Prólogo

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       A humanidade se deparou com uma ameaça invisível e implacável. Uma infecção enigmática, de origem obscura, espalhou-se como se fosse uma fúria de um incêndio em uma floresta seca. Este patógeno, diferente de qualquer outro, trouxe um efeito devastador: reanimava os mortos, transformando-os em criaturas horríveis e assassinas.

       A vida social, outrora vibrante e diversa, desmoronou-se sob o peso do medo e da desesperança. Festas, encontros e reuniões tornaram-se memórias distantes, fragmentos de um passado que parecia mais um sonho do que uma realidade vivida.

       O apocalipse zumbi varreu a civilização como um tsunami de destruição e desespero. Governos colapsaram, a ordem se desfez, e a lei do mais forte prevaleceu. Os sobreviventes, escondidos em ruínas ou fortificações improvisadas, lutavam diariamente não apenas contra os mortos, mas também contra a cruel verdade de que o verdadeiro inimigo estava dentro de cada um: a solidão, o medo e a perda da humanidade.

       No coração deste caos, pequenos grupos de resistência começaram a se formar, unindo forças na esperança de encontrar uma cura, um refúgio ou, ao menos, uma razão para continuar lutando. As cicatrizes deixadas pela infecção eram profundas, mas, em meio às trevas, ainda brilhava a chama indomável do espírito humano, determinada a reerguer-se das cinzas e reconquistar um mundo devastado.

       Cada dia era uma luta pela sobrevivência, cada passo um desafio contra a morte. Em um mundo onde o silêncio das ruas ecoava com o sussurro dos mortos, a esperança tornava-se a arma mais preciosa. E assim, enquanto o sol se punha sobre um planeta transformado, a verdadeira batalha pela humanidade estava apenas começando. 

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