𝖙𝖗𝖊𝖘

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20 DE ABRIL, 1000NÁRNIA

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20 DE ABRIL, 1000
NÁRNIA

- As torradas não vão acabar, Ed. - Lúcia disse rindo do irmão.

Era manhã e estávamos acomodados em um piquenique, apenas nós, eu estava meio aflita por causa de outro dos pesadelos, mas desta vez se deu pelo dia que as crianças me chamaram de estranha na escola, eu sonhava com estas lembranças ruins regularmente, mesmo que devesse falar a alguém, eu sei que não posso preocupar outra pessoa com os meus problemas, tudo ficaria certo quando a gente governasse. Eles me contaram sobre a professia que dizia que seríamos reis e rainhas logo mais, e eu não podia estar mais ansiosa.

- Eles levarão mantimentos para viagem de volta.- Pedro se voltou a nós.

- Como? - Eu não havia entendido o que ele queria dizer.

- Vamos para casa? - Susana perguntou para o irmão, hã, casa? Como assim? Eu tinha acabado de chegar, eles tinham acabado de chegar.

- Vocês vão, prometi a mamãe que os manteria em segurança, o que não quer dizer, que eu não possa ficar e ajudar. - Ele estava preocupado, óbvio, e eu o entendia, mesmo mais nova que Belly, se soubesse o risco que ela estaria correndo, eu a mandaria para casa o mais rápido possível, em segurança, ele só os queria em segurança.

- Mas eles precisam de nós! - Lúcia falou tentando mudar a cabeça do irmão. - De nós cinco! - Dei um sorriso pequeno sem que ninguém notasse, era bom se sentir pertencente a algum lugar.

- Lúcia, é muito perigoso! Edmundo quase foi morto,e você quase se afogou.

- Mas e quanto aos outros Nárnianos? É justo isso com eles? - Perguntei, mesmo sabendo da provável resposta, mas em vez de um pequeno sermão de Pedro, houve o argumento de Ed:

- É exatamente por isso que temos que ficar, eu vi o que a feiticeira branca é capaz de fazer. - Ele falou angustiado e de olhar baixo, era de partir o coração. - Eu a ajudei, não podemos deixa-los sofrer.

- Nárnia precisa tanto de você quanto de nós, e eu te entendo, mas não podemos simplesmente deixá-los. - A mais nova dos irmãos falou e antes que alguém pudesse ter a chance de contestar, Susana como se colocasse um ponto se levantou:

- Por mim está decidido. Vou treinar um pouco. - Aos poucos todos eles saíram deixando apenas eu e o loiro que estava com a mão na cabeça como se pensasse.

- Se quiser conversar, eu estou aqui.

- Pelo menos você. - Ele falou com um sorriso pequeno.

- Sabe como são essas crianças de hoje em dia, agem como adultos, mas logo voltam para o ninho da mãe. - Disse para ele, tentando aliviar o clima.

- Espero que logo, essa mãe aqui, está preocupada.

- Tenho uma notícia triste passarinha, eles acabaram de levantar voo, talvez, quando quebrarem o bico, eles voltem.

- Não gostaria que quebrassem, seria como arrancar as minhas penas. - Foi minha vez de fazer carinho em sua mão, ele estava tenso, e não queria que essa tensão se transformasse mais tarde em algo pior. - Desculpe... Você não deve entender.

- Na verdade, entendo sim. - Falei com um sorriso falso. - E você tem todo o direito e é totalmente entendivel você estar assim, eu estaria assim, e vai por mim, eles sentem o mesmo em relação um ao outro, mas a diferença é que a responsabilidade, não é deles.

- Acha mesmo?

- Eu já fui uma deles, e eu te juro, nunca tive tanta certeza de algo na minha vida. - Seu olhar meigo e grato me encheu de alegria e esperança, aquele olhar, podia dominar o mundo se quisesse, foi a primeira coisa que eu notei nele, e agora, a única que fazia sentido.

- Queria que me contasse mais sobre você, sabe essa sua parte.

- É complicada. - Disse apenas isso, ele soube que era um aviso para parar por aí. - Talvez em outro momento.

- É, talvez.

- Mas por enquanto, temos algo se chamado megera branca para combater.

- Megera? - Pedro me perguntou rindo da minha forma de falar.

- É, megera. Aquilo ali não é uma boa feiticeira nem de longe.

- O que é uma boa feiticeira na sua concepção?

- Qualquer uma que o poder é mais do que transformar alguém em pedra através de uma varinha mágica que parece mais uma bengala.

- Ela é provavelmente mais do que isso.

- Se ela é, por qual motivo não se mostra? - Ele simplesmente sorriu e empunha-lou sua espada.

- Vamos Abbot! Quero ver o quão boa é em um duelo.

- Melhor do que você! Pode ter certeza! - Falei entusiasmada ao seu lado.

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𝕯𝖊𝖆𝖗 𝕹𝖎𝖌𝖍𝖙𝖒𝖆𝖗𝖊𝖘| 𝕻𝖊𝖙𝖊𝖗 𝕻𝖊𝖛𝖊𝖓𝖘𝖎𝖊Onde histórias criam vida. Descubra agora