𝖉𝖔𝖎𝖘

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19 DE ABRIL, 1000NÁRNIA

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19 DE ABRIL, 1000
NÁRNIA

— MÃE, A BELLY! — Gritei desesperada nas escadas, minha mãe estava em seu quarto, fazendo qualquer coisa mais interessante do que escutar a própria filha gritar por socorro. — MAMÃE, A BELLY ESTÁ DESACORDADA! — Gritei ainda mais sentindo meus olhos se enchendo de lágrimas, eu me sentia extremamente mal, estava olhando minha prima no chão, ela suava, havia acabado de cair ali, na minha frente. — MAMÃE! — Gritei por uma última vez, enquanto corria de volta para Belly.

— Tá tudo bem, tá tudo bem...A gente vai te salvar. — Falei colocando ela de volta ao sofá, enquanto pegava um paninho para controlar o suor. — MAMÃE!

— O que foi Elli... — Minha mãe descia as escadas normalmente como se fosse mais um dos meus dramas, até se deparar do que realmente estava acontecendo ali. — ELLISE, O TELEFONE! JÁ!

Então eu o fiz, liguei para todos os médicos da região, implorei ao telefone, liguei aos vizinhos perguntando se poderiam ajudar e a minha tia que veio correndo de Londres até nós. Ela havia deixado Belly dias atrás conosco, pois receberá uma proposta de emprego melhor, e assim decidiu que iria para o centro, já que a saúde da minha prima já estava melhor, e não tinha uma recaída a meses, e Deus sabe como aquele emprego era importante para ela, então não foi difícil tomar essa decisão, mas foi a que ela mais se arrependeu, as vezes as decisões mais fáceis, são no fim a que deveríamos ter pensado melhor.

— Vai ficar tudo bem Belly... — Minha mãe dizia para garota desmaiada, eu sabia que aquilo era para conforta-lá, pois se a Bel morresse, então nenhuma garota Abbot se perdoaria outra vez.

— Belly, eu te amo, eu preciso de você, escute aqui, eu preciso de você! — Os soluços não me deixaram dizer mais nenhuma palavra.

— Ellie. — Ouvi ela me chamar, mas algo estava errado, muito errado.

— Belly? — Isso não acontece assim, ela não fala comigo, ela simplesmente não diz nada, apenas...

— Edmundo está de volta! — Acordei assustada, era Lúcia e eu não estava na Inglaterra, e sim em Nárnia, já fazia um ano desde que isso aconteceu, desde que ela se...

— Tudo bem? Terra chamado Ellie. — A garotinha continuou a tentar a me acordar e sem querer interromper meus pensamentos.

— Hã, tudo sim Lu. — Falei meio forá de mim, enquanto passava as mãos pelos meus olhos, só mais um pesadelo, flashback, essas coisas acontecem, fica calma El...

— Edmundo está de volta! — A pequena repetiu, a frase que tinha me feito acordar, mas eu não tinha me ligado do que realmente estava acontecendo.

— Edmundo?! — Falei entusiasmada, apesar de tudo que haviam falado dele, e tudo que ele tinha feito, eu estava ansiosa para conhecê-lo, o mais rápido possível, ele era quase uma lenda.

— Sim, Aslan está conversando com ele, mas logo virá nos ver!

— Vem! Vamos nos arrumar! — Disse puxando a mão dela. — Tem que me apresentar esse pestinha.

Observavamos Ed conversar com Aslan na colina, eu estava com os outros irmãos esperando ele, não podia se apressar uma conversa como aquela, era óbvio, mas eu estava ficando impaciente

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Observavamos Ed conversar com Aslan na colina, eu estava com os outros irmãos esperando ele, não podia se apressar uma conversa como aquela, era óbvio, mas eu estava ficando impaciente.

— Ellie? — Pedro chegou perto de mim, fazendo Susana e Lúcia se afastarem um pouco, ele era um ótimo amigo para mim, mesmo quando eu me sentia meio avoada por sua causa, as vezes sentia que estar ao lado dele podia ser realmente bom.

— Hum?

— Lu comentou comigo que você estava meio aflita quando acordou. — Só tinha um porém, ele não me conhecia realmente. — Você estava bem?

— Só a minha mente, sendo ela mesma, sabe? Pesadelos. — Falei, ele não precisava saber sobre a minha prima morta, não agora.

— E como foi?

— Olha, Edmundo está vindo! — Disse mudando de assunto repentinamente, ótimo timing Ed.

A primeira a tomar alguma atitude foi Lúcia, ela correu até o irmão e o envolveu em um abraço, naqueles fortes que consertam até as mais machucadas das almas. Susana não demorou muito até se manifestar:

— Está bem? — Perguntou enquanto envolvia o seu irmão em um abraço.

— Um pouco cansado. — Respondeu com um sorriso meio triste.

— Foi uma longa viagem. — Me coloquei no meio da conversa. — Hã, prazer Ellise Abbot ou só Ellie, ou El, Abbot, quer dizer, como preferir. — Falei com a mão estendida, pude escutar o riso dos demais Pevensies atrás de mim.

— Ed, prazer. — Apertou minha mão e abriu um sorriso maior para mim.

— Escutei muito sobre você. 

— Queria dizer o mesmo. — Ele deu os ombros.

— Desculpe por isso, falei, falei e não falei nada. Eu conheci eles, no dia que ganhamos presentes do papai noel. — Ele olhou para trás e os outros apenas confirmaram.

Eu lembro que quando ultrapassei a porta daquele sótão atrás da minha bola perdida e acabei parando aqui, eu fiquei em dúvida sobre o país, mas ao ver o papai noel, castores e três crianças ganhando armas, disse a mim: "Que mal um lugar com neve, papai noel, animais falantes e armas, pode ter?"

Foi assim que eu conheci eles e ganhei um livro estranho (muito estranho) do bom velhinho. Vamos ser sinceros, que tipo de doador de brinquedos dá um livro com palavras sem sentindo a uma garota de quinze anos? Aparentemente ele.

— Papai Noel? Isso parece muita coisa. — O menino respondeu.

— Deveria dormir. — Pedro se intrometeu, e o garoto apenas assentiu, isso tinha sido meio inconveniente, ele estava esperando obviamente um abraço, ou algo mais significante. — E Ed tente não se afastar. — Menos pior.

 — Menos pior

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𝕯𝖊𝖆𝖗 𝕹𝖎𝖌𝖍𝖙𝖒𝖆𝖗𝖊𝖘| 𝕻𝖊𝖙𝖊𝖗 𝕻𝖊𝖛𝖊𝖓𝖘𝖎𝖊Onde histórias criam vida. Descubra agora