❧ REPUTAÇÃO;;
Uma vez alguém havia dito que eternidade era tempo demais para amar ou odiar alguém, Ellorah nunca havia entendido aquilo, pois em sua imortalidade, seu coração sempre esteve ocupado pela mesma pessoa.
O rancor era algo amargo, a mulhe...
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Atualmente
"New Orleans"
KATHERINE SEMPRE EVITOU A CIDADE de New Orleans, principalmente por ter sido o local onde a família Mikaelson ficou por mais tempo, ou seja, evitar o psicótico Klaus queria dizer ficar o mais longe possível daquela cidade que era onde ele havia ficado por mais tempo.
Foram anos bons aqueles onde ela não tinha que ficar olhando sob o ombro com medo do híbrido a achar, mas agora ela estava numa nova fase: completamente livre, poderia viver sem medo verdadeiramente pela primeira vez desde que se transformou em vampira. Estavam sendo semanas maravilhosas desde que ela deixou Mystic Falls, era apenas uma pena que Ellorah não quis lhe acompanhar.
Ela tinha de admitir que a cidade era interessante até, o jazz e a arte eram coisas que dominavam as ruas, mas também havia algo, aquela energia das pessoas que moravam ali.
A vampira sempre desconfiou daquela história estranha de Kol supostamente ter traído Ellorah, bom, qualquer um que conhecesse o casal iria achar estranho, afinal, o original sempre olhava para a mulher como se ela fosse uma deusa. Katherine tinha de admitir que estava realmente feliz que os dois tinham se acertado, sua irmã de coração merecia ser feliz com seu amor.
Aqueles anos onde Ellorah não havia tido humanidade foram... Difíceis.
O fato da maioria das bruxas terem adquirido um alto respeito pelo casal ao longo das décadas (e o detalhe que Ellorah sempre deixou claro que a vampira estava sob sua proteção por serem família), fez com que os Covens sempre tentassem ficar nas boas graças deles, incluindo divulgando informações secretas que descobriram.
Uma daquelas informações acabou chegando em Katherine, enquanto ela arrecadava os milhares de grimórios que aqueles dois tinham espalhados pelo mundo. Foram meia dúzia de pequenas informações ditas por diversas bruxas diferentes, que não pareciam realmente nada separadas, mas juntas, era levemente preocupante e a deixou com uma pulga atrás da orelha.
O papel guardado dentro do bolso da sua jaqueta parecia pesar uma tonelada, ela suspirou, cansada.
Agora ali estava ela, saindo de um táxi com suas malas, em New Orleans.
— Katherine Pierce ou devo lhe chamar de Katarina Petrova? Você é famosa entre os vampiros.
Ela revirou os olhos.
— Marcel Gerard, eu presumo?
O vampiro moreno sorriu, fazendo sinal para os dois vampiros ao seu lado pegarem as malas da mulher e levarem para dentro do complexo.
— O próprio. Confesso que fiquei surpreso quando Lorah ligou avisando para eu cuidar da irmã dela, que viria passar uns dias na minha cidade, para resolver algumas coisas — comentou divertido — Estou curioso, o que lhe traz a New Orleans, Katherine?