Capítulo 30

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Lily que estava em pé se assustou, recuando alguns passos para trás quando ouvi a voz do seu pai. Para a minha surpresa, nem me assustei, alias fiquei surpreendida de ninguém ainda ter vindo atrás de nós antes.
Olhei por cima do ombro e lá estava ele, o assunto da conversa que estava tendo com Lily. Will estava um pouco atrás do banco em que me encontro. Ele estava com um semblante de cansaço, porém feliz de ter nos encontrado.
Will olhava Lily com total atenção do mundo, assim que ela se equilibrou e voltou a chutar o galho, William Traynor me lançou um olhar malicioso. Corei só com esse ato.
_ Achei que não iria achar hoje vocês. – Will disse, assim que estacionou a cadeira mais perto do banco, ficando de frente para Lily.
_ Fique tranquilo, pai. Não demos um perdido em você, pelo menos não hoje. – Lily me lançou uma piscadela, ao passo que abriu aquele sorriso de criança mimada para Will. Nem parecia aquela menina que a pouco me contou sobre as fases mais difíceis dela. Apenas abri um sorriso.
Will pigarreou.
_ Bom, já que achei vocês. – Will começou - Camila Traynor está atrás de você, filha. Ela quer que você a ajude no jardim.
Não sei se daria para acreditar nisso, pois nós três sabíamos que Camila só mexia em seu jardim de manhã e chutando um horário, já devia ser umas três horas da tarde. Aliás, Camila nem deveria ter vindo embora ainda de seu escritório.
Se Lily percebeu ou não que aquilo era uma tentativa que Will usou para ficar a sós comigo, ela não reagiu de nenhuma maneira.
_ Tudo bem. – respondeu apenas. Lily acenou com a cabeça, seguindo seu caminho para a Granta House, ou o anexo, ou até mesmo o suposto jardim.
Foi minha vez de levantar. Will moveu-se mais para o lado, ficando de frente para mim.
_ Sua mãe não chegou ainda, né? – disse cruzando os braços.
Will abriu um daqueles sorrisos encantadores dele.
_ Nem faço ideia em que escritório ela esteja. – ele disse sem rodeios.
Não consegui conter um sorriso.
_ Que feio, William John Traynor mentindo. Por que disso? –  encostei-me na árvore em que Lily arrumou aquele galho.
_ Só queria passar um tempo com você. – mais uma vez ele não fez nenhum rodeio para falar.
Não tínhamos tanto tempo juntos, a sós, sempre estávamos com Lily, Nathan ou os pais de Will. Aquilo de fato era meio decepcionante, já que a atmosfera que envolvia eu e Will era outra.
Escutar aquilo dele era como escutar aquela musica que amamos e não enjoa. Acho que nunca enjoaria de Will me falando essas coisas. Mas percebi que esses flertes não passavam de flertes, Will nunca se declarou para mim. A forma que eu esperava isso era um muito além do que “Só queria passar um tempo com você.”, poderia ser só um “Desisti da Dignitas.”.
_ Então, quem vale a pena? – Will chamou minha atenção. Tentei disfarça a vermelhidão que meu rosto ainda deveria ter.
Fiquei com medo de até que parte ele teria escultado da minha conversa com Lily. Se eu perguntasse e ele respondesse que ouviu a parte que Lily comentou sobre não demorar em me declarar, teria que fazer isso aqui e agora, não estou com todas palavras pronta para isso ainda.
_Lily... Lily estava me contando um acontecimento no circulo de amizade dela. – contei a primeira coisa que me passou. Nem sei se ela ainda tem amigos, a ultima vez que escutei algo do tipo foi quando ela estava no bar em que me achou desacordada.
Sei que Will não acreditaria nisso, ele sabe quando minto, só pelo o fato que gaguejo.
_ Ah. – foi a única resposta dele.
Com um movimento discreto, Will indicou o banco, supus que era para me sentar. E foi o que eu fiz.
Depois de um tempo, voltei meu olhar para Will.
