Chapter Eleven

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EU VOLTEI, surpresos? Eu estou.

Agora estou fazendo estágio também, além da faculdade, então to meio sem tempo, isso as atualizações vão ser mais lentas.





Valentina Salvatore

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Valentina Salvatore

Atualmente

"Mystic Falls: lar de uns e pesadelos de outros"


AJEITEI A COLEIRA DE ÁRTEMIS e suspirei baixinho, pensei que ela iria ficar mais mal humorada pela nossa longa viagem de carro, mas felizmente Ártemis parecia bem e ansiosa para esticar as pernas, o que confesso que também estava.

Enfiei um boné de algum time de Basquete que eu havia ido ao jogo com Katherine e desci do carro junto com Ártemis, que logo se agitou, ansiosa.

Mystic Falls não era estava no meu top destinos para férias, na verdade, era a primeira vez que eu retornava à cidade desde que morri. As memórias daquela noite ainda assombram meus pesadelos, mas numa frequência menor do que antes.

Dizem que o tempo cura todas as feridas, mas isso é mentira.

A cidade parecia completamente diferente ao mesmo tempo que parecia igual, o que me causava arrepios.

Comecei a caminhar pelas ruas junto com Ártemis, que parecia realmente animada em conhecer aquele novo local, cheio de novos cheiros e pessoas diferentes, era até um pouquinho fofo.

Arrumei meu boné e abaixei a cabeça, seria péssimo simplesmente encontrar algum dos meus queridos irmãos por aí e estragar todos os planos meticulosos da minha esposa. Quando Damon me enviou uma mensagem confirmando sobre existir mais uma Doppelganger em Mystic Falls, percebemos que era o momento de conseguir a tão sonhada liberdade de Katherine.

A placa "Mystic Grill" chamou a minha atenção e após uma rápida olhada pela vitrine de vidro, decidi entrar e alimentar meu vício em chá.

Talvez fosse o meu dia de sorte, pois escorada no balcão conversando com um pirralho loiro, estava a doppelganger da minha esposa, sorri pelo destino e me aproximei, parando ao seu lado no balcão.

— Bom dia! Pode me conseguir chá de maçã?

O loiro sorriu.

— Claro, qual seu nome? Acho que nunca lhe vi por aqui.

Dei uma risadinha simpática.

— Me mudei há muito tempo atrás e decidi voltar um pouco às raízes — expliquei, a mentira saindo com facilidade.

A doppelganger se virou na minha direção, me analisando com curiosidade.

— Sou Elena e esse é o Matt.

— Me chamo Valentina, mas pode me chamar de Tina se quiser. É como a minha namorada me chama.

Esposa, corrigi mentalmente com orgulho.

Matt, o loirinho, definitivamente perdeu um pouco do sorriso e desanimou ao perceber que eu já estava comprometida, o que foi engraçado.

— Você... Namora uma garota?

Forcei um sorriso, me apoiando no balcão enquanto Ártemis sentava ao meu lado, apoiando a cabeça contra a minha perna.

— Eu aprendi há muito tempo atrás que homens não valem a pena — sussurrei, séria — principalmente se forem irmãos! Você ficaria surpreso com as histórias que eu ouvi de irmãos competindo pela atenção de uma mulher.

Elena se mexeu desconfortável e não precisa ser muito inteligente para saber que ela já havia caído nos encantos de Damon e Stefan.

Os dois sempre gostaram de brigar pelos mesmos brinquedos.

Matt deu um passo para trás e suspirou.

— Vou preparar seu pedido.

— Obrigada!

A garota ainda estava focada em mim, ela timidamente deu carinho à Ártemis, que se animou por um momento ao pensar que era Katherine, mas logo desanimou ao perceber que não, e voltou a pedir carinho para mim.

— O que lhe traz a cidade?

Sorri para a pergunta da garota, ela ainda tinha uma certa inocência nos olhos.

Houve uma vez que eu também tive isso, mas fora arrancado de mim por homens que deveriam me amar e me proteger.

— Muitas coisas, mas a principal foi uma oportunidade de reunião em família!

Ela me encarou curiosa.

— Ainda tem família na cidade?

— Sim, dois irmãos — forcei um sorriso — mas faz tempo que eu não falo com um deles, até parece séculos. Você tem irmãos, Elena?

Elena assentiu.

— Um mais novo, Jeremy.

— Então você deve entender que nem sempre é fácil lidar com eles.

A doppelganger girou o banquinho que estava sentada, me encarando com toda a sua atenção.

— Por que faz tempo que não fala com um deles? Vocês brigaram?

Ele me matou, logo depois de matar nosso pai.

— Algo assim.

Matt logo voltou com o meu pedido e eu coloquei algumas notas em cima do balcão, pegando meu chá e piscando para os dois.

— Nos vemos por aí!

Saí do Mystic Grill e beberiquei meu chá, até que ele não era tão ruim, mas não se comparava aos que eu conseguia encontrar em NY ou em Londres, quando a gente ia para ela.

Meu celular começou a tocar e eu rapidamente o atendi.

— Olá, baby.

Já chegou aqui?

Tirei a chave do carro do bolso e comecei a voltar para o carro junto com Ártemis, que pareceu desanimada pelo passeio ter sido muito rápido.

— Yep, e você nem vai adivinhar quem eu já conheci.

Katherine bufou.

— A doppelganger.

Soltei uma risadinha com o seu tom ciumento e entrei no carro junto com Ártemis, que pulou para o banco de trás.

— Se quer a minha opinião, você é muito mais gostosa que ela, francamente.

Eu sei.

Mesmo apesar da tentativa de Katherine de tentar parecer que não se importava, eu percebi o quão aliviada sua voz soou.

— Eu te amo, Ártemis e eu estamos encontrando você em dez minutos.

— Estou te esperando, amor.

Never Let Me Go |  ᴷᵃᵗʰᵉʳᶦⁿᵉ ᴾᶦᵉʳᶜᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora