Capítulo 27

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De manhã

Acordo sem ele a meu lado e levanto-me, tomo banho e visto as calças descendo em direção à cozinha vendo-o cozinhar, aproximo-me lentamente e assim que estou próximo o suficiente abraço-lhe a cintura e dou-lhe um beijo no bochecha.

–Bom dia.

Akaza–Bom dia. Não fui muito bruto ontem?

–Não muito, além disso eu já me habituei à tua brutalidade.

Akaza–Tu adoraste a noite de ontem, isso não podes negar!

–Mudando de assunto. Eu estava a pensar se estarias interessado em ter um filho ou filha?

Akaza–Não.

–Amor, vamos adotar um sim?

Akaza–Não Kyo e além disso ainda só vai fazer um ano que estamos casados.

–Mas....

Akaza–Não vamos adotar nenhuma criança.

–Mas eu queroooo! Fizemos sexo e já não me amas!

Akaza–Não ponhas palavras na minha boca. Kyojuro, é impossível não te amar, mas é melhor se esperarmos mais um pouco está bem?

–Mas só porque foste muito querido. Nós hoje podíamos ir jantar fora, o que me dizes?

Akaza–Tens algo em mente?

–Mhm

Akaza–Come o teu pequeno-almoço e depois vamos dar uma volta ou vais trabalhar?

–Estou de folga.

Como o pequeno-almoço e visto uma camisola, saímos de casa e fomos dar uma volta pela floresta.

–Podemos ir à casa do meu pai?

Akaza–O que queres fazer lá?

–Atirar-me do telhado. Quero ir ver a minha família!

Akaza–Kyojuro, não te esqueças o que acontece a seguir se passares do limite.

–Vais comer-me até não conseguir andar mais? Vais por-me de castigo?–questiono dando-lhe um sorriso provocador.

Akaza–Não mas posso fazer-te implorar para tal.

–Não te esqueças dessas palavras.

Rimos e fomos para minha casa, como ainda era cedo e o sol não estava tão alto então deu para entrarmos sem Akaza apanhar com o sol, encontro Senjuro a ver o corredor e vou abraçá-lo animado.

Senjuro–É bom voltar a ver-te.

–Digo o mesmo. O que aconteceu por aqui?

Senjuro–O pai deixou de beber e tem me ajudado a limpar a casa....bem algumas vezes, mas já é um avanço.

–Que melhoramento! Onde é que ele está?

Senjuro–Está no quarto a dormir. O teu marido tem sido gentil contigo?

–Ele nem tem hipótese de fazer o contrário!

Senjuro–Acho bem!

Akaza–Eu estou mesmo aqui!

–Precisas de ajuda?

Senjuro–Não obrigado.

–E como tem corrido o teu treinamento?

Senjuro–Graças ao idiota do teu marido eu não posso treinar contigo, mas às vezes treino sozinho.

Akaza–Olha quem fala!

–Akaza e Senjuro, por favor, não comecem a discutir.

Akaza–Ele que começou!

Senjuro–Comecei nada! Já tiveste aquela conversa com ele?

–Já, mas ele recusou.

Senjuro–És um covarde!

Akaza–Tu és um choramingas oportunista!

Senjuro–Fica caladinho ou vês a vassoura mais de perto! Pessoas feias não têm direito de falar cá em casa.

Akaza–Olha seu....

–Vocês dois parem com isso agora mesmo! Akaza para de ser idiota e Senjuro nada de provocar.

Akaza–Ele começou!

–Não interessa quem começou tentem dar-se bem, se não o fazem por vocês façam-no por mim.

Senjuro–Eu vou tentar.

Akaza–Talvez.

–Akaza!

Akaza–Eu darei o meu melhor.

–Assim está melhor. Eu vou buscar algo para comer, comportem-se.

Senjuro–Fica descansado irmão.

Olho para eles os dois uma última vez e vou para a cozinha, abro um armário onde tinha bolachas e pego em algumas comendo-as, volto para a sala e Akaza agarrava Senjuro pela camisola tirando-o do chão enquanto ele lhe dava com a vassoura na cabeça.

–Vocês dois são piores que as crianças.–digo num suspiro.

Vou ter com os dois e bato-lhes na cabeça ouvindo-os reclamar.

–Vocês dois vão se comportar em condições ou tranco-vos num quarto durante um dia.

Senjuro–Tudo menos isso! Desculpa irmão.

Akaza–Desculpa amor.

–Vamos limpar-vos.

Fomos para o meu quarto e pego numa bacia, encho-a com água e pego num pano sentando-me à frente deles, molho o pano na água e limpo primeiro Senjuro, assim que ele está limpo viro-me para Akaza, Senjuro sai do quarto para se ir trocar.

Akaza–Ainda continuas chateado comigo?

–Não, mas tenta controlar-te um pouco, afinal ele é o meu irmão mais novo e não tenho tantas oportunidades para o ver.

Akaza–Eu vou tentar ser mais compreensivo para com o teu irmão.

–Obrigado.

Acabo de o limpar e arrumo as coisas, viro-me para Akaza e o mesmo estava quase que em cima de mim, ele tinha a boca perto de meu ouvido e as mãos em minha cintura e não posso deixar de ficar envergonhado.

Akaza–Já te disse o quão sensual ficas quando estás chateado?–provocou e sinto meu rosto queimar.

–Kaza.

Akaza–És tão sensual que chega a ser pecado não te ter na cama.

–Para com isso!–peço escondendo o rosto em seu peito.

Akaza–Eu nunca me cansaria de fazer sexo contigo, aliás até faria para a eternidade só para te ver fazer cara de prazer e de te ouvir gemendo meu nome vezes e vezes sem conta.

–Seu....Seu pervertido! Para de me deixar envergonhado!

Akaza–O que eu estou a falar é verdade, nem tentes negar.

E se o Senjuro está a ouvir tudo o que ele está a dizer? Que vergonha!

–Não estamos sozinhos, então para de dizer essas coisas.

Akaza–Eu paro mas primeiro eu quero um beijo.

Dou-lhe um beijo na bochecha e saio do quarto o mais rápido que posso e suspiro, vou ter com o pai que estava na sala e conversamos um pouco.

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⏰ Última atualização: Feb 21, 2023 ⏰

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