_ Então, estamos a sós. – comentei com uma voz vacilante.
Seu olhar encontrou o meu.
_ Você está estranha, Clark. Está quieta. Tenho medo disso. – Will disse.
Pude perceber que seu tom não era de deboche, mas sim de preocupação.
_ Só não tive uma noite de sono boa. Tive uma discussão boba com minha mãe ontem, pelo o fato de ter sumido o dia inteiro. – Sem perceber falei o que me afligia.
Will é esperto, de cara ele entendeu que a o motivo da discussão foi ele. Já que no dia anterior fui a Londres resolver problema dele.
_ Nossa, eu sou incrível. Consigo ser o motivo do seu término com seu ex e de discussão com sua mãe. Consigo ser mais afiado tetraplégico do que quando eu era uma pessoa normal. O que mais causei na sua vida, Clark?
Tive vontade de responder: “Tudo! Você não vê? Estou completamente apaixonada por você!”. Mas só respondi:
_ Isso não é verdade, Will. – Já estava acostumada em escutar seus xingamentos sobre ser um tetraplégico, porém todas as vezes me doía quando isso acontecia. – Você é uma pessoa normal para mim. E outra, nunca falei que você foi o motivo do término meu com Patrick.
_ Aí está, Louisa. Nunca conversamos sobre isso. Nunca soube a real história.
Ele estava certo, nunca tínhamos conversado sobre. Depois desse fatídico dia, apenas agradeci Will pelo o buquê que ele me mandou. Nunca mais toquei no assunto, pois não via motivos para isso, já que não sofri tanto e as vezes que ele falou das ex dele, nunca foi por que eu perguntei.
_Talvez você tenha sido o motivo, sim. – decidi falar. Will me fitava atentamente.- Mas o relacionamento já estava em crise, eu que não soube perceber. Patrick tinha ciúmes, já que percebeu que você é mais homem do que ele. – Will franziu o cenho. Percebi que falei bobeira. – Não que a Tetraplegia te faz menos homem.
Will assentiu.
Passou alguns minutos em silêncio, até que eu decidi puxar assunto.
_ Sabe o que eu estava pensando?
_ Tenho medo quando você pensa. – Will disse. Seu tom de voz era de divertimento. – Desembucha logo, Clark.
_ Sem grosseria, por favor. – Me abanei demonstrando que estava cansada daquilo. Esse ato fez com que Will gargalhasse. Ah, como ele é lindo! Me concentrei e continuei: - Estava pensando em marcarmos um passeio, mas seria um lugar longe dessa cidadezinha.
Will me analisou. Acho que ele entendeu que poderia ser uma viagem.
_Não envolvendo nado com golfinhos e a Disney, por mim tá fechado.
Me surpreendi, se eu tivesse oferecido isso alguns messes atrás, eu teria virado comida para esses golfinhos.
_ Rum. Esses lugares eram as primeiras opções.
Compartilhamos risadas.
Estava com saudades de momentos só nosso, momentos em que eu podia fitar Will tempo suficiente para apreciar cada ruga, as olheiras, manchas e principalmente quando conseguia fazê-lo sorrir, suas covinhas.
Antes de conseguir segurar a frase que acabava de se formar em minha mente, soltei:
_Por que você se interessou em saber do meu término? – Realmente fiquei surpresa, já que isso aconteceu a algum tempo.
Will assim que escutou isso parecia que estava lutando uma batalha dentro de si. Seu olhar doce encontrou-se com o meu. Ele parecia estar preste a falar algo importante, quando de repente seu olhar se transformou em algo áspero.
Will pigarreou e olhou a diante de nós.
_Domingo é o casamento da Alicia. – falou por fim.
Ótimo, vamos falar de ex.
Acho que preferia qualquer coisa que ele iria falar antes disso. Não entendi o porquê disso nessa altura do campeonato, já que Will e ela não tinha nada a muito tempo. Será que ele ainda a ama? Senti algo dentro de mim se despedaçar.
