A alcateia

3K 468 185
                                    

Olá, estrelinhas.

Me desculpo aqui pela demora com a atualização, mas como já devem imaginar, Coyote ainda está em sua fase de escrita. O que significa que eu tenho poucos capítulos já concluídos para postar aqui rs

Por esse mesmo motivo, as atualizações não ocorrerão com tantaaa frequência, porém tentarei o possível para atualizar ao menos duas vezes no mês :3

Votem no capítulo e comentem, pois isso ajuda demais eu aqui kk 

O pobre ômega foi arrastado vilarejo adentro, sem poder dizer nada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O pobre ômega foi arrastado vilarejo adentro, sem poder dizer nada.

Por onde passava, Jimin insistia em erguer o olhar. Estava curioso, queria conhecer e, se pudesse, fazer amizade com alguns outros ômegas, pois tinha certeza de que ele não era o único daquela espécie ali. Talvez fosse o único lúpus, mas não o único ômega.

— Você vai tomar um banho e seguir em silêncio, entendeu? — indagou-lhe o homem a quem ele preferiu chamar como comerciante.

Depois de assentir, ele foi deixado em um minúsculo quarto, este que pareceu ter sido preparado cuidadosamente para ele.

Roupas limpas estavam penduradas atrás da porta amadeirada e, pelos passos vindos de fora, Jimin soube que não seria deixado sozinho por muito tempo. No fim, ele até mesmo agradecia por terem respeitado sua privacidade.

Da última vez que tomou banho, antes de ser entregue a aquele senhor, alguns empregados que ajudavam no leilão o banharam. Eles o obrigaram a se vestir e, de uma maneira confusa, deixaram Jimin mais bonito — se é que isso era possível, pois a beleza daquele ômega excedia a beleza do luar em uma noite de céu limpo.

Eles o preparam e o entregaram, finalmente. É claro que todos os problemas e o acordo sobre ele ser dividido entre dois grandes líderes os tomou algum tempo. Mas seu senhoril era enriquecido e, dentro de uma semana, Jimin já estava naquele barco e, agora, naquele pequeno vilarejo.

Depois de vestir-se, Jimin foi outra vez acompanhado. Desta vez, ele encontrava-se em uma saleta que não tinha janelas e também não tinha paredes. Era como um pequeno cercado de madeira, onde os muros iam até a metade, deixando à vista todo o resto do vilarejo.

Ali, havia uma bancada com três cadeiras em volta de uma mesa. Jimin sentia-se nervoso, porque não sabia o que estava acontecendo. Parecia estar prestes a ser julgado, apenas aguardando os que o julgariam chegarem.

No fim, quando algumas outras pessoas chegaram e os jurados também se sentaram em suas simples cadeiras, Jimin deu-se conta de que o "júri" era para pequenas causas.

Ali, eles pareciam receber propostas e opiniões sobre o que era preciso na alcateia. Também colocavam o dedo para interromper quando algo parecia errado.

CoyoteOnde histórias criam vida. Descubra agora