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Ano 106 D.C - 6 meses depois
Westeros, King's Landing – Fortaleza Vermelha
Na sala do pequeno conselho, Visenya que estava com uma postura elegante e altiva observava atentamente a sua irmã mais nova, Rhaenyra, que servia os membros daquele conselho mas ainda ouvia o que se discutia na sala.
Então ela calmamente levantou-se e apoiou-se na mesa com as duas mãos: - Vossa Graça, peço desculpas por interromper o assunto da posição na Guarda Real, mas existe um assunto de maior importância.
- E qual seria esse assunto? – resmungou o Grande Meistre.
- A Mão do Rei. – ela então encarrou o seu pai – Vossa Graça, há meses que você não têm uma Mão e isso é prejudicial. Eu gostaria de indicar um nome.
- Claro, filha.
- Sor Tyrell! – exclamou com calma – Sor Theodore é o gémeo do herdeiro Tyrell.
Lord Strong, foi o primeiro a romper o silêncio: - Uma sugestão interessante, Vossa Alteza. – confessou ele, inclinando a cabeça em respeito – Mas, por favor, esclareça-nos sobre a usa escolha.
- Sor Tyrell não seria apenas um representante da Campina, como também é meu primo. – Visenya esclareceu – Eu gostaria de alguém capaz, mas ao mesmo tempo da família para exercer tal lugar.
As palavras dela ecoaram no ar, eram bastante esclarecedoras e todos os membros daquele pequeno conselho pensaram nos prós e nos contras. Murmurinhos preencheu a sala, enquanto todos discutiam se Theodore Tyrell era adequado para o cargo.
- Vossa Graça, o que acha da sugestão da Princesa? – perguntou Lord Beesbury, depois de um tempo de discussão entre eles.
- Eu acho que a sugestão da minha filha é ótima. Por favor, mandem um corvo para Sor Tyrell e esperaremos pela a sua resposta.
As imensas portas foram empurradas, com força, por Corlys assustando alguns dos homens ali sentados. Seus passos eram longos mas decididos e ele avançava até a sua cadeira do conselho.
- Já perdemos quatro navios! O último pertencia-me. – declarou frustrado – A situação nos Degraus tornou-se explosiva, mas vocês estão aqui sentados falando sobre questões pouco importantes!
- Deseja discutir algum assunto importante, Lord Velaryon? – intercedeu o rei, tentando acalmar a sala.
- Quero saber feito, sobre os meus navios e os meus homens. – falou com firmeza.
- A coroa, obviamente, irá compensá-lo pelo o seu navio e pelo transtorno. Faremos também uma doação às famílias dos falecidos. – prometeu Viserys, com um sorriso como se aquela fosse a melhor ideia de todas.
Visenya arregalou os olhos incrédula com a resposta do seu pai, como se algum dinheiro pode-se substituir as perdas daquelas famílias.
- Pai! – exclamou ela, fazendo Viserys olhá-la confuso – Achas que algumas moedas de ouro irá substituir cada vida perdida? As famílias e Lord Corlys desejam justiça e vingança pelas mortes e o prejuízo.
- Westeros não entrará em guerra com as Cidades Livres. – declarou Viserys com força.
- Irás fechar os olhos para isto? – ela perguntou sem acreditar. Quando Viserys acenou com a cabeça, pronto para voltar aos assuntos daquela reunião, Visenya deu uma gargalhada cheia de rancor.
- Chega, Visenya! – ordenou Viserys, batendo na mesa.
- Precisamos agir o mais rápido possível, Vossa Graça. – tentou Corlys.
- E eu já o fiz. – falou, surpreendendo todos – Enviei emissários para Pentos e Volantis para tentar chegar a um acordo. A situação dos Degraus irá resolve-se, com o tempo, mas irá.
Visenya levantou-se repentinamente, assustando os homens na sala e a sua irmã quando a cadeira bateu no chão. Ela olhou para o seu pai com um sorriso de desgosto antes de vira-se para Corlys.
- Como o nosso rei, parece não perceber a verdadeira situação dos Degraus, eu, como herdeira dos sete reinos posso agir. – revelou Visenya, Lord Strong confirmando logo em seguida. Viserys arregalou os olhos com o significado das palavras de sua filha – Lord Strong informe Westeros que a Princesa Herdeira, irá ajudar a situação nos degraus juntamente do meu senhor-noivo. Por isso, peço a todos que tenham os seus homens a postos pois iremos para os Degraus.
- Visenya! – gritou Viserys repreendendo a sua filha.
- Se o rei, não fará nada pelo o seu reino eu irei. Agora, meus senhores acho que todos os assuntos importantes foram discutidos estão dispensados pois gostaria de falar com Vossa Graça.
Um por um, eles curvaram-se e saíram da sala do pequeno conselho deixando pai e filha da sala. Visenya pegou a cadeira do chão e sentou-se novamente olhando para os olhos violetas claros de seu pai.
- Quando ias-me contar? – perguntou seriamente.
- Contar o que, Visenya? – perguntou ele confuso.
A gargalhada que escapou dos lábios de Visenya ao perceber a confusão do seu pai, era repleta de amargura e desgosto.
- A Fortaleza está em período de luto por nossa rainha, mas o rei está fudendo a filha da antiga Mão. – Viserys arregalou os olhos ficando extremamente pálido – As memórias da minha mãe e o seu período de luto estão a ser manchados pelas tuas ações!
Viserys tenta falar, mas Visenya não o deixa: - Não! Não! Vais ouvir cada maldita palavra! Tu irás fazer um juramente de sangue, perante as Quatorze Chamas, que Alicent Hightower será apenas tua amante. Eu não irei deixa-te manchar o papel de rainha consorte deixando uma filha de um segundo filho reinar.
- Filha... - ele tentou, mas quando viu o olhar no rosto da sua filha ele parou – Eu não posso fazer isso a Alicent.
- Tu irás! Sabes o que dizem dos Assassinos de parentes, pai? Porque é exatamente isso que tu és, mataste a tua prima e esposa.
Ela não sabia que o seu pai poderia ficar tão pálido como naquele momento, o seu sofrimento aumentava a satisfação no seu coração.
- Muito bem, eu farei o juramento.
Visenya deu um sorriso brilhante e sem olhar para trás, deixou a sala do pequeno conselho. Ela entrelaçou os braços com a de sua irmã, que a esperava do lado de fora, e foram para o Fosso ver os seus dragões.
Não Revisado → 05/08/2024
01. Depois de um tempinho, eu trouxe outra revisão. Eu tenho tentado deixar o mais próximo possível do antigo capítulo, mas eu acho que esta revisão está bastante boa.
02. O que estão a achar do capítulo? Gostaram da nova capa? Confesso que foi a primeira vez que fiz uma capa assim, deste genéro.
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|Blood Bath - Revisando
FantasyBlood Bath| Quando um Targaryen nascem os deuses atiram uma moeda ao ar e o mundo segura a respiração para ver de que lado cairá, na grandeza ou na loucura. Mas e quando a moeda não cai para nenhum lado? Fazendo a grandeza e a loucura andarem de mã...