Não sabia o que responder, mas temia por ele ir a esse casamento. Ir ao casamento de uma ex parecia, na melhor das hipóteses, um ato masoquista, porém ir a uma festa cheia de velhos amigos e colegas de trabalho para ver a ex-namorada se casar com um ex-amigo, para mim mais parecia um convite à depressão. Achei que esse assunto estava acabado no dia que ele recebeu o convite e aceitou ir, com a condição que eu fosse junto.
_É sim. – disse levantando-me novamente.
O que sinto por Will é algo novo, o sentimento que ele me desperta é incrível. Mas as vezes a mudança de humor dele é que pesa.
_Poderíamos voltar ao anexo? Faz um tempo que estou aqui. Se seus pais chegarem a qualquer momento vão achar que não trabalhei hoje. – abri um sorriso amarelo.
Will parecia ter sentido o meu desconforto.
_ Clark, não quis te deixar mal com essa fala. É só que...
_ Tudo bem, Will. Vamos nesse casamento e vai ficar tudo bem. - era o que repetia para mim mesma.
Com um suspiro, Will virou-se para a trilha que dava de volta a Granta House.
_ Podemos ficar mais um pouco de tempo juntos. – senti esperança em sua voz. – Podemos ir pelo o caminho que dá no labirinto.
A esperança era perceptível. Queria aceitar ficar mais tempo com Will, mas só o fato de escultar labirinto, o meu corpo congela.
_Clark? – Will pergunta com uma voz preocupada.
Quando dou por mim, percebo que devo estar paralisada a algum tempo.
_Você está pálida. – Will tenta novamente.
_ Eu estou bem. – balanço a cabeça afastando as lembranças que tinha daquele lugar. - Só podemos voltar ao anexo?
Will mais do que de pressa assentiu.
O caminho foi feito em um silencio confortante, por mais que meus pensamentos estavam a milhão. De vez em quando pega Will me fitando. Vou precisa esclarecer isso a ele um dia.
Assim que chegamos no anexo, percebemos que Lily não estava lá, deduzimos que ela estaria na Granta House, furiosa com Will por ter feito ela de boba.
Sorri com esse pensamento.
Acompanhei Will até a sala, com o intuito de ver se precisaria de algo.
_ Você está bem, Louisa? - me virei para Will.
Escutar Will me chamando de Louisa, entra naquela logica que nunca vou enjoar de ouvir.
_ Estou. – abri um sorriso. – Gostei dos minutos que ficamos a sós.
Will aproximou-se de mim, abrindo o sorriso que me encantava.
_ Desculpas se eu te causei algum mal lá. – respirando fundo, continuou: - Só precisava ficar com você.
Respirei fundo.
Percebi que Will me olhava igual o dia que tentou me beijar. Ainda não me sentia totalmente preparada para esse ato, pois tinha vários fatos que me atormentavam, mas agora estamos só.
Esquecendo o inconveniente que tivemos minutos atrás, me aproximei dele, agachando do seu lado esquerdo. Isso foi uma surpresa e tanto para ele. Os nossos olhares se cruzaram e aparentemente não iriam se descruzar tão cedo. Pude perceber Will engolindo em seco. Seu maxilar trincando. Sua pupila dilatando. Não poderia aguentar mais um segundo sentindo o cheiro de seu perfume.
Will aproximou o seu rosto para perto de mim, fazendo com que nossas respirações se misturassem e com que seu hálito empreguiçasse em cada parte do meu rosto. Estávamos fechando a distancia segura que nos separávamos, quando em um baque seco escutamos a porta que dava para a Granta House se abrindo. Recuei o mais rápido que pude, caindo sentada, enquanto isso escutei Will soltando um xingamento baixinho.
_Faz meia hora que estou procurando a vovó. – Lily adentrou o anexo parecendo um furacão, indo direto para a sala. Will apenas me lançou um olhar de desculpas. Com um olhar acusatório Lily olhou para o seu pai, que parecia preste a levantar daquela cadeira. – Você me enganou...Oh, Lou, tá tudo bem? – seu olhar infelizmente pousou em mim.
