Por sua obsessão

2- Direto para mim

A noite foi bem tranquila, Luan é um doce, ele rir muito para um menino que julgando a tia não teve amor fraternal, ele brincou com alguns brinquedos que um dos capangas trouxe dizendo ser de quando seus filhos eram pequenos, e agora estavam na faculdade ou moravam fora do país.

Mas reparei que alguns deles ainda estavam com etiquetas e cheiro de "novo", quando fui comentar com kamilly sobre isso ela disse que viu o Gean falando com esse homem na hora que chegamos, ou seja foi ele que comprou, mas é orgulhoso demais pra admitir.

Meu irmão ele é uma pessoa difícil de lidar e entender, mas ele tem um bom coração, ele me defendeu muitas vezes antes de eu iniciar meu treino na máfia, por que não podíamos ter contado nem mesmo com brigas.

Ele me ajudou a superar a morte dos nossos pais junto com os dois patetas. Eu não trocaria eles por nada nesse mundo. Eles são o que me mantém viva, e agora eu tenho esses dois pacotinhos para me ajudar a viver, assim como eu vou fazer com eles.

Eu estava naquela bolha de amor com Luan que ria enquanto eu brincava fazendo um barulho soprando sua barriga, quando kamilly, Matteo e Emily invadiram meu quarto todos produzidos e com uma peça de roupa de bebê nas mãos.

Kamilly: Você ainda não tá pronta? Assim não da gata, vamos pro banho que você tá fedendo.- fala me jogando dentro do banheiro, mas logo saio de seu empurrão.

Celine: Muita calma nessa hora, já vamos? Não combinamos de ir depois do almoço?- falo me referindo a conversa pelo celular em nosso grupo chamado: 3 mosqueteiros e 1 zangado.

Matteo: Sim, mas a dondoca tá a fim de um hambúrguer de almoço, e a cozinheira disse que o Gean a proibiu de dar comida gordurosa para gente, por segundo Ele a gente tá muito lento em missões.

Celine: Eu bem concordo com ele nisso, eu tô bem mais gorda, também faz tempo que não vou aos treinos, mas hoje eu vou, além que vou tirar a poeira da minha guitarra!- falo de dentro do closet, onde já pegava minhas coisa pro banho, mas quando me viro pra sair estão os quatros ali me olhando.

Kamilly: Você vai voltar a tocar?!??! Como assim, minha Santa, será que isso é um sinal do fim do mundo?

Celine: Ah para não é nada demais, eu só sinto saudade, depois daquilo não tive mais coragem.

Matteo: isso é um sinal, eu tava pensando em voltar a tocar também.- Matteo gostava de tocar bateria, eu dei a primeira dele, por que quando era mais nova queria uma banda, aí dei um instrumento para cada.

Kamilly: Gente pelo amor, nossa banda vai voltar? A da quinta série? Quem lembra o nome?? Era.... Demons infernais, Isso esse mesmo, nossa que nostalgia.

Matteo: lembra de como ela nos obrigou a aprender a tocar? Era dias de dor no dedo e dor de cabeça.

Kamilly: Sim! Minha mãe sofria me dando remédio e colocando curativo nos meus dedos!

Celine: Para, não era pra tanto, vocês eram bem tratados e vocês concordaram em aprender, a professora que era rigorosa.

Kamilly: Aquela mulher era o cão! Ainda bem que já se foi, mas foi bom aprender, eu sinto saudade de ouvir você tocar amiga.

Enquanto conversávamos, Emily olhava com os olhos brilhando e pulava esperando a oportunidade de falar, olho para ela.

Celine: Quer falar algo pequena?

Emily: Vocês tocam! Como assim! Desde quando? Eu posso ver? Me ensina? Isso é muito massa, o que a senhora toca tia milly?- ela fala tão rápido que meu cérebro não raciocina.

Matteo: eita, respira princesa.- ele faz carinho em seu cabelo.

Kamilly: Sim, então. Começamos a aprender quando tínhamos 12 a 13 anos, Pode sim, mas não sei se desaprendemos.