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É comum na vida passar por dias em que nos sentimos menos do que adequados. Isso foi algo que S/N percebeu quando acordou naquela manhã. Ela acordou não se sentindo como sempre. Ela não irradiava energia positiva como fazia diariamente, não estava pronta para conquistar o mundo. Ela não se sentia bonita, ou mesmo digna. Ela simplesmente se sentia exausta e esgotada. Ela se sentiu menos do que. Então, quando ela completou seu turno no trabalho, ela ficou aliviada por ir para casa, esperando que a sombra escura se dissipasse e ela sentisse a luz novamente.
S/N entrou na sala de estar do complexo, o som de seus saltos batendo contra o chão. Klaus estava sentado em um dos sofás, saboreando uma taça de vinho enquanto lia o jornal. Ela se aproximou de seu namorado, mal mostrando-lhe um sorriso. "Oi," ela disse, curvando-se para pressionar um beijo em sua bochecha por trás dele. "Olá, amor. Como foi o trabalho?" Klaus questionou, virando a cabeça para dar uma olhada nela. "Foi cansativo. Eu realmente só quero tomar um banho e ir para a cama", ela respondeu, antes de passar a mão pelo cabelo e subir as escadas. "Tudo bem", disse Klaus, vendo sua namorada nada borbulhante desaparecer de sua vista.
Depois de arrumar suas coisas, S/N foi até o banheiro no quarto compartilhado dela e de Klaus. Ela ficou na frente do espelho, suspirando enquanto puxava o cabelo para o lado. Klaus entrou no banheiro, andando até sua namorada e deixando um beijo suave na parte de trás do ombro dela enquanto seus braços envolviam sua cintura. S/N se inclinou em seu toque e olhou para ele no espelho.
"Qual é o problema, meu amor?" Klaus perguntou suavemente, seus lábios pressionando outro beijo logo abaixo de sua mandíbula. "Acabei de ter um dia muito longo, é tudo", ela deu de ombros. Klaus inclinou a cabeça, dando-lhe um olhar. Ele a conhecia como a palma de sua mão, e também sabia quando ela estava mentindo. "Diga-me a verdade. Algo está incomodando você", respondeu Klaus. Suspirando, ela desviou o olhar do dele em seu reflexo. "Não é nada, é só... eu não me senti como eu hoje. Eu apenas me senti indigno."
Klaus arqueou uma sobrancelha, "Como assim?" Ele começou a balançar lentamente para frente e para trás, seu queixo pousando no ombro de S/N. "Todos os dias acordo otimista. Abro os olhos e estou pronto para conquistar o mundo. Me sinto forte. Confiante. Linda. Mas não foi o caso hoje. Me senti fraca. Medo. Insegura. E eu odeio que eu senti - sinto - dessa forma, porque isso não sou eu", explicou S/N.
Klaus não gostou nem um pouco disso. Ele sentiu muito fortemente o fato de que sua namorada merecia se sentir como a mulher mais bonita e notável que já agraciou a terra com sua presença. Ela era gentil, altruísta, inteligente. Ela era tudo de bom no mundo. Ela era perfeita, e o matou saber que ela não podia se ver através de seus olhos. Porque se pudesse, nunca mais duvidaria de si mesma. Nem mesmo por um segundo.
Klaus virou S/N em seus braços para que ela pudesse encará-lo. Sua mão subiu para segurar sua bochecha, seu polegar acariciando sua bochecha suavemente. "Dói-me ver você esquecer o quão extraordinária você realmente é", falou Klaus, olhando em seus lindos olhos. "Você é a mulher mais brilhante que encontrei em meus mil anos nesta terra. Você me tira o fôlego toda vez que olho para você, S/N. E não apenas por sua beleza, mas por causa da mulher que você é. Eu constantemente me maravilho com sua força e sua graça. Seu coração é o mais puro que eu já conheci, e sua luz é a mais brilhante que já brilhou. Você é uma rainha, por completo, e você merece confiar nisso, para acredite nisso. E se estou falhando em mostrar isso a você, então não estou fazendo meu trabalho direito.
