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Ano 105 D.C
Westeros, King's Landing – Fortaleza Vermelha
O sol brilhava intensamente sobre o pátio, enquanto o som metálico das espadas se chocando reverberava pelo ar. A cena era um verdadeiro espetáculo de habilidade e destreza. Visenya, com uma graça inigualável, movimentava-se com maestria diante de seu guarda real. Seu corpo se curvava, ágil como uma serpente, enquanto a espada fluía em suas mãos com uma elegância mortal.
Cada movimento de Visenya era calculado e preciso, seu olhar determinado fixado no rosto de seu adversário. Ela antecipava seus golpes, desviando-se habilmente de suas investidas com uma combinação perfeita de velocidade e agilidade. Parecia quase dançar no campo de batalha, em total harmonia com sua arma.
O guarda real, um dos melhores guerreiros da guarda, lutava com intensidade e foco, buscando encontrar uma brecha nas defesas impenetráveis de Visenya. Seus golpes eram fortes e certeiros, mas a princesa herdeira respondia com movimentos fluidos e contra-ataques rápidos, frustrando qualquer tentativa de ser atingida.
Enquanto a batalha se desenrolava, um sorriso inocente apareceu nos lábios de Visenya. Ela sabia que sua superioridade estava irritando profundamente o seu adversário, que procurava de todas as formas superá-la. A cada golpe evitado, a cada desvio perfeito, seu sorriso se tornava ainda mais provocador, alimentando o fogo da competição entre eles.
O guarda real, determinado a provar sua habilidade, aumentava a intensidade de seus ataques, tentando levar Visenya ao limite. Ele investia com força e agressividade, buscando uma abertura para feri-la e mostrar sua superioridade. No entanto, a princesa se mantinha firme, desviando-se de cada golpe com uma graça impecável.
As damas de companhia de Visenya e a princesa Rhaenyra olhavam maravilhados à exibição da princesa Visenya.
O embate alcançou seu ápice quando, finalmente, Visenya conseguiu desequilibrar e derrubar o guarda real. Um movimento rápido e calculado, uma combinação perfeita que levou-o ao chão. O impacto ressoou no silêncio momentâneo que se seguiu, deixando claro o triunfo da princesa.
O brilho de vitória reluziu em seus olhos, enquanto ela observava o guarda real caído aos seus pés.
- Obrigada, Sor, por este combate. – a voz de Visenya estava calma e controlada, sem deixar transparecer o seu cansaço pelo folego – Agradeço o tempo que retirou do seu treinamento para lutar comigo.
Com graciosidade, Visenya realizou uma pequena vénia diante do seu adversário caído no chão do pátio de treinamento. Sem se dar ao trabalho de remover a sua vestimenta de luta, que ostentava orgulhosamente as cores da Casa Targaryen, Visenya girou sobre os seus calcanhares e, com passos firmes e decididos, afastou-se do pátio.
Ela contornou a esquina de um dos inúmeros corredores do castelo, e ali, encontrou a sua irmã Rhaenyra e a sua amiga Alicent, que aguardavam por ela. Sem perder tempo, o trio seguiu adiante, pelos corredores da Fortaleza de Maegor, determinadas a visitar a rainha, que estava mais uma vez grávida.
Ao chegarem no quarto de sua mãe, a porta abriu-se com um ranger suave, revelando a rainha que estava deitada num divã abanando levemente um leque, qua afastava o calor que estava.
- Queridas. – cumprimentou Aemma com um pequeno sorriso no rosto cansado – Que bom vê-las.
- Mãe. – cumprimentaram as duas princesas, enquanto cada uma se dirigia para um local.
Rhaenyra sentava-se numa cadeia perto do divã já Visenya aproximou-se de sua mãe e beijou a sua testa carinhosamente, enquanto se sentava na ponta do divã.
- Tens dormido? – perguntou ela, com preocupação no seu rosto.
- Um pouco.
- Um pouco? Quanto tempo é esse "pouco"? – perguntou Rhaenyra, inclinando-se para a frente.
- Não preciso de uma mãe. – Aemma declarou com firmeza.
- Não queremos ser a sua mãe. – Visenya esclarece – Estamos preocupadas, e queremos cuidar de ti. Há tantas criadas e damas de companhia neste quarto, mas tudo é pelo bebé.
- O bebé é mais importante neste momento. – a rainha falou, olhando nos olhos da sua primogénita – Irás perceber isso daqui a um tempo, filha.
- Eu percebo perfeitamente. – falou ela com uma frieza repentina – Mas desde que me lembro, só o bebé é importante. Mas e tu? Para haver um bebé, tu tens de estar forte e saudável mas o rei não percebe isso.
- Visenya! – repreendeu Aemma e Rhaenyra ao mesmo tempo.
Ela deu uma risada, que era triste: - Não me repreendam, eu estou apenas a dizer a verdade. Odeio-o por te trazer apenas sofrimento. – ela apertou a mão de sua mãe, impedindo-a de interrompê-la – Mãe, todas as lembranças que eu tenho em que tu tinhas um lindo sorriso no teu rosto era quando vivíamos em Pedra do Dragão e mesmo assim era algo raro.
- Nascemos com úteros reais, é o nosso dever como mulheres.
- Sim, um dos deveres da mulher é fornecer herdeiros. E não matar a sua mulher lentamente. – Visenya levantou-se e beijou a cabeça da sua mãe – Descansa um pouco.
Revisado → 24/06/2024
01. Olá, como tem estado? Eu sei que é apenas uma revisão e ainda não são novos capítulos, mas preciso revisar para ter novas ideias.
02. Decidi mudar uns diálogos e retirar a última parte, que não estava a fazer sentindo. Espero que tenham gostado desta nova versão.
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|Blood Bath - Revisando
FantasyBlood Bath| Quando um Targaryen nascem os deuses atiram uma moeda ao ar e o mundo segura a respiração para ver de que lado cairá, na grandeza ou na loucura. Mas e quando a moeda não cai para nenhum lado? Fazendo a grandeza e a loucura andarem de mã...