❧ REPUTAÇÃO;;
Uma vez alguém havia dito que eternidade era tempo demais para amar ou odiar alguém, Ellorah nunca havia entendido aquilo, pois em sua imortalidade, seu coração sempre esteve ocupado pela mesma pessoa.
O rancor era algo amargo, a mulhe...
001 ➳ NÃO É DELÍRIO, eu realmente voltei! A fanfic está de cara nova e eu me encontro completamente apaixonada! O que vocês acharam?
002 ➳ Eu vou tentar aproveitar o find para dar uma arrumada na fanfic, então fiquem ligados nas atualizações!
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Atualmente
"Sonhos Proféticos”
O CHEIRO DE ERVAS SENDO QUEIMADAS ME ACORDOU, demorei alguns segundos antes de perceber onde estava. Suspirei desanimada ao perceber que minha querida esposa não estava na cama e levantei, descendo as escadas da casa até a sala de estar, onde encontrei a mulher de cabelos escuros.
— Lorah?
A mulher estava dentro de um círculo de sal grosso, as ervas queimavam ao redor e havia alguns incensos espalhados por ali, assim como pedras antigas de convocação.
Parecendo perdida em sua meditação, decidi conseguir uma bolsa de sangue. Indo até a nossa cozinha, que dava visão para a sala, já que a casa tinha alguma coisa em relação a um tal de “conceito aberto” que Ellorah estava obcecada, por causa de uma série sobre reforma de casas.
Virei o sangue em uma caneca de café e me sentei no balcão, observando a mulher.
Quando humano, amor e casamento eram as últimas coisas que se passavam pela minha mente, pois sempre acreditei que meu único e verdadeiro amor era magia, ao menos, foi isso que achei até que Ellorah apareceu em nossas vidas, com um olhar inocente e o medo de ser machucada.
Foi impossível não me apaixonar perdidamente por ela.
Eu já me encontrava na terceira caneca quando ela finalmente abriu os olhos, uma raposa espiritual correndo ao redor da nossa sala.
A raposa correu até a minha direção, fazia um bom tempo desde a última vez que a vi.
— Lorah?
Ellorah suspirou e finalmente me encarou, pela sua expressão, eu conseguia perceber que sua noite de sono havia sido péssima.
— Eu odeio a sua família problemática.
— Que coincidência, eu também.
Ela bufou e levantou, caminhando na minha direção e me abraçando.
— Continuo tendo esses sonhos estranhos — murmurou — não consigo entender o que significa.
Segurei delicadamente seu rosto, olhando diretamente para seus olhos.
— Quer conversar sobre isso?
Dúvida passou pela sua expressão e então, ela decidiu tomar o banquinho ao meu lado, aproveitei o momento e comecei a preparar uma xícara de chá para ela.