Capítulo 8

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EDA YILDIZ

— Eda meu amor. — mamãe me interrompe.

— Que bom que você veio, eu já ia descer para falar com você, tenho uma surpresa. E essa surpresa só vou apresentar no nosso jantar.

— Hum, sei não, mãe. — perco a coragem imediatamente.

— Agora trate de ficar mais bonita do você já é, pois, vai se surpreender nesse jantar.— fala piscando para mim.

— Mãe, o que a senhora está aprontando? —  falo desconfiada.

— Nada, menina, larga de ser curiosa, vai saber no momento certo.— bufo me levantando.

Por que ela tem que ser assim?

Ela saiu para o seu quarto, bufo mais uma vez frustrada. Ela nem me deixou falar.

No caminho para o meu quarto esbarro com uma montanha de músculos, e possui os mais lindos olhos verdes.

— Serkan? — Ele sorri para mim, e me derreto toda.

— Eda.

— A que horas você chegou? — pergunto.

— Acabei de chegar, vim passar um tempo aqui com o meu velho. — fala, e só aí eu me dou conta de que ele arrasta uma mala.

— E com você.— Ele me segura pela cintura e encosta os lábios nos meus. Me beija, e como eu estava com saudades desse beijo e olha que faz apenas algumas horas que estávamos juntos. Ele passa as mãos em meu quadril em minha bunda, então eu lembro da minha mãe e o afasto.

— Serkan, está louco? Minha mãe pode nos ver.

Ele ia falar alguma coisa quando minha mãe  entra em nosso campo de visão.

— Serkan que surpresa boa.— Ela o abraça.

— Oi Amélia, tudo bom? Vim passar uns tempos com o meu velho, algum problema?

— O ruivo pergunta.

— Problema nenhum, serkan. A casa é sua, pode ficar a vontade. Ah! Aproveitando que você chegou, se arrume teremos um jantar especial. Tenho uma surpresa para mostrar a vocês.

Serkan e eu nos entre olhamos em concordância e cada um vai em direção aos seus respectivos quartos.

                                     [...]

Já na sala, minha mãe está saltitando de empolgação. Confesso que estou com medo do que ela vai aprontar. 

Será quê? Não! Acho que não.

— Meninos comportem-se.— a voz de minha mãe me tira do devaneio.

Eu, serkan e kemal nos comunicamos entre olhares.

"O quê será que ela aprontou?"

"Você sabe de algo?"

Kemal faz não com a cabeça indicando que não sabe de absolutamente nada e eu bufo.

Estávamos entretidos com a conversa telepática quando ouvimos a campainha da casa tocar. Celi vai abrir.

Quando ela abre, entra em minha visão um homem super gato, mas que não enche meus olhos. Ele é alto, moreno, barba por fazer, usa uma jaqueta na cor creme, juntamente com uma camisa na cor preta. Calça preta e sapa-tênis preto.

— Boa noite, eu sou convidado dá...— minha mãe o interrompe.

— Efe querido, como vai? — minha mãe corre para o abraçar.

COM UM BEIJO TUDO MUDOU (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora