Ligação 3.

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Finney cansado, se deitou no colchão. Eu escondi o fio e fui até o buraco de novo e comecei a cavar deixando ele mais fundo.

O tempo passou, eu já tinha terminado de cavar e estava sentada no colchão de frente para porta e Finney estava "brincando"  com a sua caneta em formato de foguete, que era bem legal por sinal, tinha até um lanterna.

A luz se acendeu,e eu me deitei rapidamente na cama e fingi estar dormindo. Finney escondeu sua caneta e fechou os olhos também. 

Eu ouvi o barulho da porta se abrir, e logo depois um barulho de respiração.

-Eu sei que vocês não estão dormindo.. -Eu abri meus olhos lentamente e o Sequestrador estava com mais uma bandeja de comida nas mãos.

Finney se levantou e eu também, os dois se sentaram no colchão.

-Estou com fome. -Eu falei.

-Me digam seus nomes. -O grabber falou.

-Por que se importa? -Finney retrucou.

-Normalmente não, eu geralmente descubro pelo jornal, eles sempre imprimem grande e agradável, com todos os detalhes que eu poderia querer. Todas as coisas as quais vocês mentem. -O Sequestrador continuou na porta.

-O que há de diferente agora? -Eu perguntei.

-Ah, é complicado. É, muito complicado. Tudo tá sendo diferente, nada tá indo bem, eu acho que foi depois que eu encontrei.. você. -Ele apontou para mim.

-Você poderia deixar ela ir. -Finney falou, mas assim que ele terminou a frase, eu coloquei a mão em cima da mão do mesmo.

-Não, não! -Eu sussurrei.

-Eu estou pensando nisso. -Ele olhou para trás.

-Ela promete que não conta para ninguém, você pode vendar ela, deixar ela na rua e ela vai a pé pra casa. -Finney intercalou seu olhar entre mim e o Sequestrador, enquanto eu balançava negativamente a cabeça.

Eu não podia deixar Finney sozinho.

-Bem, me digam seus nomes. -O sequestrador deu um passo.

-Taylor, Taylor Mullen. -Finney mentiu seu nome.

-Eu me chamo Lilian, Lilian Lopez. -Eu menti também.

O sequestrador se aproximou e jogou a bandeja no chão.
Ele tirou um jornal de baixo de seu braço e jogou em nossa direção.

Finney pegou o jornal e abriu. Logo na primeira imagem, tinham as nossas fotos do anuário.

-Eu realmente estava começando a gostar de vocês, S/n e Finney! -Ele aumentou o tom de voz.
-Eu quase deixem os dois irem.. -Ele chutou a garrafa que estava sua frente e encostou a porta, ele não trancou a porta novamente.

A luz apagou o Finney largou o jornal no chão e tirou sua caneta do bolso, e que também, estava suja de sangue. Eu peguei o jornal e li as informações que tinham sobre mim e Finney.

Finney foi até a porta e ia abrir novamente, mas na mesma hora o telefone tocou, eu nem tive reação.

Ele correu até o telefone e fui para seu lado para ouvir a ligação.

-Olá? Bruce? Billy? Jornaleiro? -Ninguém respondeu. Então Finney pendurou o telefone.

-A pessoa respondeu? -Finney balançou negativamente a cabeça.

Eu suspirei e fui até a comida jogada no chão, eu juntei tudo e um prato só e deixei a bandeja num canto.

Eu me sentei na cama.

5 ligações. - O telefone preto. - Finney Blake.Onde histórias criam vida. Descubra agora