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↪ Falas em valiriano
Ano 105 D.C
Westeros, King's Landing, Fortaleza Vermelha
A Fortaleza Vermelha mergulhava na sua serenidade noturna habitual, já que a maior parte dos seus habitantes e hóspedes dormiam nos seus aposentos. Apenas alguns criados percorriam os corredores silencioso e os guardas estavam em posição protegendo os membros da família real.
Porém, havia uma pessoa que ainda permanecia acordada aguardando o retorno do seu tio.
Ela não esperou muito, pois, Daemon adentrou o quarto e encontrou a sua sobrinha Visenya deitada na sua cama, com os olhos fixos no teto em silêncio. Num gesto cuidadoso, ele dirigiu-se ao quarto adjacente e retirou a sua armadura, ficando completamente nu.
Retornando para o quarto, ele deslizou para a cama e puxou a cintura dela fazendo com que ela fica-se sobre o seu peito.
- Está tudo bem? Estás inquieta. – declarou, brincando com os dedos dela – O que se passa, amor?
- Sabes quando algo te incomoda mas não sabes o que é? Tenho este sentimento no meu peito, como um aviso que algo irá acontecer.
- Sei sim. – ele apertou o seu braço ao redor da sua cintura, enquanto beijava a sua cabeça.
Visenya mexeu-se nos braços do seu tio, até que estivesse numa posição que a facilitava olhar para ele. Seu dedos foram até ao meio das sobrancelhas do seu tio e suavizou a zona com o seu dedo.
- Não sou a única com algo a me perturbar.
- Estou preocupado... Aemma está a poucos dias de dar à luz o herdeiro perfeito para Viserys. E vê-lo com aquele sorriso estúpido dele com este nascimento dá-me raiva. – ele olhou para ele, que o olhava com atenção ouvindo o seu desabafo – E doí-me ver como o meu próprio irmão me troca, repetitivamente, por Otto Hightower. Ele acredita que eu sou a segunda vinda de Maegor. Eu! – ele soltou uma risada cheia de dor – Eu, que reuni um exército para a sua reivindicação. Eu, que estive com ele em cada aborto que Aemma sofreu.
- Querido... - ela não arranjou palavras para continuar, apenas beijou o seu peito com amor.
- Eu fiz tudo por ele. E sabes como ele me retribui? Mantendo-me preso com a Vaca de Bronze! Me exilando, sempre que eu tento fazê-lo ver as manipulações do Hightower. Se não fosse por ti, e pela Rhaenyra, eu já tinha pegado no Caraxes e ido para Driftmark ou para Essos. Onde não sou considerado um monstro, pelo meu irmão.
- Não precisas de Viserys para nada, tens-me a mim. E, Hightower não é mais a Mão do Rei. – Visenya tentou acalmá-lo com palavras bonitas, mas ela sabia que não podia retirar os sentimentos que estavam a causa-lhe dor – Vamos jogar o nosso jogo, amor.
Ele não resistiu e puxou-a para um beijo bruto mas cheio de sentimentos. Ao se separarem para recuperar o fôlego, Daemon, puxou-a, ainda mais, para o seu peito. Ela aconchegou-se ao seu lado, colocando uma perna sobre as dele.
- Dorme Dae, irei-te acordar antes dos criados entrarem.
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Visenya e Rhaenyra caminhavam lado a lado, seus passos sincronizados enquanto se aproximavam do local onde o torneio aconteceria. Silenciosamente, elas entraram enquanto o rei fazia o seu discurso.
Para desagrado da princesa, ela se viu sentado perto de Alicent, que já havia se acomodado. A presença da melhor amiga de sua irmã parecia lançar uma sombra sobre a atmosfera, e Visenya não pode deixar de sentir uma pontada de desconforto.
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|Blood Bath - Revisando
FantasyBlood Bath| Quando um Targaryen nascem os deuses atiram uma moeda ao ar e o mundo segura a respiração para ver de que lado cairá, na grandeza ou na loucura. Mas e quando a moeda não cai para nenhum lado? Fazendo a grandeza e a loucura andarem de mã...