capítulo 3

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Eda Yildiz

- SERKAN!

- Eda! É... a gente… a gente assim, foi isso. A gente assim sozinhos. - ele me olha nos olhos de uma forma intensa.

- Eda, você é perfeita.

- Você também. - me beija outra vez com intensidade; com ele ainda sobre mim, sinto sua ereção no meu abdômen e me desperto saindo do beijo, me cubro com a toalha.

- Serkan, minha mãe, a minha mãe pode aparecer.- ajusto a toalha em meu corpo.

- Calma.- ele me olha.

- Eu ia morrer de vergonha, Serkan. Oh céus, eu não devia ter permitido isso.- digo mais para mim.

- Desculpa, a culpa foi minha, a culpa foi minha, fui eu que entrei aqui.- passa as mãos pelos cabelos já bagunçado por mim.

- A culpa foi minha também.- E bota culpa nisso.

- Olha só, é melhor eu ir embora.- serkan vai em direção a porta.

- Não, não calma aí.- chego mais perto, a vontade é muita de repetir; Pego pelo braço e sinto a sua respiração em meu rosto, estava quase chegando novamente a sua boca.

E então me lembro da minha mãe.

Ele está muito perto, a sua respiração era forte.

Ele fecha os olhos.

- Vou abrir a porta para você, tá. - ele sai desnorteado e vira mais uma vez para mim e diz:

Tchau! - eu assinto.

Na mesa do café da manhã no dia seguinte estava eu, mamãe e kemal. Eles estavam em uma conversa que não fiz questão de prestar atenção, visto que meus pensamentos estavam em um certo alguém, cujo nome se tornou um pecado em minha boca.

Me desperto com minha mãe fazendo perguntas; como sempre!

- Que carinha é essa filha? Está com um sorriso diferente no rosto.- minha mãe sorri.

- Sonhou com algum príncipe encantado, foi?- kemal pergunta colocando na boca uma uva.

- Não vai me dizer que está assim, só devido à volta do serkan, não é?- ela pergunta.

- Não, mãe.- me apresso em dizer.- foi isso aí que o kemal falou mesmo. Eu tive um sonho, um sonho maravilhoso.

- Espero que tenha sido com um príncipe milionário; de preferência dono de supermercado, que é para ficar tudo em família. - ela sorri, pegando a mão de kemal.

- Que é isso, mãe? Não viaja. - reviro os olhos.- para com isso.

- Então me conta vai, como foi esse sonho?- me adula.

— III, nada mãe esquece, esquece que esse sonho aí ô, foi meio que proibido.- me apresso.

- Proibido?- faz cara de dúvida.- mas proibido como, Eda?

- Proibido de sonhar? Ou Proibido de contar?- kemal desdenha e ri.

Eu mereço esses dois.

Serkan Bolat

Eda tinha me tirado a paz, isso é loucura. Ela a dois dias atrás, era apenas a minha "irmãzinha" e agora eu quero estar com ela a qualquer hora do dia.

Sentir o cheiro de sua pele, o gosto de sua boca na minha.

Porra aquele beijo mudou tudo em mim; E quase perco o juízo quando ela gemia manhosamente enquanto meus dedos brincavam dentro dela.

Ela vai ser a minha perdição, penso que tudo isso é doideira, mas ela é tão gostosa.

Como eu não a vi antes?

Saio dos meus devaneios com a Lucy e Engun me chamado.

- Serkan, Serkan? Terra!!- Lucy grita.

- O que foi?

- Como o que foi? Cara, você tá esquisito pra caramba.- Engin fala.

- Eu?

- hum, eu! - Lucy fala.

- Haa, a gente é quem pergunta, né! O que foi?

- Eu fiquei com uma menina ontem, um lance meio esquisito aí.

- Ué, esquisito por quê?- Lucy pergunta.

- Porque não rola, sei lá, é complicado.

- Não fluiu, assim? Não foi bom? - Engin pergunta.

- Foi bom, bom até de mais. Mas, é que a gente não pode ficar junto.

- Ué? Não pode por quê? Ele é casada? - meu amigo pergunta.

- É que a gente se conhece há muito tempo, somos amigos, tipo, irmãos.

- Serkan, você pegou a Eda? - Lucy fala pasmada.

- Foi.- sorri

- Depois fala de mim, você é um cafajeste, pegar a própria irmã, serkan? - Lucy indignada fala - Pelo amor de Deus.

Eu fico puto.

- O quê que é isso, Lucy? A vida é minha e eu faço o que eu quiser.

- Serkan!! Vocês são quase irmãos, o que vocês fizerem é quase um incesto, que nojo. - passa as mãos pelos braços com cara de nojo.

- Achei estranhíssimo isso aí também, serkan. - Engin se manifesta.

- Eu, ou, ou eu não tenho laço de sangue com Eda não, tá. E nada a ver o que vocês estão falando.

- Não tem laço de sangue, mas tem laços fraternos, é como se fossem irmãos. - Lucy briga

- Ótimo, ótimo melhor ainda; aliás eu não estou entendendo essa birra toda. - falo já com raiva desse papo.

- olha só, não enche o saco que hoje eu não estou boa.- ela fala.

- Ai, já vai começar. - engin sai.

- Esperem aí, esperem aí. Queria pedir um favor para vocês; não comentem nada com ninguém sobre esse meu lance com a Eda,   tá legal? Isso pode cair nos ouvidos da Amélia e ela não vai gostar nada.

- Ok.- os falam saindo.

Ah, Eda o que você aprontou comigo?

Só sei que eu estou fodido.

COM UM BEIJO TUDO MUDOU (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora