Capítulo VIII

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 ↪"Falas em Valiriano"

Ano 106 D.C

Westeros, Baía da Água Negra – Pedra do Dragão

O quarto, que um dia pertenceu a Visenya Targaryen, estava envolvido na escuridão da noite com pequenas velas a iluminar o espaço e uma vaga luz do luar que saia suavemente através das imensas janelas.

Visenya, parou diante das enormes janelas que iam desde o teto ao chão, o seu olhar estava fixo nas constelações no céu estrelado enquanto cruzada as mãos à frente da sua barriga.

Porém ela distrai-se, quando sentiu-o a aproximar. Daemon, pressionou o rosto contra o ombro da sobrinha enquanto rodeava a sua cintura, seus lábios moveram-se quase impercetivelmente.

- Desculpa-me... Eu não pensei. Amor... Por favor. – suas palavras escaparam em um murmúrio quase perdido no vasto silêncio daquele quarto.

Mas ela não comoveu, sua voz estava firme e dura quando ecoou pelo cómodo: - Foi uma péssima ideia. Ao menos pensaste nas consequências que a tua ação podia ter causado? E o que teria acontecido se eu não tivesse interferindo?

Virando-se de frente para ele, Visenya, segurou o seu rosto obrigando-o a olhar para ela.

- Não é um bom momento para irritar o meu pai, Dae. – disse ela, com um tom de preocupação – Eu sei que doí ver como o teu irmão te trata, mas não precisas provar nada a ele. – a sua voz tornou-se num sussurro caloroso, tentando transmitir conforto – Viserys esqueceu tudo o que fizeste por ele, e um dia mais tarde, Viserys perceberá o erro que cometeu ao ignora-te e a afasta-te dele. Mas por agora, não é importante, sabes porquê? – Daemon balançou a cabeça negando – Porque és filho da Princesa Alyssa e do Príncipe Baelon, O Bravo, e eu tenho a certeza de que eles estão orgulhosos do homem que te tornaste. E eu também.

- Obrigada. – murmurou ele, enquanto encostada a testa na dela – "Eu te amo"

Um sorriso iluminou o rosto da mulher, como se o brilho das estrelas tivesse encontrado um eco na sua expressão. Ela agarrou o rosto do homem mais uma vez, seus lábios encontrando-se em um beijo que carregava a suavidade da lua e a paixão do fogo. Cada movimento de seus lábios era como uma dança cuidadosamente coreografada, uma sincronia de almas que se compreendiam sem palavras.

Quando finalmente se separaram, o ar entre eles estava eletricamente carregado, como se as emoções que compartilhavam fossem preenchidas pelo espaço ao redor. Suas testas se encontraram, como se buscasse um ancoramento na conexão que compartilhavam, uma pausa para recuperar o fôlego.

Daemon, com olhos intensos e mãos que tremulavam levemente, aproximou-se do ombro nu de Visenya. Seus lábios encontraram a pele macia e quente, deixando beijos suaves e famintos enquanto suas mãos seguiam trilhando um caminho pelo corpo repleto de curvas da mulher.

Visenya, envolvida por essa ardência crescente, puxou o rosto do homem mais velho e uniu os seus lábios em um beijo que transbordava com uma intensidade.

Enquanto se beijavam, as mãos habilidosas do Daemon encontraram seu caminho para o quadril da mulher, apertando com uma força que era um reflexo do desejo incontrolável que os consumia.

Visenya, desgrudou os seus lábios dos dele e se sentou na cama. Ela estendeu uma das pernas, passando-a pelo quadril do homem provocando-o. Inclinando-se lentamente, ela pressionou beijos ardentes e molhados pela barriga pálida do homem, cada beijo era uma promessa que se desenvolvia.

|Blood Bath - RevisandoOnde histórias criam vida. Descubra agora