✿ Capítulo 5

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- O que tá fazendo aqui? - acabei ficando nervoso, eu não estou escondendo nada mas não queria que ela soubesse agora, pelo menos não dessa forma.

- Eu vim para o show ué - ela não pareceu se importar com aquilo ou algo do tipo, ainda bem, eu esperava uma reação mais... - Aliás, parabéns. Vocês tocaram muito bem. Pelo menos você sabe fazer alguma coisa, Uenoyama rsrs

- Obrigado, eu acho...

- Bom, eu já vou indo, tenho algumas coisas pra fazer. Até mais, Mafuyu.

- Tchau... - Mafuyu me olhou com um certo olhar de reprovação, parece que ele queria que eu dissesse alguma coisa sobre isso ou sei lá. Mas só que pensando bem, não teria momento melhor para contar, ela já nos viu mesmo, além do mais, ela precisa saber, já que é minha irmã.

- Espera, Yayoi - ela me olha interrompendo a sua ida, aguardando eu dizer o que queria. - Eu e o Mafuyu... Nós estamos namorando.

Ela não disse nada. Ficou um silêncio intenso por alguns segundos, mas que pareceram horas. Um silêncio estranho, ao mesmo tempo constrangedor, eu estava ansioso pela sua resposta, mas ao mesmo tempo com um pouco de medo.

- Ok - essa garota não bate bem, eu quase infartando ela não se dá ao luxo de responder algo mais sensato? Não sei, talvez tenha sido melhor, ou será que essa é a forma de desaprovação dela?

- Só isso?

- É, tudo bem - por incrível que pareça, ela estava absolutamente calma. - Sabe que eu te amo né, irmãozinho? Se você é feliz dessa forma, quem sou eu pra dizer algo, não é?

- Acho que sim...

- Bom, agora vou indo mesmo. Não vai pra casa tarde.

Depois que ela saiu, ficamos em silêncio por alguns instantes. Eu estava raciocinando isso, foi estranho pra mim, a reação dela e tals mas, ao mesmo tempo, fiquei feliz por ela ter me apoiado. Não imaginaria que fosse dessa forma, ainda mais vindo dela, uma pessoa cabeça quente e incompreensível às vezes.

- Podemos ir pra minha casa se você quiser - tínhamos planejado que iríamos pra minha casa depois do show mas com o ocorrido ele deve ter imaginado que preciso de um tempo longe da minha família, até eu me acostumar com a ideia.

- Acho melhor.

~Mafuyu on~

Pedimos um táxi até o meu apartamento, vai ser ótimo passarmos a noite juntos já que o show foi um sucesso. Isso vai ajudar muito na divulgação da nossa banda, nas redes sociais e etc. Ue foi calado o caminho todo, ele estava pensativo, eu percebi mas resolvi não comentar até melhorar um pouco pra ele, sei como é difícil a parte da aceitação familiar pois já passei por isso.
  Assim que chegamos entramos e eu vou para o chuveiro. Ritsuka fica me esperando no quarto enquanto afina as cordas da guitarra, ele ainda estava estranho mas sei que vai ficar tudo bem. Saio do banho só de toalha e vou em direção ao quarto, ele estava brincando com o Tama, achei super fofo.

- Você costuma andar sem roupa na sua casa? - ele diz em tom irônico.

- Só quando você está aqui - digo subindo na cama em que ele estava sentado, o beijando em seguida.

O beijo começa a ficar quente, assim como nossos corpos. Ele começa a dar leves mordidas em meu pescoço, eu apenas retribuo com chupões e beijos pelo seu peitoral. Sinto seu membro começar a subir, logo eu tiro a toalha, a única peça que cobria meu corpo e começo a tirar a roupa dele, o deixando só de cueca. Uenoyama me pegou no colo e pousou uma de suas mãos em minha coxa enquanto usava a outra para me masturbar. O momento começou a esquentar e estávamos ficando cada vez mais excitados. Seus movimentos começaram lentos mas em questão de segundos ele aumentou a velocidade de suas mãos me fazendo gozar em seu peitoral. Ele então mela um de seus dedos com meu líquido e leva até a boca.
Uenoyama me tira de seu colo me fazendo ajoelhar e coloca minhas mãos em seu membro extremamente duro, eu o tiro da cueca e começo a masturbá-lo e, logo em seguida, coloco minha boca. Ele força um pouco minha cabeça o fazendo bater em minha garganta enquanto o mesmo gemia, isso me deixava extremamente feliz, amo fazê-lo sentir prazer. Em poucos minutos sinto um líquido quente escorrer pela minha boca, eu engulo tudo.
Me levanto e o beijo para que ele sinta seu próprio gosto, seu gosto era bom, era doce. Termino o beijo e o jogo na cama, me voltando para o criado-mudo. Abro a gaveta e pego uma camisinha, abro a mesma me sentando na cama e a colocando sobre o membro dele. Despejo um pouco de lubrificante e sento em seu pênis que já estava pulsando, dou uma leve gemidinha pela dor, o que era normal.

- Tudo bem? - mesmo nunca tendo sido uke, ele sabia e se preocupava demais comigo, eu achava fofo.

- Não se preocupa.

Começo a movimentar meu quadril devagar, fazendo um contato visual intenso com ele, pra mim isso era extremamente excitante. Aumento a velocidade dos movimentos o fazendo gemer, assim comecei a alternar entre o devagar e o rápido para que se torne mais prazeroso, e de fato era pois seu pau estava aumentando cada vez mais, ficando muito maior. Eu passava as mãos em seu peito enquanto sentava, nossas respirações ofegantes  atingiam todo o local. Não demorou muito até ele gozar, eu saí de cima dele e o beijei. Agora eu tinha certeza, o melhor é sempre o pós show.
  Ele retirou a camisinha, amarrou e jogou no chão enquanto eu me deitava em seu lado permanecendo sem roupa, enquanto ele vestiu apenas a cueca.

- Eu te amo - eu disse no fim, esperei o dia todo pra poder dizer isso a ele.

- Eu te amo, Satou.

Meu Amor Por Você (Given)Onde histórias criam vida. Descubra agora