Capítulo 7

312 28 5
                                    

EDA YILDIZ 

— Serkan. — Ela estava atônita. — Eda? Espera aí, vocês dois estão juntos, é isso? 

— A gente estava na cama até agora. — esboçava um sorriso triunfante.

— O quê? Serkan? Eda e Você? — Ela estava em choque.

— Olha só, para de encher o saco, tá. A vida segue, e alguma coisa me diz que você não veio aqui para isso, não é?

— Escuta aqui selin, eu não quero mais olhar na sua cara, como você é chata em. Toda hora vem bater na minha porta, eu em.

— Eu não imaginei que você fosse me esquecer assim tão rápido.

— Pois é, você facilitou muito a minha vida, agindo do jeito que você agiu comigo.

— Mas eu sou uma idiota mesmo, não é?— A loira águada fala fazendo drama e eu reviro os olhos.

— Eu não discordo.— Retruco.

— Serkan, eu agi mal com você e com ela.— Aponta para mim.— Eu estou fazendo besteira por cima de besteira.

— Para não dizer outra coisa, não é. — O ruivo diz.

— Olha só, eu acho que já está um pouquinho tarde para você reconhecer isso. Porque que você não some da minha frente, em? Vaza.— O ruivo grita.

— Selin.— Serkan vai fechando a porta.— já deu, vaza.

— Você quer que eu vá embora, é isso?— Meu deus, falsiane do caramba. — Não ficou claro, não? — O ruivo grita mais uma vez.

— Vamos, vaza. — A empurro e fecho a porta.

Minutos depois disso, serkan senta no sofá com as mãos na cabeça, eu pergunto me sentado ao seu lado.

— Você está bem?

— Vai ficar, é que é difícil ter que encarar ela assim, mas uma hora isso ia ter que acontecer.— Assinto com a cabeça, e tento levantar, quando ele impede.

— Eda, fica aqui, cuida de mim. — Aí, eu não acredito nisso. Ele está mau por causa dela? Engulo em seco.

— Serkan, não. Eu prefiro ir para casa, não estou me sentindo bem. — minto.

— O quê? O que houve? — reviro os olhos. É sério que ele não sabe.

— Serkan? É sério mesmo? — bufo.

— Eda, eu não estou entendendo.— Idiota.

— Eu não pensei que essa vaca mexesse tanto assim com você ainda, mas eu sou idiota mesmo.— pego meu material e saio, e ele vem atrás.

— Eda... Eda...Eda... será que dá para você me escutar.— Ele alcança meu braço.

— É que é muito recente e...

— E nada, me solta, deixa eu ir…— tento me soltar.

— Eda, você está com ciúmes? — presunçoso, ridículo, cafajeste.

— Não, me deixa em paz. — Ele continua segurando meu braço. — Me larga.— tento me soltar sem sucesso, visto que ele é bem maior que eu, e tem mais força. — Me solta, fica na sua fossa sozinho.

— Eda…— Ele me puxa para si.— Você está sim com ciúmes, não adianta negar, eu te conheço. 

— Não estou.— Ele me abraça e beija meu pescoço.

— Está, sim, admite.— Fala perto do meu ouvido, e nossa senhora da bicicletinha sem freio, esse desgraçado sabe o que faz. 

E lá estava eu mais uma vez caindo nas garras daquele cretino.

♠︎♥︎♠︎♥︎♠︎♥︎♠︎♥︎♠︎♥︎♠︎♥︎♠︎♥︎

Já era noite, e já estava em casa. Nas nuvens, por assim dizer. Nunca ninguém tinha me feito o que o serkan me fez. Passamos a tarde toda juntos e ainda o queria por perto. Não tinha noção de como meu corpo poderia reagir sendo tocada da maneira certa, e nem que pudesse gozar da maneira que gozei, ele já me estragou para outros homens.

Eu estava com medo disso, parecia tudo tão certo, tão encaixado. Nossos corpos se completavam. A intensidade dos seus olhares sobre mim, as suas mãos sobre meu corpo, a sua boca me levando a loucura. Homem desgraçado, queria ele aqui. 

Estava deitada no sofá da sala, sonhando com ele acordada que nem vi o kemal se aproximar. Estava em melancólica.

— Oh Eda, que carinha é essa, em? — Ele pergunta.

— Nada não, Kemal.— Falo.

— Olha, eu não sou muito bom de conselhos, mas eu tenho certeza de quê, se você falar vai te fazer bem.— me sento no sofá e resolvo falar.

— É que eu estou completamente apaixonada por um cara aí(seu filho). E tem a minha mãe não é, Kemal? Minha mãe não vai gostar dele, quer dizer, ela não vai gostar de eu estar com ele, ai eu não sei, estou confusa. — suspiro.

— Eda, antes de eu casar com a sua mãe, eu sabia que ia enfrentar um monte de problemas por causa dessa nossa diferença de idade aí.— fala esfregando os indicadores.

— Sei…— digo.

— Aí eu pensei, o quê é que seria pior? Passar pelo que eu passei? Ou ficar sem a minha Melinha? — Ele cruza os braços. — Acho que é mais ou menos isso que você tem que pensar.

— É, será que eu enfrento a minha mãe? — Olho para ele, e ele balança a cabeça em conformação.

Será que vou ser capaz? Dona Amélia e osso duro de roer. Levanto deixando Kemal na sala e vou em direção ao quarto da minha mãe.

Bato na porta e ela fala entra, respiro fundo e empurro a porta. Vejo ela, que sorri para mim e eu não sei o que dizer. Respiro fundo.

Tá bom, lá vai...

— Mãe eu... 

Até a próxima.
Desculpe os erros.
Não revisado. 

COM UM BEIJO TUDO MUDOU (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora