•chapter two

1.7K 182 269
                                    

Denver, Colorado 1978

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Denver, Colorado 1978.

APÓS SAIR DE uma aula, um tanto complicada de história pois parece que não se pode mais dar suas sinceras opiniões, a garota dos cabelos loiros andou em passos rápidos em direção ao armário, pois não queria levar outra bronca da Sra. Spellman outra vez. Sua querida professora de artes.

Enquanto estava ocupada, selecionando as colorações de tinta que queria, sentiu um braço forte rodeando seu pescoço e um estalo se formando na bochecha da garota. Então Alexa pode inalar aquele perfume, era ácido e ela com certeza, podia se acostumar com aquela acidez em segundos.

Vance Hopper.

Seu melhor amigo era lindo, quase perfeito para uma família social arranjar um casamento forçado com ele, o problema era que vance era encrenqueiro.

Não sabia lidar com suas emoções, era sempre grosso com as pessoas e perdia a paciência muito rápido. Mas com Alexa ele não era assim, ele a tratava bem, gostava da companhia da garota e amava passar suas mãos,  nem um pouco delicadas, entre as ondulações no cabelo da loira.

Vance não podia ser literalmente, chamado de gentil, mas ele tentava, tentava por Alexa e por mais ninguém. Mas mesmo sendo assim, não era do cotidiano depositar selinhos na bochecha da amiga, e Alexa com certeza estranhou isso.

— Vance, está me devendo alguma coisa? Por que se estiver, um selinho não resolve— disse a garota.

— Não é nada lex, Não posso ser carinhoso com você? — disse ele, por fora parecia calmo e confiante, mas por dentro, seu coração palpitava.

E não, não era nada.

Vance gostava da garota, achava que seria passageiro mas depois de 2 anos, viu que não era. Então estava fazendo de tudo agora.

Então, perguntou a Layla Harrington, irmã de Chris, para que descreve-se o irmão. Por que seguiu um pensamento bem lógico. Se Alexa não gostava de como Chris era, então seria tudo que aquele babaca não era.

— Só estou dizendo que isso não é normal para você. — ela disse depois de olhar com atenção o rosto do amigo. — Enfim, no final da aula podemos nos encontrar no fliperama, garoto do pinball? — ela disse.

— Claro pac girl— ele disse, e então saiu.

Alexa se virou, indo em direção a famosa aula de artes.

Abriu a porta com nem um pouco de delicadeza, fazendo com que os poucos alunos que estavam presentes, direcionassem seus olhos tomados pelo leve susto, para Alexa.

Se sentou na último banco, e então viu  garoto com um boné bem conhecido, por ser do time de baseball da escola, indo em direção a ela.

Bruce, carregava um sorriso que Alexa poderia desfrutar por horas, e aquela confiança nos olhos, fazia com que a garota fosse obrigada a olha- lo.

Pediu permissão com seus olhos castanhos, para se sentar, Alexa não negou, pelo o contrário, arrumou sua grande tela no cavalete, e disse que poderia se sentar.

E então, depois de se acomodarem e a professora explicar oque deveriam pintar, Alexa deslizou com cautela, o pincel carregado de tinta, sobre a tela.

Fazia movimentos leves, enquanto se lembrava da borboleta que havia visto mais cedo. Ela era azul, muito azul, e usou isso como inspiração. Enquanto no outro lado, Bruce se inspirava no grande campo de jogos da escola.

Ele amava aquele campo, afinal, sua primeira Vitória foi lá, seus arremessos falhos e suas tentativas que geravam algum resultado, aconteceram lá.

— Vai na festa de hallowen, ou Chris te enchendo, a fez desistir?— ele começou.

— alguém como ele não vai me fazer desistir de uma das festas mais esperadas do ano, por todos nós — disse ela, sem tirar seus olhos da tela.

— Oque quer dizer com alguém como ele?— Bruce indagou.

Alexa achava, que ele realmente não entenderia como os amigos e ele são. Mas ele entendia, sabia muito bem como chris era.

— Quero dizer alguém idiota, que só pensa em si próprio, e qual será a próxima garota inocente que ele vai comer.— .ela disse— igual a todos vocês.— sussurrou a última parte.

— Não sou assim lex, eu não pensaria em coisas do tipo, não é por que ando com Chris que pensamos nas mesmas coisas — ele disse, se virou para ela, com um olhar sério.

Bruce não queria que Alexa pensasse que essa era a " ideologia" que ele seguia, por que não era.

— Não me chame de lex, não somos amigos. — ela disse, e percebendo que bruce a encarava, devolveu o olhar.

— Tudo bem Alexa Carter, podemos voltar a falar sobre "a melhor festa do ano " ou você vai ficar na defensiva?— ele falou, não conseguia similar qual era a diferença entre olhar para os olhos da loira, ou olhar pra sua boca.

Mas Alexa sabia da diferença, e então tentou ao máximo não repetir o ato do garoto, e continuou a falar sobre o assunto anterior.

— E-então, você vai com que fantasia?— ela perguntou, não podia acreditar que havia gaguejado, e Bruce havia percebido.

E então ele se concentrou fortemente em encarar seus olhos tão azuis, e sinceramente, por mais que não olhasse para a sua boca, não se arrependia de encarar aqueles olhos, por que eram os mais bonitos que havira visto.

E então ele se concentrou fortemente em encarar seus olhos tão azuis, e sinceramente, por mais que não olhasse para a sua boca, não se arrependia de encarar aqueles olhos, por que eram os mais bonitos que havira visto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

001. Oi queridos, tudo bem? Finalmente postei o segundo capítulo.

002. Me desculpem se adicionei essa pequenas cenas, no próximo capítulo adicionarei outras coisas.

003. Que interação foi essa?? Bruce é muito confiante, slk.

004. Espero não estar enrolando muito com o desaparecimento do finney, mas no próximo capítulo vou adicionar ele, para termos uma base

005. Não sejam leitores fantasmas!! Não se esqueçam de votar, e comentar oque vocês acharam.

Beijos da anitta

The other side | Bruce Yamada Onde histórias criam vida. Descubra agora