Mantive cabisbaixa para ela não me ver corando.
_ Claro...Por que não estaria?... Eu só...só estou procurando me brinco que caiu.
Lily me olhou como se eu fosse um bicho de sete cabeças.
Will tossiu chamando nossa atenção.
_ Estranho Lily, achei que sua avó estava a sua procura.
_Vovó não está nem em casa.
Foi minha vez de tossir. Precisava sair dali o quanto antes.
_ Vou preparar um lanche para nós. – disse me levantando.
Antes de sair da sala, pela a primeira vez olhei para ambos. Lily já estava deitada no sofá, procurando algo na Tv para assistir, enquanto Will me olhava com um sorriso. Seu olhar foi parar em minhas orelhas, que por instinto as toquei, percebendo que hoje em especial não estava usando nenhuma espécie de brinco. E claro, Lily deve ter percebido isso.

🐝

Estacionei o carro na frente de um sobrado, cujo a fachada é de tijolinhos, com janelas e portas estilo colonial, uma varanda que já possui alguns brinquedos espalhados e para fechar tudo isso, um jardim enorme. Assim que passei a vergonha de Lily ver um quase beijo meu e de Will, fiquei na lavanderia até dar a hora de vir embora, esquecendo de fazer o suposto lanche. Logo depois que me despedi de Will, que foi mais difícil do que nunca, percebi que precisava resolver um assunto pendente, e aqui estou.
A casa que Alex e Natalie comprou, fica do outro lado da cidade, não foi muito difícil de achar, já que Patrick mora duas quadras depois daqui.
Desci do carro e fui em direção a nova casa do meu irmão. Antes mesmo que eu pudesse abrir a grade do portão, avistei Sophie abrindo a porta e correndo em minha direção. Por mais que só passamos uma noite separadas, já sentia saudade dessa menina.
_Sophie! – foi tudo o que consegui falar antes da minha sobrinha voar em meu colo.
_Tia Lou!
Assim que me recompus soltando-a, vi na porta de entrada um Alex extremamente casado. Sophie passou por ele correndo adentrado a casa novamente.
_ E aí maninho, como vai a vida de dono de casa? - perguntei já subindo os degraus da varanda.
_ Sinceramente, não sei como vocês mulheres dão conta de tudo. – consegui apenas sorrir – Vem cá. – Alex disse abrindo os braços, mais que depressa me aconcheguei ali. – Como vai maninha? – perguntou depositando um beijo no topo de minha cabeça.
Respirei fundo.
_ Conto tudo se você ou Natalie me preparar uma boa xicara de chá. – sorrimos juntos.
Já aconchegada na cadeira da sala de estar, depois de Natalie e Sophie me mostrar a casa, que estava caminhando para a final da arrumação, a não ser pela a cozinha que faltava muita coisa.
_ Então, por onde quer começar? – Alex voltou da cozinha com duas xicaras de chá.
Antes dele se sentar no outro lado da mesa, Natalie passou por ele pegando sua xicara de chá e sentando ao seu lado, o que fez Alex bufar. É incrível a relação deles.
_ Ei, o chá é meu. E aonde esta Sophie? – Alex perguntou a Natalie. Também estranhei o silencio que a casa estava.
_Tudo o que é seu, é meu. – Natalie deu uma piscadela para ele. – Sophie subiu para fazer dever de casa.
“Ah!”, foi a reação minha e do meu irmão.
_ Então, por onde quer começar? – minha cunhada repetiu.
Antes de ir hoje para o anexo liguei para ambos por não estar ontem em casa para ajudar e me despedir, tive as duas respostas iguais: “ Você está trabalhando, não tem o que desculpar.”. Comentei sobre o surto que mamãe deu, que por sinal não entrou em contato comigo até agora.
