LOUD Thurzin

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Ciúmes

Trancafiada em um hospital, um garoto entrou pela porta (não pela janela), sentou ao meu lado e começamos a conversar. Depois de alguns minutos meu namorado voltou da consulta e me chamou para ir embora, porém eu não escutei e acabei por "ignorar ele".

Quando íamos para casa, o mais velho passou a me ignorar. Chegamos no local desejado e aí começou um grande interrogatório, na minha cabeça.

     — Que eu fiz agora, Arthur? — perguntei sentando ao seu lado no sofá.

     — Nada ué. — me ignorou e voltou a mexer no celular. — Escuta, por que tava tão amiguinha daquele cara lá?

     — Nem sei quem ele é, meu bem! — passei a mão por seus cabelos. — Te amo, tá?

     — Nem vem com essa de te amo porque tu sabe que eu tô bravo! — fez bico. Beijei seus lábios vendo o mesmo reprimir o sorriso.

     — Ah, uma criança com ciúmes é buxa, viu? — passei as pernas por cima das suas e liguei a tv.

     — Pô, S/n. Não faz assim que eu perco a postura de macho, vida. — olhou pra mim. — Tem que fingir ficar triste pra mim te mimar depois!

Dei risada e deitei no sofá sentindo o mesmo se deitar ao meu lado beijando minha boca.

     — Eu também te amo, sua nojenta.

Sem nada pra fazer, alguém manda pedido?

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