EU VOLTEI, surpresos? Eu estou.
Agora estou fazendo estágio também, além da faculdade, então to meio sem tempo, isso as atualizações vão ser mais lentas.
Valentina Salvatore
Atualmente
"Mystic Falls: lar de uns e pesadelos de outros"
AJEITEI A COLEIRA DE ÁRTEMIS e suspirei baixinho, pensei que ela iria ficar mais mal humorada pela nossa longa viagem de carro, mas felizmente Ártemis parecia bem e ansiosa para esticar as pernas, o que confesso que também estava.
Enfiei um boné de algum time de Basquete que eu havia ido ao jogo com Katherine e desci do carro junto com Ártemis, que logo se agitou, ansiosa.
Mystic Falls não era estava no meu top destinos para férias, na verdade, era a primeira vez que eu retornava à cidade desde que morri. As memórias daquela noite ainda assombram meus pesadelos, mas numa frequência menor do que antes.
Dizem que o tempo cura todas as feridas, mas isso é mentira.
A cidade parecia completamente diferente ao mesmo tempo que parecia igual, o que me causava arrepios.
Comecei a caminhar pelas ruas junto com Ártemis, que parecia realmente animada em conhecer aquele novo local, cheio de novos cheiros e pessoas diferentes, era até um pouquinho fofo.
Arrumei meu boné e abaixei a cabeça, seria péssimo simplesmente encontrar algum dos meus queridos irmãos por aí e estragar todos os planos meticulosos da minha esposa. Quando Damon me enviou uma mensagem confirmando sobre existir mais uma Doppelganger em Mystic Falls, percebemos que era o momento de conseguir a tão sonhada liberdade de Katherine.
A placa "Mystic Grill" chamou a minha atenção e após uma rápida olhada pela vitrine de vidro, decidi entrar e alimentar meu vício em chá.
Talvez fosse o meu dia de sorte, pois escorada no balcão conversando com um pirralho loiro, estava a doppelganger da minha esposa, sorri pelo destino e me aproximei, parando ao seu lado no balcão.
— Bom dia! Pode me conseguir chá de maçã?
O loiro sorriu.
— Claro, qual seu nome? Acho que nunca lhe vi por aqui.
Dei uma risadinha simpática.
— Me mudei há muito tempo atrás e decidi voltar um pouco às raízes — expliquei, a mentira saindo com facilidade.
A doppelganger se virou na minha direção, me analisando com curiosidade.
— Sou Elena e esse é o Matt.
— Me chamo Valentina, mas pode me chamar de Tina se quiser. É como a minha namorada me chama.
Esposa, corrigi mentalmente com orgulho.
Matt, o loirinho, definitivamente perdeu um pouco do sorriso e desanimou ao perceber que eu já estava comprometida, o que foi engraçado.
— Você... Namora uma garota?
Forcei um sorriso, me apoiando no balcão enquanto Ártemis sentava ao meu lado, apoiando a cabeça contra a minha perna.
— Eu aprendi há muito tempo atrás que homens não valem a pena — sussurrei, séria — principalmente se forem irmãos! Você ficaria surpreso com as histórias que eu ouvi de irmãos competindo pela atenção de uma mulher.
Elena se mexeu desconfortável e não precisa ser muito inteligente para saber que ela já havia caído nos encantos de Damon e Stefan.
Os dois sempre gostaram de brigar pelos mesmos brinquedos.
Matt deu um passo para trás e suspirou.
— Vou preparar seu pedido.
— Obrigada!
A garota ainda estava focada em mim, ela timidamente deu carinho à Ártemis, que se animou por um momento ao pensar que era Katherine, mas logo desanimou ao perceber que não, e voltou a pedir carinho para mim.
— O que lhe traz a cidade?
Sorri para a pergunta da garota, ela ainda tinha uma certa inocência nos olhos.
Houve uma vez que eu também tive isso, mas fora arrancado de mim por homens que deveriam me amar e me proteger.
— Muitas coisas, mas a principal foi uma oportunidade de reunião em família!
Ela me encarou curiosa.
— Ainda tem família na cidade?
— Sim, dois irmãos — forcei um sorriso — mas faz tempo que eu não falo com um deles, até parece séculos. Você tem irmãos, Elena?
Elena assentiu.
— Um mais novo, Jeremy.
— Então você deve entender que nem sempre é fácil lidar com eles.
A doppelganger girou o banquinho que estava sentada, me encarando com toda a sua atenção.
— Por que faz tempo que não fala com um deles? Vocês brigaram?
Ele me matou, logo depois de matar nosso pai.
— Algo assim.
Matt logo voltou com o meu pedido e eu coloquei algumas notas em cima do balcão, pegando meu chá e piscando para os dois.
— Nos vemos por aí!
Saí do Mystic Grill e beberiquei meu chá, até que ele não era tão ruim, mas não se comparava aos que eu conseguia encontrar em NY ou em Londres, quando a gente ia para ela.
Meu celular começou a tocar e eu rapidamente o atendi.
— Olá, baby.
— Já chegou aqui?
Tirei a chave do carro do bolso e comecei a voltar para o carro junto com Ártemis, que pareceu desanimada pelo passeio ter sido muito rápido.
— Yep, e você nem vai adivinhar quem eu já conheci.
Katherine bufou.
— A doppelganger.
Soltei uma risadinha com o seu tom ciumento e entrei no carro junto com Ártemis, que pulou para o banco de trás.
— Se quer a minha opinião, você é muito mais gostosa que ela, francamente.
— Eu sei.
Mesmo apesar da tentativa de Katherine de tentar parecer que não se importava, eu percebi o quão aliviada sua voz soou.
— Eu te amo, Ártemis e eu estamos encontrando você em dez minutos.
— Estou te esperando, amor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Never Let Me Go | ᴷᵃᵗʰᵉʳᶦⁿᵉ ᴾᶦᵉʳᶜᵉ
أدب الهواةHá alguns séculos, a sociedade achava que a mulher perfeita não deveria ter opinião e servia apenas para ser entregue a um casamento arranjado, ter filhos e cuidar da casa. Esse provavelmente seria o futuro trágico de Valentina Salvatore, a caçula d...