De manhãAcordo sem ele a meu lado e levanto-me, tomo banho e visto as calças descendo em direção à cozinha vendo-o cozinhar, aproximo-me lentamente e assim que estou próximo o suficiente abraço-lhe a cintura e dou-lhe um beijo no bochecha.
–Bom dia.
Akaza–Bom dia. Não fui muito bruto ontem?
–Não muito, além disso eu já me habituei à tua brutalidade.
Akaza–Tu adoraste a noite de ontem, isso não podes negar!
–Mudando de assunto. Eu estava a pensar se estarias interessado em ter um filho ou filha?
Akaza–Não.
–Amor, vamos adotar um sim?
Akaza–Não Kyo e além disso ainda só vai fazer um ano que estamos casados.
–Mas....
Akaza–Não vamos adotar nenhuma criança.
–Mas eu queroooo! Fizemos sexo e já não me amas!
Akaza–Não ponhas palavras na minha boca. Kyojuro, é impossível não te amar, mas é melhor se esperarmos mais um pouco está bem?
–Mas só porque foste muito querido. Nós hoje podíamos ir jantar fora, o que me dizes?
Akaza–Tens algo em mente?
–Mhm
Akaza–Come o teu pequeno-almoço e depois vamos dar uma volta ou vais trabalhar?
–Estou de folga.
Como o pequeno-almoço e visto uma camisola, saímos de casa e fomos dar uma volta pela floresta.
–Podemos ir à casa do meu pai?
Akaza–O que queres fazer lá?
–Atirar-me do telhado. Quero ir ver a minha família!
Akaza–Kyojuro, não te esqueças o que acontece a seguir se passares do limite.
–Vais comer-me até não conseguir andar mais? Vais por-me de castigo?–questiono dando-lhe um sorriso provocador.
Akaza–Não mas posso fazer-te implorar para tal.
–Não te esqueças dessas palavras.
Rimos e fomos para minha casa, como ainda era cedo e o sol não estava tão alto então deu para entrarmos sem Akaza apanhar com o sol, encontro Senjuro a ver o corredor e vou abraçá-lo animado.
Senjuro–É bom voltar a ver-te.
–Digo o mesmo. O que aconteceu por aqui?
Senjuro–O pai deixou de beber e tem me ajudado a limpar a casa....bem algumas vezes, mas já é um avanço.
–Que melhoramento! Onde é que ele está?
Senjuro–Está no quarto a dormir. O teu marido tem sido gentil contigo?
–Ele nem tem hipótese de fazer o contrário!
Senjuro–Acho bem!
Akaza–Eu estou mesmo aqui!
–Precisas de ajuda?
Senjuro–Não obrigado.
–E como tem corrido o teu treinamento?
Senjuro–Graças ao idiota do teu marido eu não posso treinar contigo, mas às vezes treino sozinho.
Akaza–Olha quem fala!
–Akaza e Senjuro, por favor, não comecem a discutir.
Akaza–Ele que começou!
Senjuro–Comecei nada! Já tiveste aquela conversa com ele?
–Já, mas ele recusou.
Senjuro–És um covarde!
Akaza–Tu és um choramingas oportunista!
Senjuro–Fica caladinho ou vês a vassoura mais de perto! Pessoas feias não têm direito de falar cá em casa.
Akaza–Olha seu....
–Vocês dois parem com isso agora mesmo! Akaza para de ser idiota e Senjuro nada de provocar.
Akaza–Ele começou!
–Não interessa quem começou tentem dar-se bem, se não o fazem por vocês façam-no por mim.
Senjuro–Eu vou tentar.
Akaza–Talvez.
–Akaza!
Akaza–Eu darei o meu melhor.
–Assim está melhor. Eu vou buscar algo para comer, comportem-se.
Senjuro–Fica descansado irmão.
Olho para eles os dois uma última vez e vou para a cozinha, abro um armário onde tinha bolachas e pego em algumas comendo-as, volto para a sala e Akaza agarrava Senjuro pela camisola tirando-o do chão enquanto ele lhe dava com a vassoura na cabeça.
–Vocês dois são piores que as crianças.–digo num suspiro.
Vou ter com os dois e bato-lhes na cabeça ouvindo-os reclamar.
–Vocês dois vão se comportar em condições ou tranco-vos num quarto durante um dia.
Senjuro–Tudo menos isso! Desculpa irmão.
Akaza–Desculpa amor.
–Vamos limpar-vos.
Fomos para o meu quarto e pego numa bacia, encho-a com água e pego num pano sentando-me à frente deles, molho o pano na água e limpo primeiro Senjuro, assim que ele está limpo viro-me para Akaza, Senjuro sai do quarto para se ir trocar.
Akaza–Ainda continuas chateado comigo?
–Não, mas tenta controlar-te um pouco, afinal ele é o meu irmão mais novo e não tenho tantas oportunidades para o ver.
Akaza–Eu vou tentar ser mais compreensivo para com o teu irmão.
–Obrigado.
Acabo de o limpar e arrumo as coisas, viro-me para Akaza e o mesmo estava quase que em cima de mim, ele tinha a boca perto de meu ouvido e as mãos em minha cintura e não posso deixar de ficar envergonhado.
Akaza–Já te disse o quão sensual ficas quando estás chateado?–provocou e sinto meu rosto queimar.
–Kaza.
Akaza–És tão sensual que chega a ser pecado não te ter na cama.
–Para com isso!–peço escondendo o rosto em seu peito.
Akaza–Eu nunca me cansaria de fazer sexo contigo, aliás até faria para a eternidade só para te ver fazer cara de prazer e de te ouvir gemendo meu nome vezes e vezes sem conta.
–Seu....Seu pervertido! Para de me deixar envergonhado!
Akaza–O que eu estou a falar é verdade, nem tentes negar.
E se o Senjuro está a ouvir tudo o que ele está a dizer? Que vergonha!
–Não estamos sozinhos, então para de dizer essas coisas.
Akaza–Eu paro mas primeiro eu quero um beijo.
Dou-lhe um beijo na bochecha e saio do quarto o mais rápido que posso e suspiro, vou ter com o pai que estava na sala e conversamos um pouco.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por uma vida melhor
AcakRengoku que supostamente deveria estar morto é salvo por Akaza, eles passam a viver juntos e desenvolvem algo que não seria esperado entre dois inimigos. Rengoku terá que convencer os amigos a não matar Akaza e convencê-los do contrário para poderem...