_Lou, você tem que entender o lado de mamãe, mesmo que ela sempre afirma que está tudo bem. – Alex começou.
_ E para a mãe de vocês é mais difícil essas mudanças. Digo não só do Alex, mas a de você também. – completou Natalie.
Natalie e Alex trocaram um olhar de cumplicidade.
_ Minha mudança?
_ É, você pode não ter mudado de casa, mas você está completamente mudada. As vezes nem te reconhecemos mais. – Alex e Natalie passou a compartilhar a xicara. Alex continuou: - O medo de mamãe é de ficar sozinha. Eu estou na minha casa hoje, não me surpreendo que amanhã você possa estar na sua.
Alex fala essas coisas com tanta certeza, enquanto eu nem consigo ao menos me declarar para a pessoa que eu amo.
Bufei.
_ Pega leve com ela. Tenta conversar hoje mais calmas. – Natalie aconselhou.
Assenti.
_ E como tá... – Alex foi interrompido antes de terminar a frase. Sophie gritou pedindo ajuda para sua lição de casa, fazendo Natalie ir ajudá-la. Meu irmão assim que minha cunhada subiu as escadas, certificou se ninguém poderia nos escutar e simplesmente soltou um: - Desembucha, Louisa. O que aconteceu hoje no serviço?
Olhei pra ele com cara de espanto. Não fazia ideia do que ele estava falando... a não ser.
_ Do que você está falando? – fingi de sonsa.
_Louisa, quando você nasceu, eu já sabia ler e escrever. – Alex disse simplesmente – Te conheço como a palma da minha mão. Você chegou aqui corada e com a boca de quem beijou, você não ficava assim nem com Patrick. Ou você tem se encontrado com o seu ex as escondidas, ou é outro, ou, simplesmente isso rolou com William Traynor.
Eu assustava o quanto Alex poderia me conhecer.
Queria poder fugir, mas meu rosto respondeu antes  .
_Não beijei ninguém, pelo menos não deu tempo. – Engoli em seco. – Tive um momento a sós com Will, que não foi ajudando dar banho ou trocar ele. Foi um momento depois de um desentendimento, como sempre. Eu tentei beijar ele... bom, ele também tentou me beijar, mas não aconteceu, pois Lily chegou bem na hora.
Alex estava boquiaberto, mas logo explodiu em uma gargalhada. Meu irmão...
_Aí, Lou, está difícil pra você. – Ele disse assim que conseguiu recuperar o fôlego.
_Você nem imagina.  – Disse assim que tomei o último gole de chá.
_ Irmã. – Alex começou assim que alcançou minha mão sobre a mesa. – Você esta perdendo tempo longe da pessoa que você ama. Vocês poderiam estar juntos agora, sabe lá o fazendo o que... – Lancei um olhar fatal. – Enfim, reage Lou. Não deixa esse homem ir embora. Aproveita para se aproximarem mais nesse casamento que vocês vão. E vai sem medo nessa possível viagem que vocês pretendem fazer. – Tinha comentado sobre esse passeio com meu irmão a um tempo. – Me prometa que não vai perder mais tempo, Lou.
Um misto de ansiedade correu sobre mim. Meu irmão estava certo, não podia perder mais tempo longe do homem que amo.
Apenas assenti.

🐝

Em casa, depois que fui praticamente obrigada por Sophie a ficar com eles para podermos comer pizza.
Decidi contar tudo para mamãe, ela soube me ouvir e acolher. Nos perdoamos. E assim me senti mais confortável em assumir para ela que de fato, eu amo William Traynor e quero ficar com ele.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>Oiii... demorei, mas voltei.
Desculpa a demora, mas um capítulo que aquece o coração.
Prometo que não vou demorar mais pra postar.

E para tudo!!! Chegamos a 1K de leitura!!!
Muito obrigada a todos por isso.
Isso tudo é mega importante.
Peço que curtem, comentem e compartilhe com os amigos. Desde , obrigada.

Como Eu Era Antes de VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora