8-malditos!

17 3 2
                                    

Gean pov:

No dia do baile eu tinha acordado antes mesmo do sol aparecer no céu.
O relógio marcava quatro horas e trinta e três minutos. Levantando rápido fui no banheiro tomar um banho para levar o sono para longe.

Assim que entrei no quarto percebi que tinha exatamente sete câmeras, todas em pontos estratégicos e bem escondidas.

No banheiro não tinha nenhuma, e mesmo se tivesse não poderia tira-las. Apenas tive cuidado em não fazer nada suspeito naquele quarto imenso, mas não tão grande quanto os nossos.

Chamadas, troca de mensagens, montagens do plano. Fiz tudo naquele banheiro, o único lugar de privacidade.

Não iria sair do quarto até ouvir meu relógio apitar indicando o horário que, Vincent hacker, chefe da máfia mexicana, acordava.

Terminei tudo no banheiro em exatamente dez minutos! O suficiente para alguém fazer tudo de necessário pela manhã. Assim não levantarei suspeitas para mim ou para minha família.

Mas acho tão pouco provável! Ele só pensa em se enterrar em minha irmã,  e isso só vai acontecer por cima do meu cadáver! Ele que tente que verá a fúria de um Anppery.

(Toc toc)

Batem na porta me fazendo entrar em alerta. Verifico se minha arma está em uma posição Boa caso precise pegar-lá rapidamente.

Com um sorriso totalmente falso, mas meigo, abro a porta vendo a senhora já de idade avançada na porta.

— Me perdoe filho, não sei falar sua língua. Mas creio que entenda a minha certo?- concordo com a cabeça e ela abre um sorriso que pra sua idade não me parecia dentadura.

— É que o senhor hacker me pediu para chamar o senhor para ir até o escritório dele. Ele diz ser sobre um...contrato! É isso, ele disse que tinha assuntos pendentes sobre isso.

— Ok, muito obrigado, irei agora mesmo! Pode me mostrar onde fica o escritório de seu chefe, por favor?

A senhora me conduz até o primeiro andar da casa, em um canto escondido.

Vou observando cada canto pelo caminho extenso e extremamente sombrio. Era tudo preto! Que péssimo gosto.

A senhora da dois toques em uma porta dupla que para minha surpresa não era preta e sim branca com detalhes dourados lembrando muito a uma das portas de uma das mansões de Los Angeles, onde sempre fazíamos as festas de família.

Saudades dos meus pais e dos meu avós.

A senhora me avisa que já já posso entrar. Entro com o mesmo sorriso de antes. Totalmente falso.

— Vincent! Bom dia! O quê gostaria de falar comigo? Pensei que tínhamos resolvido tudo ontem mesmo.

Ele até então não tinha me visto, estava de costa em sua cadeira de couro preto, que me fez lembra da minha no casarão que estava pedindo arrego.

Ele virou para mim, seu rosto não estava como quando chegamos, ele tinha tirado a máscara. A maldita máscara que ele para pagar de bom moço, assim como a minha.

— Vamos parar de encenações. Não sou um homem de brincadeiras. Você sabe exatamente quem eu sou, e eu sei quem é você!

Humm, então vai ser Assim?

Solto uma risada ácida e paro de rir segundos depois de começar. Estava cansando dessa maldita máscara que ele tem.

— Que bom hacker! Pensei que era burro igual sua mãe! Hahaha.

Rio de sua cara de poucos amigos, se ele acha que vai me intimidar com isso já pode ir tirando o cavalinho da chuva. Eu não tenho medo de nada!

— Dona Maria tem essa falta de atenção realmente. Mas ainda é minha genitora anppery! Você está na porra da minha cidade! E se eu quiser você não sai vivo dela. Mas em respeito a sua irmã eu não faria isso, mas se continuar desrespeitando minha família eu farei!

Por sua obsessão Onde histórias criam vida. Descubra agora