05: Querido Jhon

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1960, Denver entra em uma fase prolongada de coisas boas desde a época das brigas generalizadas.
Nos últimos anos, Wonter ficou muito doente, acreditava-se que estava com uma gripe muito forte.
Grabber não ouvia mais a voz misteriosa que lhe dizia as coisas, Max, continuava usando cocaína e outras drogas, mas se tornou um pesquisador nato e queria se tornar um detetive profissional.
Grabber passou algum tempo fora de casa, tentou participar de reuniões nas tardes e nas noites.
O problema, é que ele estava ficando com um certo problema em se relacionar com as pessoas.

Jhon, um garoto de 13 anos da igreja católica, se tornou um grande amigo se Grabber.
Ele sabia o que ele queria, e sabia que Grabber era um homem sozinho e sem amigos.

J: Hoje nós podemos ir ao cinema, Grabber, minha irmã vai estar lá, deveria vim com o seu irmão também.

G: Eu vou estar lá, mas o Max não está muito afim, ele andou se ocupando com outras coisas...

J: Ah, tudo bem então.

Tempo depois, Jhon fez uma ligação para o Grabber, avisou que sua irmã não iria estar lá, então não poderia ir sozinho.

G: Nós vamos, pode deixar comigo.

Grabber foi buscar o Jhon com sua moto, e no caminho para o cinema, Jhon confessou que gostaria de ir embora da cidade, para sempre.

G:O que aconteceu? Andou tendo brigas dentro de casa?

J: Sabe quando você tem vontade de acabar com tudo, e ir embora? Eu estou assim, Grabber, eles me tratam como um garoto qualquer.

G: Quem te trata assim?

J: Todo mundo, meu pai, minha mãe, minha irmã....

G: Quer saber Jhon, eu não acho que você seja um garoto qualquer. Mas também não acho que você seja comun, sabe porque? Porque você é um garoto especial.
Você é exatamente como eu era há um tempo atrás.
E concerteza, o melhor amigo que eu já tive.

J: Você também é o meu melhor amigo, Grabber...eu confio mais em você do que os meus pais.

G: eu tive uma ideia, Jhon, já que estamos de cabeça quente, que tal não irmos para o cinema? Você disse que quer ir embora, e se fomos? O que me diz?

J: Eu não tenho nada a perder, Grabber, e você?

G: Bom, acho que estamos falando a mesma língua. Vamos embora dessa cidade de merda.

Em quanto isso em casa...

Max estava nervoso, havia preparado textos grandes sobre uma descoberta importante da cidade, que falava sobre o vazamento dos esgotos quebrados, onde o governo local encobria.
Ele percebeu que Grabber esqueceu metade de suas coisas no porão, então dele foi até lá pegar.

Desceu as escadas, com medo e acendeu as luzes, pegou os objetos, e no momento em que ia saindo, o telefone preto, pela primeira vez, tocou.
Então Max, atendeu.

M: Alô?...Grabber? Mãe?

Ninguém o respondeu, então ele desligou o telefone, e mais uma vez quando ia saindo, o telefone ligou.
E com um tom mais agressivo, Max atendeu mais uma vez.

M: Quem é que tá ligando?

R: Oi Max.

Max: Me desculpe, quem é?

R: O que há, garoto? Não se lembra mais do seu próprio pai?

Max então desligou o telefone e saiu correndo bastante assustado.
Teve crises de ansiedade, passou a fumar maconha e usar cocaína ao mesmo tempo, ficou em estado total e Euforia.

O Telefone Preto: A OrigemOnde histórias criam vida. Descubra agora