Capítulo 7

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Draconius estava prosperando como uma flor bem cuidada, ele estava crescendo lindo, educado, saudável, bondoso e carinhoso; aqueles que não estavam apaixonados por ele, assim que conheciam melhor o menino, amava ele.

Ele tinha chegado aos dois anos, foram dois anos que Severus e Sirius tiveram a certeza de que estavam vivendo no céu e tinham o melhor filho do mundo; o amor que eles sentiam entre eles eram intenso e imensurável, mas o amor que eles sentiam pelo filho, era muito além do que eles podiam contar.

Naquele exato momento, em que estavam deitados em sua casa, olhando pro filho deitado entre eles, eles tinham a total certeza de que eram as pessoas mais sortudas do mundo.

No momento em que a porta do quarto principal, da casa Lupin-Potter abriu com um estrondo, Remus e James só conseguiam pensar se ainda dava tempo de permitir que o filho tivesse dormido na casa dos padrinhos no dia anterior.

— Vamos! Vamos! Vamos! -Harry falou entrando correndo no quarto e então correndo em volta da cama.

— Harry, ainda é muito cedo. -Remus falou, mesmo que já estivesse sentando para levantar.

— Mas temos que ir logo, não podemos demorar, é aniversário dele, temos que estar lá. -Harry falou pulando no lugar com tanta energia.

— Harry, querido, você se lembra que Draconius não gosta de acordar cedo? Se você for agora lá, e acordar ele, ele vai brigar com você e você não quer isso. -James falou nem mesmo abrindo os olhos para ver o filho.

— Eu não quero brigar com ele, pessoas que se casam não brigam. -a criança falou parando no lugar e olhando com os olhos arregalados pro seu papai Remus.

— Isso mesmo, então temos que deixar ele dormir mais. -James falou sorrindo de onde estava deitado.

— Eu vou brincar e depois vamos. -o menino falou saindo do quarto agora sem correr, mas não parecendo feliz.

— Você não acha errado manipular seu filho? -Remus perguntou pro marido, se deitando novamente na cama.

— Eu não falei nenhuma mentira, o loirinho realmente não acorda cedo, mas eu também não. -o auror falou se aconchegando e agradecendo por poder descansar.

— Dragãozinho! Dragãozinho! -Harry falou alto, mas nunca gritando porque seu dragão não gostava de gritos, e foi correndo pra sala de brinquedos, onde sabia que ia encontrar eles.

— Achei que iriam chegar antes, demoraram. -Sirius falou quase sendo atropelado pelo afilhado.

— James manipulou o próprio filho, para poder dormir mais. -Remus falou tirando a sujeira da lareira e fazendo o mesmo com o marido.

— Funcionou? Não precisamos disso. -Severus perguntou realmente surpreso.

— Claro que não, o último príncipe verdadeiramente decente é o filho de vocês, o menino é tão doce que vocês têm que ter cuidado com as formigas. -James falou bufando, mesmo que estivesse sorrindo.

A pequena família de quatro pessoas seguiu até a sala de estar, que mesmo sem as decorações de aniversário, mais parecia um castelo de uma princesa com todas as bonecas e brinquedos espalhadas, do que a sala de estar formal.

Como todos os dias que as duas crianças se viam, Harry estava enrolado em volta do seu companheiro, cheirando ele e passando o seu cheiro, ele dava beijinhos na bochecha e no ombro do menor, sabendo que isso sempre fazia o seu dragãozinho rir; eles tinham esse ritual entre eles desde que Draconius saiu do hospital e o moreno pode finalmente se aproximar realmente dele, e desde então era uma coisa que faziam sempre que se viam, ou nos momentos tensos em que James e Remus tiveram que pedir para os amigos levarem o menino deles até a casa dos três, com único propósito de acalmar o Harry.

— Harry, por que você não deixa o dragãozinho em paz um pouco e comprimentos seus padrinhos? -James perguntou se sentando no sofá e se preparando para passar o resto do dia ali.

— Dragãozinho mais importante. -Harry falou nem mesmo levantando os olhos de onde estava vendo o companheiro arrumar o cabelo de uma boneca.

— Mas o pedido que você quer fazer, tem que ser pra eles primeiro. -Remus falou sabendo que isso ia chamar a atenção do menino.

— Tudo bem. -a criança morena falou parecendo um pouco mal humorada- Olá tio Siri, olá Dada Sev.

— Olá lobinho, achei que você fosse chegar mais cedo hoje. -Severus falou se sentando no tapete em frente a mesa de centro, para ficar mais perto do filho.

— Dragãozinho não gosta de acordar cedo, eu quis ser um bom marido e deixar ele dormir mais e não ficar mal humorado depois. -Harry falou sério e sorrindo pro companheiro que entregou uma boneca pra ele também.

— Eu acho que já escutei essa frase vindo de algum lugar. -James sussurrou pra ele mesmo.

— Você acha que eu fico mal humorado? Você me acha chato? Você não queria brincar comigo! -Draco perguntou fazendo biquinho, um biquinho que sempre vinha antes do choro.

— Não! Eu amo você e vamos casar, mas papai James disse que eu não podia vir, acho que ele é um bruxo malvado que quer ir contra o nosso casamento. -o menino moreno falou fazendo os adultos olharem todos para ele realmente prestando atenção.

— Oi? Casamento? -Sirius perguntou sentindo que talvez estivesse tendo um infarto.

— Sim! Temos que achar um bruxo bom pra brigar com ele. -Draco falou animado, a conversa parecia com a de um livro de princesa que seu papa tinha lido pra ele.

— Tio Sev pode ser o nosso bruxo bom, e ele pode fazer o nosso casamento depois. -Harry falou animado porque seu marido tinha dito sim.

Dizer que horas depois, Sirius estaria mal humorado, porque de repente o aniversário do seu bebê de dois anos virou o casamento dele, onde seu próprio marido foi contra os argumentos dele e "casou" os dois meninos, foi pouco; ele sentia que podia começar a chorar, porque sabia que ali ainda era uma brincadeira para fazer os dois meninos ficarem entretidos, mas ele podia ver que os dois eram almas gêmeas e em alguns anos seus filho realmente se casaria com o Harry.

O que esperar do futuro - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora