❧ REPUTAÇÃO;;
Uma vez alguém havia dito que eternidade era tempo demais para amar ou odiar alguém, Ellorah nunca havia entendido aquilo, pois em sua imortalidade, seu coração sempre esteve ocupado pela mesma pessoa.
O rancor era algo amargo, a mulhe...
Eu sumi, mas é porque eu estou trabalhando e fazendo faculdade (como estou avisando em todas as minhas fanfics), então tenham paciência.
Aliás, COMEMTEM MUITO, isso é o que me motiva.
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Atualmente
"Cada pessoa tem a sua maldição"
EU ESTAVA TENDO UM DIA DECENTE, Ellorah havia decidido ficar em casa preparando seus planos malignos (minha esposa era incrível), enquanto eu decidi dar uma volta por aí.
Depois de algum tempo preso no caixão, eu realmente precisava conhecer um pouco do mundo atual.
Entrei no Mystic Grill, de acordo com a minha querida esposa, era até que um lugar decente. Fui diretamente até o balcão e pedi a bebida mais forte que tinha, o cara loiro que estava ali me encarou.
— Me vê o mais forte que tiver.
Ele arqueou a sobrancelha.
— É novo em Mystic Falls?
— Mais ou menos, digamos que há muito tempo atrás, morei aqui.
O loiro concordou lentamente.
— Ok.
Observei ele sair para preparar o meu pedido, me acomodei no banco.
Aproveitei o momento para dar uma rápida olhada ao redor, Ellorah havia me dado um breve resumo sobre as pessoas daqui e sobre o que havia feito para liberar a parte lobo de Klaus.
Havia um cara sentado em uma das mesas junto com uma garota extremamente parecida com Katherine e eu sabia que a vampira não estava na cidade, ou seja, aquela deveria ser a doppelganger, Elena Gilbert. O irônico era que, a garota deveria estar morta.
Digitei uma rápida mensagem para a minha querida esposa.
O homem ao lado dela deveria ser o irmão de Stefan, Ellorah era estranhamente afeiçoado a ele, mesmo que não admitisse.
O loiro voltou com a minha bebida e eu sorri agradecendo, me escorando no balcão enquanto observava a doppelganger com o Salvatore mais velho. Não demorou muito para a minha esposa aparecer, usando uma calça de couro que a deixava simplesmente impressionante.
A moda dessa época havia caído bem nela.
Ellorah sorriu maliciosa e se aproximou, jogando os braços ao meu redor e me dando um beijo rápido. A doppelganger e o seu vampiro de estimação ficaram tensos ao ver minha esposa, me fazendo sorrir.
— Oi, amor.
— Chegou rápido.
Ela piscou inocente e se virou para a dupla, que parecia paralisada. Ellorah suspirou dramaticamente e me arrastou para sentar com ela na mesa em que eles estavam.
Minha esposa analisou a doppelganger de cima a baixo.
— Então a poção realmente não tinha data de validade — murmurou pensativa — Interessante.
— É aquela que fez para Katarina há... Quinhentos anos atrás?
Os dois estavam visivelmente tensos.
— Aposto que já vai correndo contar para o Klaus — o vampiro diz mal humorado — Oh, esse não é o cara que tinha te traído? Não sabia que era do tipo que perdoava.
Ellorah revirou os olhos.
— Stefan está bem, se quer saber... mas os híbridos de Klaus não estão dando certo, então uma dica de amigo: cuidado, logo ele vai aparecer por aí, querendo saber porque as coisas não estão saindo como deveriam.
Elena arregalou os olhos.
— Você vai contar para ele?
Bufei baixinho, atraindo a atenção dos dois.
— No momento, eu e a minha querida esposa não estamos querendo nos envolver com o idiota do meu irmão.
— Eu tinha um acordo com Klaus e isso acabou no momento em que ele libertou Katarina — Ellorah explicou — fui com ele nessa viagem de verão por interesses próprios.
O Salvatore arqueou a sobrancelha.
— Como por exemplo...?
Minha esposa sorriu maliciosamente.
— Como por exemplo, descobrir onde o caixão do meu marido aqui estava — ela deu de ombros, como se não fosse uma informação interessante — e como podem ver, consegui o que queria. Kol está bem aqui do meu lado e já resolvemos nosso pequeno problema amoroso.
— Mas vocês não estão convidados para a nossa renovação de votos.
Elena se mexeu inquieta.
— Então nos ajuda a conseguir recuperar o Stefan! Ellorah, por favor!
Ellorah a olhou com cuidado e em seguida seus olhos se desviaram para o vampiro, que rapidamente desviou o olhar, como se tivesse medo que ela visse algo que não deveria.
O negócio era que, minha esposa sempre foi muito perceptiva, desde que éramos humanos. Ela tinha um enorme talento para ver o que mais ninguém seria capaz de perceber, isso foi uma das coisas que fez minha mãe se interessar por ela, esse talento combinado com magia, podia criar poderes inimagináveis.
— Vocês dois estão apaixonados... tem certeza que quer Stefan de volta?
A garota arregalou os olhos e Damon soltou um pequeno rosnado, que me fez os encarar com tédio.
— Eu não...
— Não tente mentir para mim — ela retrucou — É inútil. Damon olha para você da mesma forma que o meu marido olhava para mim... Eu já vi tantos homens apaixonados durante os séculos que sei perfeitamente identificar um quando vejo.
Damon soltou um palavrão e levantou bruscamente, saindo dali. Ellorah observou silenciosamente a doppelganger, que observava tudo com olhos arregalados.
— Você gosta dele também, não é? O clássico amor por irmãos... Cuidado, isso ainda vai acabar destruindo sua vida — Ellorah murmurou com pena — Destruiu minha irmã, destruiu Katarina... Apenas escolha um antes que seja tarde demais.
Ellorah levantou e estendeu a mão para mim, sorri para ela e a segui, passando o braço pelos seus ombros enquanto íamos embora dali.
— Você acredita que todos tem uma maldição, não é?
Minha esposa concordou.
— Sim.
— Então qual você acha que é a sua?
Um sorriso doce surgiu em seu rosto e ela colocou a mão no meu rosto.
— Você é a minha maldição, Kol Mikaelson... Mas também é a minha maior sorte.
Sem conseguir evitar, sorri para aquela mulher feroz em minha frente.
— Sendo assim... Você já sabe o que colocar nos novos votos da nossa renovação, acredito que isso fique adequado.