Casamento

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Akaza Pov's On

Já era de noite e Rengoku ainda não tinha voltado, estava a falar com Tomioka, Shinobu e Uzui quando ouço barulho na varanda e a porta é aberta e sorrio ao ver Rengoku.

–Finalmente vol....–paro de falar ao sentir um cheiro familiar e o meu sorriso desaparece. –Estiveste com o Douma.

Rengoku–Eu posso explicar.

Shinobu–Vamos deixá-los sozinhos.–falou e saíram.

–Por que é que estavas com o Douma?

Rengoku–Eu tive que tratar de uma coisa com ele.

Acabamos a conversa e fui para o quarto não querendo saber de mais nada.

*Quebra de tempo*

Durante as duas semanas, todos na corporação andavam ocupados a tratar do casamento, ao faltar uma semana Akaza e Rengoku fizeram o acordo de não se verem até ao dia especial.

As duas semanas já tinham terminado e amanhã à noite o casamento seria realizado, todos estavam ansiosos e animados.

Hoje é o dia em que eu e Rengoku nos casaremos, Uzui e Muichiro foram buscar as minhas roupas já que ainda era de manhã enquanto eu permanecia no quarto com a Nezuko.

O dia passou mais rápido do que esperava, alguém bate à porta e a abro, Uzui estava com a minha roupa pousada num braço e tinha um sorriso idiota no rosto.

Uzui–Vai vestir-te para depois seguirmos para o lugar indicado.

Peguei nas roupas e fui para outro quarto, troco de roupa e logo depois vou com Uzui para o lugar.

Rengoku Pov's On

Mitsuri, Tomioka e Shinobu estavam comigo no quarto, eu estava atrás do biombo a trocar de roupa e saio ficando à vista deles os três.

Mitsuri–Kyaaaaa! Rengoku-san está bonito!

Tomioka–É melhor irmos.

Nós caminhamos em silêncio durante um tempo, estava nervoso e sentia que iria desmaiar a qualquer momento.

Tomioka–Estranho.

–Hm?

Tomioka–Há duas semanas que tudo tem estado calmo.

Shinobu–Desta vez concordo com o Tomioka-san.

Tomioka–Sabes alguma coisa sobre isto?

–Talvez e eu preciso que me façam um favor.

Tomioka–Qual?

–Vão aparecer umas pessoas e eu preciso que segurem no Sanemi.

Tomioka–Certo.

Nós chegamos ao local que era iluminado pelas lanternas colocadas nas árvores, fui para o lado de Akaza que me olhava gentil e retribuo.

????–Eu falei que tínhamos chegado a horas!

Olhamos na direção da voz e vi Daki e sorrio por eles terem comparecido, corri ficando à frente de Daki e eles param.

Sanemi–O QUE É QUE ESTÁS A FAZER!?

–Eles foram convidados.

Sanemi–NÓS NÃO PODEMOS CONFIAR NELES!

–Eu e Muzan fizemos um acordo, se eles não devorassem nenhum humano vocês não os atacariam e eles cumpriram a parte deles.

Kagaya–Muito bem. Rengoku devias ter-me avisado desse acordo, mas isso fica para outra hora.

–Sim mestre.

Kagaya–Hoje é um dia especial, não vamos arruinar o momento.

Akaza–Vamos continuar.

Eles voltaram para os seus lugares e os que chegaram agora foram para o seu lado, a cerimônia continuou e quando acabou nos beijamos apaixonadamente.

–Vamos comer!

Nós sentamo-nos numa mesa e nos misturamos, a conversa estava animada e o ambiente era agradável.

Akaza–Amo-te.

–Amo-te.

Comecei a comer e Akaza leva um pouco de comida até minha boca e aceito fazendo o mesmo com ele, olhei por toda a mesa e duas pessoas me chamam a atenção, Muzan e Oyakata-sama estão a conversar como se nada fosse e sorrio.

–Nem parecem inimigos.–sussurrei e Akaza olha para mesma direção que eu.

Akaza–Verdade. Foste tu que fizeste isto.

–Não, fomos nós que fizemos isto.

Nós ficamos a conversar durante mais algum tempo e a aproveitar o tempo que ainda restava antes de irmos embora.

Muzan Pov's On

Eu e Kagaya estávamos a conversar e a dar-nos bem por uma vez na vida, mas estava muito barulho e eu gosto mais do silêncio.

–E se formos dar uma volta?

Kagaya–Vamos.

Nos levantamos e saímos de perto deles, fiz questão de o guiar enquanto caminhamos mas ele recusou e desisti de o tentar convencer.

Kagaya–Eu disse que não precis-....–ele foi contra uma árvore interrompendo a frase.

Sempre tão teimoso!

–Foste teimoso e olha o que aconteceu.–disse ajudando-o a levantar-se.

Kagaya–Eu não tive culpa a árvore é que se meteu no caminho!–reclamou pondo as mãos na testa e rio.

–É claro que árvore se pôs no caminho, afinal árvores têm vida própria.–disse e gargalhei.

Kagaya–Idiota.

–Segura-te a meu braço e não sejas teimoso ou eu deixo-te ir contra outra árvore.

Aproximei-me dele e ele põe a mão em meu braço e continuamos caminho, nós ficamos em silêncio durante um tempo aproveitando o silêncio.

Kagaya–Pelo menos eles estão a dar-se melhor que nós.

–Nós só estamos aqui porque fomos convidados.

Kagaya–Isso não é verdade. Tu podias simplesmente ter recusado como das últimas vezes, mas desta vez vieste, portanto o que te fez mudar de ideias?

–É melhor voltarmos.

Nós não dissemos mais nada durante o caminho de volta, ao chegarmos os recém casados já tinham ido embora.

–Vamos embora.

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