Jantar arruinado

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Rengoku Pov's On

Acordei primeiro que Akaza e o olho dormindo, ele até que era bastante fofo dormindo e nem parecia o mesmo idiota.

Viro-me de barriga para baixo e acaricio seus cabelos os alisando, após um tempo ele acorda e retiro mão.

–Bom dia.

Akaza–Bom dia. Não vais para a corporação?

–Estou de folga.

Akaza–Nós podíamos fazer um jogo!–disse dando-me um sorriso mostrando os dentes me arrepiando.

–Que jogo?

Akaza–Nós podíamos jogar ao sobe e desce.

–Que jogo é esse?

Akaza–Tu tens que subir e descer no meu colo.

Dou-lhe um soco no ombro e me viro de costas para ele ouvindo-o rir e bufo.

–Idiota!

Akaza–Tu querias saber como era o jogo.

–Vai sonhando!

Akaza–Já que sabes como se joga porque não o pomos em prática?–perguntou se aproximando.

–E se eu te desse um encontro com a minha katana?

Akaza–Sem graça!

–O meu irmão e meu pai estão aqui por isso não sejas chato.

Akaza–Espera! Se eles não estivessem aqui fazíamos o jogo?

–Quem sabe?–respondi o olhando por cima do ombro com um sorriso antes de ir tomar banho.

Fui para a cozinha preparar o pequeno-almoço quando noto Senjuro e o pai sentados a conversar e não pude deixar de sorrir, já fazia algum tempo que eles não tinham uma conversa assim.

–Bom dia.

Os dois–Bom dia.

Pai–Onde está o teu cão de guarda?–perguntou e rio.

–Ainda está no quarto.

Fui para a cozinha preparar o pequeno-almoço, após algum tempo Akaza aparece me fazendo companhia.

–Obrigado.

Akaza–Pelo quê?

–Se eu não tivesse sido obrigado a conversar com o meu pai eles não estariam a ter uma conversa amigável.

Akaza–Eu sei que sou o melhor.

Levei o pequeno-almoço para a mesa juntamente com Akaza, após comermos, eu, o meu irmão e pai fomos dar uma volta por uma aldeia que tinha aqui perto.

Almoçamos numa barraca que estava por aqui, após comermos voltamos para casa, fizemos uns jogos e eles foram para casa pelo caminho da aldeia, após um longo tempo sem fazer nada Akaza aparece com algo e com um sorriso malicioso no rosto.

–O que é isso?

Akaza–Eu quero que vistas isto para irmos sair, mas só com uma condição.

–Qual?

Akaza–Depois que a vires não podes recusar vesti-la.

–Está bem.

Ele entregou-me a roupa e vou para o quarto, quando vejo a roupa fico vermelho e suspiro me trocando.

Nem acredito que eu aceitei e nem sequer me passou pela cabeça que ele podia fazer isto!

Assim que estou vestido me olho ao espelho, o kimono era vermelho e amarelo como os meus cabelos e tinha flores de diversas cores, o kimono era confortável mas era um pouco pequeno.

Akaza–Posso entrar?

–P-Podes.

Ele entra no quarto e fica de boca aberta quando me vê, ele caminha até mim e me olha de forma intensa.

Akaza–Vamos arranjar-te.

–C-Como assim?

Ele puxou-me até ao meio do quarto e me sento, ele foi buscar algo que eu não percebi e pouco tempo depois volta, mandou-me ficar quieto e pintou meus lábios num tom vermelho vivo, pintou-me os olhos e unhas e para terminar fez meu cabelo num coque deixando duas mexas de cabelo soltas.

Akaza Pov's On

Assim que acabo meu trabalho o fico admirando enquanto ele me olhava zangado e meu sorriso se alarga.

–Eu vou buscar uma roupa para mim e já podemos ir.

Rengoku–Quando acabarmos isto eu vou matar-te!

–Eu também te amo.

Saio rindo e troco de roupa rapidamente, saímos caminhando calmamente apreciando o silêncio da floresta, chegámos na aldeia e lhe dou a mão o levando para uma parte afastada do barulho das pessoas.

Rengoku–Eh?

–Gostas?

O restaurante a que viemos era iluminado pelas lanternas, tinha algumas decorações e o cheiro de incenso pairava no ar o que dava ao local um ar romântico.

Rengoku–É lindo!

Entramos no restaurante e somos atendidos por uma mulher, ela olhou-me de uma maneira estranha e deu um sorriso a Kyojuro.

Mulher–O que desejam?

Rengoku–Eu quero um ramén, takoyaki, bolinhos de arroz e peixe frito.

Mulher–E o senhor?–perguntou acabando de anotar o pedido dele.

–Não quero nada, obrigado.

Rengoku–Não tens fome amor?–pergunto e o olho surpreso.

–Do que me chamaste?–pergunto voltando a sorrir e o vejo corar.

Rengoku–N-Nada.

–Não precisas de ficar envergonhado amor.

Rengoku–I-Idiota!

A mulher veio com o pedido do Rengoku e o mesmo começa a comer ainda com o rosto vermelho e rio nasalmente.

????–Eu não sabia que vocês estavam por aqui.–falou e olho para trás vendo os amigos do Rengoku.

–O que é que vocês estão aqui a fazer?

Uzui–Viemos visitar esta aldeia novamente já que passou algum tempo desde que viemos aqui.

–Saiam daqui e deixem-nos em paz!

Shinobu–Ara Ara~ Porque estás vestido dessa maneira?

Rengoku–Eu....uhm....O que fazem aqui mesmo?

Uzui–Nós acabamos de vir de uma missão e pensamos em vos ir ver mas acabamos por vos ver a entrar aqui.

Rengoku–Vocês podiam descansar lá em casa.

–O-O quê!?-questiono me levantando.–Nem penses! Eles querem ir descansar então vão para outro sítio!

Rengoku–Akaza!

–Vocês não podiam aparecer outra hora? Vamos embora.

Paguei à mulher e fomos embora entrando na floresta, andamos por mais um pouco até que sou abraçado por alguém.

????–Akaza-dono, que bom te ver! Já estava com saudades.

–ME LARGA IMEDIATAMENTE!–falei irritado.

Ele soltou-me e foi ter com Kyojuro, o abraçou apertado e lhe deu um beijo no pescoço me irritando ainda mais, após um longo tempo Douma o solta e parto para cima dele o pontapeando o ouvindo rir.

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