Capítulo 11 - Deusa

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Tudo aquilo deixara Markel chocado, não acreditará que Igor tivera tamanha coragem de vir até ali para poder fazer ameaças, ainda parecia que aquilo fazia parte do seu pesadelo, o único problema é que ele continuava acordado.
Quando olhou para o lado viu um Lyon caído com o braço sangrando e gritando de dor.
- Vamos leva - lo para a sala de Caleb, ele saberá o que fazer. - Caleb era um médico que morava na mansão para as emergências deles, eram poucas as sempre eram sérias o suficiente, por mais que vampiros e lobisomens se curasse rapidamente, tinha alguns feitiços que não deixavam isso acontecer.
   - Esse feitiço é muito forte, se ele usou tem bastante poder, logo temos que avançar com o Markel também. - Henry falou quando deixou o Lyon na sala do Caleb.
- Mas ele ainda precisa se fortalecer mais. - Roman falou.
- Não há tempo, vamos fortalecer enquanto intensificamos o treinamento em magia. - Henry disse.
   Markel não conseguia falar nada, mesmo que sua vida estivesse sendo planejada ali, ele nao conseguia falar nada para confrontá los, não conseguia sequer respirar direito.
- Esta tudo bem com você, Markel? - Roman perguntou
- Sim, preciso ficar sozinho... Vou caminhar um pouco na floresta.
- Isso é perigoso. - Roman falou.
- Preciso ficar sozinho durante um tempo. - Markel disse.
- Não é tão perigoso assim não,  deixe ele ir um pouco. - Henry não gostava muito da história, porém pelo menos deixou ele ir.
   Markel saiu da casa e foi se dirigindo até a floresta na parte de trás da casa, ele não iria andar muito, o tempo estava estranho e ele não queria correr outro perigo.
Ele foi andando e vendo que tinha uma trilha que o levava até o coração da floresta, lá tinha um pequeno riacho e ali se sentou mais confortável,  sentiu segurança. Mas essa segurança não demorou muito, começou a ouvir passos se aproximando, então ele se levantou com arrepios pelo corpo.
- Quem está aí?  - falou e uma risada muito bonita o respondeu, uma risada feminina e que não tinha nada de ameaçador na sua risada, mas Markel sentiu como se tivesse devesse prestar respeito àquela voz.
- Como pergunta quem está aí?  Já deveria saber que aqui é minha morada aqui e que sou superior à você,  meu pequeno pássaro.
- Pássaro? Morada? Como assim superior? - Ele perguntou sem parar.
- Um pássaro que voará alto, mas por enquanto tá muito perdido. Morada de uma divindade e como uma uma divindade sou superior à vocês humanos. - a voz respondeu e Markel já começou a ver quem era, uma mulher de pele alva e cabelos brancos como a neve, sua boca era de um vermelho intenso e seus olhos eram verde, se parecia com as plantas da floresta ali.
- Divindade? - Ele perguntou incrédulo,  mas sua vontade era abraça- la,  não sabia o motivo.
- Sou a deusa Hema, deveria me conhecer já. - ela falou sorrindo.
- Me perdoe. - Markel falou se sentindo constrangido.
- Tudo bem, meu pequeno pássaro,  como saberia se não te falaram? - ela sorriu e foi para perto dele.
- Que lugar bonito para viver, queria viver num lugar assim. - Markel falou.
- Essa é minha morada aqui, mas não vivo aqui, apenas venho quando me chamam ou quando me dão presentes, como vocês humanos dizem. - ela se sentou ao seu lado.
- Entendi. - Ele falou e ficou com medo de falar mais alguma coisa e acabar saindo alguma besteira.
- O que te intriga meu pássaro?  - ela perguntou o olhando dentro dos olhos, seu olhar intimidava, mas sua aparência era matriarcal.
- Sabe, não queria nada disso e agora sou o responsável por uma possível guerra e ainda uma pessoa se fere por minha causa. - Ele disse quase chorando e meio nervoso com aquilo tudo.
- Oh meu pequeno pássaro,  não tem como escolher isso, apenas nasceu onde deveria nascer e deverá ser o que tem que ser. A guerra viria em um momento ou outro, nem todos gostam do Domínio como está e quanto a pessoa que te salvou, o menino, logo saberá o motivo dele ter te salvado.
- Por que sou o escolhido... sei já. - Ele respondeu porque para ele aquilo parecia o mais óbvio.
- Tem mais coisa aí... - ela falou.
- O que?
- Terá que descobrir sozinho, meu passarinho. - ela respondeu e lhe sorriu.
- Vou conseguir realmente ser um rei? - Ele perguntou.
- Sim, o caminho será complicado,  mas será um rei sim.- ela respondeu.
- Então só me resta aceitar...- Markel falou.
- Sim... - ela lhe sorriu um sorriso materno.
- Meu passarinho, terei que ir, mas quando estiver precisa do muito de mim, pense em mim e me chame que venho lhe atender.- ela falou.
- Terei que vir sempre aqui? - Ele perguntou.
- Também estou nos seus sonhos. - ela respondeu e uma névoa surgiu e ela sumiu.

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