Problemas

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Akaza Pov's On

Após uma semana de diversão e descontração voltamos para a corporação, assim que chegamos fomos para o quarto e fomos nos deitar.

Duas horas depois

Acordei com o som de gritaria e olho para Kyojuro que dormia calmamente, levantei-me com cuidado para não o acordar e vou tomar banho, vesti-me e antes que pudesse sair sou chamado pelo outro, sento-me na cama enquanto ele vai tomar banho.

Após alguns minutos ele aparece e nos separamos, ele foi ver os amigos e eu fui dar uma volta.

Após algumas horas de tranquilidade e silêncio vou ter com Kyojuro que estava com os amigos.

*Quebra de tempo*

Já se tinham passado dois meses desde que Akaza e Rengoku tinham casado, Rengoku tinha voltado a fazer missões e Akaza ou ajudava o marido nas missões ou andava pela floresta.

Rengoku Pov's On

Oyakata-sama tinha convocado uma reunião para conversarmos sobre Muzan entre outras coisas, de repente a porta é aberta interrompendo o mestre, Senjuro correu até mim em lágrimas me abraçando apertando.

–O que aconteceu?

Senjuro–O-O pai descobriu e....e ficou furioso, ele vem para aqui.–respondeu e olhou para mim, ele tinha uma marca vermelha na cara e arregalo os olhos.

–Ele bateu-te!?

Pai–Kyojuro!

Levantei-me e vou até meu pai, puxei-o para outra sala para podermos conversar e fecho a porta atrás de nós, virei-me para ele e recebo um soco que me faz cambalear para trás.

Pai–És mesmo patético!

–Porque bateu no Senjuro?

Pai–Eu fiquei a saber por terceiros que estavas vivo e que casaste com um Oni, quando confrontei o teu irmão tudo ficou claro. Afinal, eu não criei só um mas dois inúteis.

Uma raiva tomou conta de mim e o empurrei, começamos a lutar e a discutir.

Akaza Pov's On

A minha porta é aberta por Senjuro que chorava, ele contou-me o que aconteceu e saio do quarto com ele e procuro o Tanjiro, encontrei-o ao fim do corredor e vou ter com ele.

–Podes fazer-me um favor?

Tanjiro–O que se passa?

–Eu preciso que fiques com ele enquanto eu vou resolver algo.

Tanjiro–Certo.

–Obrigado.

Virei-me e vou até onde está a confusão, assim que entro ambos caiem abrindo a parede mostrando os outros Hashiras que olharam para aquilo surpresos.

Peguei num deles e os separo ficando no meio deles, ambos sangravam pelo nariz e boca.

–Já chega vocês dois!-mandei e eles calaram-se.-Por que é que vocês dois estavam a lutar?

Rengoku–Ele bateu no Senjuro!

Homem–E foi merecido!

–E isso é motivo para se confrontarem à frente dele!?

Homem–E QUEM ÉS TU PARA ME DIZER O QUE FAZER?

–Sou o marido do seu filho.

Homem–Então é contigo que o bastardo do meu filho é casado.

–O senhor está bêbado e ainda vem humilhar o seu filho quando apenas se está a humilhar a si mesmo. O senhor é uma vergonha para o seu filho. Kyojuro, eu percebo que tenhas ficado furioso mas isso não justifica o facto de teres estado a discutir em frente ao teu irmão.

Rengoku–Mas....Ai!

–Eu não disse que podias falar. Vocês dois vão pedir-lhes desculpa e vão arranjar isto.

Senhor–Nem pen....

–JÁ!

Ambos se curvam e pedem desculpa e não posso evitar de dar um sorriso.

–Qual é o teu nome mesmo?

Homem–Não é da tua conta.–respondeu e respiro fundo.

–Primeiro o senhor vai tomar um banho senão eu mesmo lhe dou e nada de bebidas.

Ele saiu e viro-me para Rengoku que evitava olhar para mim.

–Vamos....

Rengoku–O Senjuro, ele....ele está bem?

–Vamos tratar disso primeiro. Se nos dão licença.

Fomos para o quarto e mando sentar na cama, vou buscar uma toalha e sento-me a seu lado, limpei o sangue que escorria de seu nariz e passo por fim em seu lábio que estava inchado e com cortes.

Rengoku–Estás chateado?

–Não. Vai tomar banho.

Rengoku Pov's On

Estava dentro da banheira e suspiro ao relembrar o que aconteceu e o que fiz.

Após o banho, enrolo a toalha na cintura e saio, ele estava deitado na cama e vou até ele sentando-me em seu colo, ele olha para mim dando-me um sorriso malicioso e coro.

Akaza–Precisas de algo Kyojuro?

–....

Ele sentou-se ficando com nossos rostos a milímetros de distância, nós ficamos em silêncio olhando nos olhos um do outro por um longo tempo, sinto a mão dele passar por minha cintura e me tirar a toalha deixando-me exposto.

Akaza–Kyo, vamos dormir, amanhã conversaremos.

Suspirei em sinal de desistência e me deito a seu lado, ficando de frente para a parede e fecho os olhos tentando dormir.

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