bexiga e foi até a cozinha preparar um chá, sabia que não conseguiria pegar no sono novamente com facilidade. Enquanto tomava o líquido quente, ela se questionava quando Helena resolveria vir ao mundo, mas aparentemente a bebê estava confortável demais para se preocupar com isso. Sarah também se viu ansiosa, desde que aceitou sua gravidez se permitiu sonhar com o dia em que conheceria sua filha, o que antes parecia muito longe, agora parecia perto demais, perto de uma forma assustadora e, ao mesmo tempo, encantadora. Logo ela veria o rostinho daquela que, mesmo que de forma não planejada e um pouco caótica, a permitiria realizar o sonho de ser mãe. Ao voltar para o quarto, Sarah observou a mala de maternidade - que dona Abadia havia deixado preparada há algum tempo - intocada e riu consigo mesma, lembrando que achou que usaria tudo aquilo muito antes.
A loira deitou novamente depois de fazer o ritual de empilhamento de travesseiros até eles virarem uma catedral sobre sua cama, fechou os olhos e tentou relaxar ignorando sua coluna reclamona. Quando estava quase pegando no sono, Sarah ouviu um estalido único - que seria até discreto se não fosse o silêncio do ambiente - e, curiosamente, aquele som havia saído de seu próprio corpo. Abriu seus olhos e encarou o teto tentando entender o que havia acontecido, e obteve sua resposta quando sentiu suas pernas serem inundadas por um líquido quente e abundante.
Imediatamente, Sarah cutucou tão forte sua mãe que dona Abadia deu um pulo no mesmo segundo.
- Sarah, minha filha, o que é isso? Que susto! – dona Abadia dizia grogue enquanto acendia a luz do quarto no interruptor ao lado da cama.
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MASTERPIECE
ФанфикE se a vida lhe pregasse uma peça? E se essa peça fosse a ponte entre o que você sonha e o que você vive? E se essa peça fosse o que faltava? Num pós confinamento cheio de descobertas para Sarah e Juliette, elas vão entender juntas que viver não s...