Akaza Pov's OnA sala ficou em silêncio e cada um foi para seu quarto, estava no quarto com Rengoku sentado no meu colo e faço-lhe carinho na cabeça.
Rengoku–Akaza posso perguntar algo?
–Pergunta.
Rengoku–Quando eu estava a andar pela casa, eu vi uma foto de um humano e de uma mulher abraçados, quem eram?
–Era eu e a minha noiva.
Rengoku–O que aconteceu com ela?
–Ela morreu.
Rengoku–Lamento.
–Está tudo bem.
Rengoku–Ela era bonita.
–E então e eu?
Rengoku–Não estás mal.
–Eu não estou nada mal? Vamos já ver isso!
Rengoku –Akaza não!
Comecei a fazer-lhe cócegas ouvindo-o rir, ele contorcia-se e tentava tapar a barriga, continuei e sou puxado por ele, ele beijou-me e retribuo, ficamos assim por um tempo até nos separarmos pela falta de ar.
De repente, sinto um cheiro de uma das Luas pela casa e levanto-me, abro a porta vendo Douma com um sorriso no rosto.
–O que é que estás aqui a fazer?
Douma–O mestre está à tua espera.
–O mestre está aqui?
Douma–Está lá fora à tua espera assim como os teus novos amigos. Ah, ele também vem connosco.
Saímos para fora e encontro Muzan à nossa espera e de braços cruzados, Rengoku fica um pouco mais atrás enquanto eu me ajoelho em frente a Muzan.
Muzan–Não tens nada a dizer, Akaza?
–Eu posso....
Muzan–Calado! Além de teres salvo esse Hashira, não o transformaste em um de nós mas como tens uma relação com ele. Agarra-o.
–O que é que lhe vais fazer?
Muzan–Devido à tua estupidez vais ser castigado, mas como me trouxes-te os restantes Hashiras eu vou deixar-te assistir.
–Não espera! VOCÊS NÃO SE MEXAM OU ELE MORRE!
As Luas avançaram contra ele enquanto nós assistíamos, Rengoku fazia combate corpo a corpo já que não tinha a sua espada, eles eram mais rápidos e o acertavam múltiplas vezes até ele cair no chão e eu sentir o cheiro a sangue.
–KYOJURO! LEVANTA-TE!
Ele olhou para mim e tenta levantar-se mas os outros não lhe dão hipótese, ele iria morrer e eu assistiria à sua morte.
Muzan–Não é agradável sentir este cheiro? Saber que ele está mais perto de morrer pela perda de sangue?
Num acesso de raiva tento dar um pontapé em Kokushibu que se afasta e corro até Rengoku, fico entre eles e Rengoku.
–Não lhe toquem!
Douma–Desrespeitando o mestre, Akaza-duno? Isso não se faz!
Comecei a lutar contra eles e contra Daki mesmo que isso não me agradasse, consegui afastá-los e levo Rengoku até aos outros Hashiras e fico à frente deles.
Muzan–Podem parar. Vamos embora.
Eles saíram para a floresta e pego em Rengoku e o olho atentamente, ele tinha muitas feridas profundas e algumas superficiais, seu sangue ainda não tinha parado de escorrer e suspiro.
Sanemi–Mas que porra!?
–Levem-nos para a corporação.
Shinobu–E o sol? Ele está quase a nascer.
–Tomioka irá comigo vocês irão pela parte de fora.
Obanai–Vamos.
Corri para a floresta, o pilar da água seguia à frente e eu ia logo atrás dele.
Desculpa-me Rengoku. Desculpa por ter deixado isto acontecer. Perdoa-me. Eu prometo que não volto a deixar ninguém tocar-te.
Chegamos e era hora de almoço, entrei na residência como um raio e deixo-os levar Rengoku, tentei segui-los mas sou impedido por Shinobu.
Shinobu –Ele irá ficar bem, entretanto tu precisas de descansar.
Faço que sim com a cabeça e entro no quarto, lá dormia uma rapariga com um muzzle de bambu na boca e sento-me num canto e durmo.
De noite
Acordo com alguém abanando meu braço e era a rapariga, ela olhava-me atentamente e lembro-me da conversa que eles tinham falado alguns dias atrás, ela devia ser a oni de quem eles tanto falavam.
–Tu deves ser a Nezuko.–falei e a mesma faz que sim com a cabeça.
Abro a porta e não vejo ninguém nos corredores, começo a andar pelo corredor à procura de sinais de vida até que ouço vozes a virem de trás da porta à minha frente e bato, entrei e todos olham para mim.
–Desculpem a interrupção, enganei-me na porta.
Shinobu–Estavas à procura do quarto onde Rengoku-san está, certo?
–Podem dizer-me onde é que ele está?
Sanemi–Não.
Giyu–Ele precisa de descansar.
–O que é que querem de mim?
Uzui–Precisamos de informações.
–Nem penses. Eu vou voltar para o quarto.
Voltei para meu quarto e tentei dormir.
Uma semana depois
Estava com os Hashiras numa reunião, já que eles insistiram para eu ir, algum tempo depois a porta abre-se e olho para a pessoa me levantando e ela corre até mim me abraçando apertado e caímos no chão.
–Rengoku....Ainda bem que estás bem!–respondi chorando e apertando o abraço que é devolvido na hora.
Rengoku–Vai ser preciso muito mais para me matarem!
–Desculpa. Eu não pude....eu....
Rengoku–Quem agora é que não consegue viver sem quem, hm?–provocou e rimos.
Voltei a abraçá-lo e dou-lhe um pequeno beijo, um deles tossiu e olhamos para eles.
Uzui–Então e nós Rengoku?
Rengoku–Obrigado por salvarem minha vida. Mestre, como está?
Mestre–Fico contente que estejas bem. A reunião está encerrada por hoje.
Ele saiu e eles olhavam para nós, eu estava tão feliz por ele estar aqui a meu lado que nada poderia arruinar este momento.
Rengoku–Como é que nós viemos parar à corporação? O que é que aconteceu enquanto estive apagado?
Uzui–O Akaza trouxe-te para a corporação, ele traiu Muzan e agora faz parte de nós.
Rengoku–Eh?
–Eu não me arrependo de nada.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por uma vida melhor
De TodoRengoku que supostamente deveria estar morto é salvo por Akaza, eles passam a viver juntos e desenvolvem algo que não seria esperado entre dois inimigos. Rengoku terá que convencer os amigos a não matar Akaza e convencê-los do contrário para poderem...